Ainda em terras mineiras, nesta edição do City Tour trouxemos ao leitor amigo a bela e progressista cidade de Cachoeira de Minas. Vamos conhecê-la melhor?
HISTÓRIA
O ano de 1882 marca a criação da Freguesia de São João Batista das Cachoeiras, que deu origem a atual cidade de Cachoeira de Minas, desmembrada de Pouso Alegre em 1923.
A região já era visitada anteriormente por bandeirantes e a ocupação de seu território ocorreu por volta de 1853, por Inácio da Costa Rezende, quando fixou moradia na denominada Fazenda Cachoeira.
No primeiro dia do ano de 1854 o fundador promoveu a inauguração de uma capela consagrada a São João Batista, com a celebração da primeira missa na localidade.
A CIDADE
Pela população, que beira aos 12 mil habitantes, Cachoeira de Minas poderia ser classificada como uma típica cidade interiorana, porém, numa boa vista d’olhos de sua área urbana, vemos uma mini metrópole nela estampada.
Embora existam muitas casas antigas e ruas em paralelepípedos na área central, destacam-se vários arranha-céus modernos e um centro comercial bastante diversificado.
A topografia urbana mostra aclives e declives bem acentuados e uma cidade bem compacta, com apenas um bairro “desgarrado” do centro histórico e na outra margem do Rio Sapucaí-Mirim.
De curioso temos que a cidade ostenta o título de ter a maior fogueira de festa junina do Brasil, evento folclórico mais difundido por lá e de utilidade discutível, ante a natureza do evento junto ao meio ambiente e a fuligem possivelmente expelida no ar nessas ocasiões.
ECONOMIA
As atividades agropecuárias, com ênfase na cafeicultura, geram a receita principal de Cachoeira de Minas.
Poucas industrias ajudam na renda municipal e a gerar empregos aos moradores de lá, vez que o setor comercial, ainda que bem distribuído, é acanhado para suas necessidades.
IGREJA MATRIZ
Sediada numa área correspondente a duas quadras no centro da cidade, o templo ocupa um terço desse terreno, sendo o restante destinado a uma bonita praça ajardinada.
Um pequeno calçadão numa das margens do jardim expande o logradouro, numa obra de arquitetura de grande beleza. É nesse trecho que está situado o Clube Literário e Recreativo da cidade.
A Igreja Matriz, consagrada a São João Batista, tem torre única central e ganhou ares de modernidade com o tempo, tanto na parte externa, como na interna.
Seu carrilhão centenário foi objeto de tombamento pela Prefeitura local, dado a sua importância cultural para a cidade.
TURISMO
Embora o município disponha de hotéis e boa infraestrutura para alimentação, o turismo na cidade restringe-se basicamente ao cultural.
Para os mais radicais, os trechos por estradinhas rurais de bike ou em trekking, ou os acessos rústicos para as Serras da redondeza, em direção de Santa Rita do Sapucaí, ao norte, ou às Serras Careca e Monte Belo, ao sudoeste, é o que se tem a fazer por lá.
Para os mais conservadores a visita ao município pode proporcionar espetáculos públicos como apresentações de escolas de música e corais, ou, ainda, ver a fogueira gigante queimando em noites de festas juninas. (ver calendário antes)
NOSSA VIAGEM
Fomos conhecer a cidade pelo convite de uma nossa leitora, quando estávamos em Ouro Preto, quase retornando para a capital paulista.
RODANDO EM CACHOEIRA DE MINAS
ASSISTA AO VÍDEO
Voltando pela Fernão Dias, contornamos em Pouso Alegre e retomamos o trecho depois de passarmos por Conceição dos Ouros, Paraisópolis e Consolação, com o último trecho até Cambuí ainda em terra, mas em estado de pavimentação, conforme o leitor poderá conferir neste outro vídeo:
CONSOLAÇÃO X CAMBUÍ (AINDA POR TERRA)
Foi em Cachoeira de Minas que paramos para nosso almoço, nas imediações da praça principal, e aproveitamos para rodar pelas ruas da cidade, tendo dela uma visão privilegiada a partir do “Santo Cruzeiro”.
COMO CHEGAR
Para o visitante que vier de Belo Horizonte o melhor caminho será pela BR-381 (Fernão Dias), até a cidade de Pouso Alegre, seguindo então à esquerda em direção de Santa Rita do Sapucaí, mas derivando antes a direita, rumo a Cachoeira de Minas. O percurso terá 412 km.
Já para o paulista da capital o percurso será bem menor, de apenas 225 km, que poderão ser percorridos também pela Fernão Dias, até a cidade de Pouso Alegre, seguindo então para a direita, rumo a Santa Rita do Sapucaí, e daí em diante procedendo igual acima.
Para visitantes de outras localidades a sugestão é a busca por um bom guia rodoviário.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
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