08/03/2019
Braço do Norte foi a cidade que fechou nosso roteiro pela Serra Catarinense, e é destaque nesta edição do City Tour. Vamos conhecê-la?
COMO CHEGAR
Para quem parte de Porto Alegre, embora tenha que rodar 355km para chegar na cidade, pode começar o percurso pela Freeway (BR-290). Serão 100km até a cidade de Osório, e mais 220km pela BR-101, até a cidade catarinense de Tubarão.
Dali até Braço do Norte serão mais 35km, metade deles à ser rodados pela SC-370, até Gravatal e a outra metade pela BR-475.
Já o catarinense que parta de Florianópolis terá várias opções de trajetos. O mais rápido, embora mais longo (175km), poderá ser feito pela BR-101, até a cidade de Tubarão, e o resto como narrado anteriormente.
Mas poderá também seguir serra acima a partir da cidade de Palhoça, devendo então rodar pela BR-282, até Santo Amaro da Imperatriz, e depois pela SC-435, passando por José Bonifácio, Rio Fortuna e Braço do Norte. O total à ser percorrido nessa hipótese será de 156km.
Para os demais aventureiros que desejem chegar à Grão Pará, a melhor opção será seguir viagem levando em conta as duas capitais mencionadas.
HISTÓRIA
A ocupação do vale onde repousa a cidade se deu com a abertura de um caminho para os tropeiros do Planalto Serrano, até o Porto de Laguna, em 1773. Antes era habitado por vários povos indígenas.
Já a colônia que deu origem a cidade de Braço do Norte teve seu começo em 1874, com 52 família alemãs que se radicaram por lá oriundas de seu país de origem.
Braço do Norte, nos seus primórdios, não foi uma colônia oficialmente estabelecida com incentivos imperiais, já que cada colono pagou pelo seu pedaço de terra.
Como cidade devidamente emancipada tem apenas 63 anos de existência e a data de sua instalação foi o dia 22 de outubro de 1955, desmembrada da cidade de Tubarão/SC
A CIDADE
Hoje a cidade é uma das mais populosas do estado e com uma boa infraestrutura, dividida entre seus aproximadamente 32mil habitantes.
Com ruas largas, planas e perfeita simetria, transmite-nos um aspecto de cidade praiana. No entanto o mar mais próximo está na cidade de Laguna, a 60km de lá.
Passamos a noite em Braço do Norte recompondo-nos do desgaste do roteiro que fizemos pela Serra do Rio do Rastro e da Serra do Corvo Branco e, depois de nos acomodarmos no Costa Nobre, um bonito e confortável hotel no centro da cidade, fomos em busca do nosso jantar.
As opções eram muitas mas não tínhamos tempo para ficar procurando, já que estávamos de barriga vazia desde a hora do almoço, em Bom Jardim da Serra, e do doce, em Urubici.
Não rodamos mais que dois ou três quarteirões e encontramos um restaurante perfeito para o que propúnhamos, todo trabalhado em madeira e comandado por um uruguaio: o Cabana Pizzaria Grill, na esquina com a Rua Ver. Francisco Sombrio, esquina com a Av. Nereu Ramos.
Sentamos perto de um dos aquecedores da casa, dado ao frio intenso, e acabamos reconhecidos por uma família que costumava frequentar o ambiente.
Conversa vai e conversa vem, chegou nosso petisco muito recomendado por todos: farofa especial, coração de frango e fritas. Era o que desejávamos para aquele fim de noite e, é claro, acompanhado por uma cerveja gelada.
Mesmo depois de termos degustado nossa refeição permanecemos na casa conversando com os novos amigos, e imaginando como as crianças comeriam um lanche daquele tamanho.
A noite foi tranquila no terceiro andar do hotel, com bonita vista para o Rio Braço do Norte, que circunda todo o centro da cidade, ziguezagueando para lá e para cá.
O dia seguinte seria marcado pelo nosso retorno, mas não tivemos pressa alguma de levantarmos, de tomarmos nosso café da manhã e de prepararmos nossa moto e tralha para a viagem de volta.
Deixamos o hotel por volta da hora do almoço e antes de partirmos aproveitamos para conhecer a cidade, que tem poucos atrativos turísticos, a não ser o rio, as igrejas e algumas grutas sagradas, que são fonte de peregrinação de muita gente.
A Igreja Matriz do N. S. do Bonfim fica no centro comercial da cidade, na rua que é continuação da ponte sobre o Rio Braço do Norte e chegamos à ela exatamente com o repicar dos sinos ao meio dia.
Aproveitamos a hospitalidade da cidade para almoçarmos levemente antes de deixa-la e, por volta das 14h já estávamos em direção de São Ludgero, fechando o círculo em volta da Serra de São Joaquim e seguindo depois para Tubarão, nas margens da BR-101 que nos traria de volta à capital paulista.
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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