15/02/2020
Poucas cidades no mundo tem o privilégio de ter uma bacia hidrográfica tão rica e tão cheia de encantos como Prudentópolis, com mais de uma centena de cachoeiras devidamente catalogadas, muitas delas com mais de cem metros de altura. Vamos conhecer tudo isso?
SALTO SÃO JOÃO = 84m
Localizado numa Unidade de Conservação de proteção integral, a 22km da cidade, tem como nome oficial Monumento Natural Salto São João.
O parque onde fica o Salto São João é administrado pelo Instituto Ambiental do Paraná, em parceria com a Prefeitura, possuindo uma ótima infraestrutura para recebimento de visitantes, com estacionamento pavimentado, recepção, sanitários, anfiteatro, pequena lanchonete e área de lazer.
Para ver o Salto o visitante terá duas opções: a primeira é caminhando por um trapiche de madeira de poucos metros, até chegar num mirante bem estruturado, com bancos para descanso e gradil de segurança.
Nesse percurso há possibilidade de acesso quase irrestrito, até para pessoas com necessidades especiais, que terão igualmente uma visão panorâmica do Salto, em todo o seu esplendor.
A segunda opção leva-nos até outro mirante, esse na cabeceira do Salto. O Acesso se dá por uma pequena trilha de terra e cascalho, de aproximadamente 1,2km de extensão, com nível de dificuldade bastante suave.
Nesse mirante poderemos contemplar o Salto bem de perto, logo acima de onde suas águas se precipitam para seguir seu curso, até desembocar, logo a frente, no Rio Ivaí.
Para se chegar até o Salto São João não há qualquer dificuldade. Todo o trajeto é pavimentado, quer pelo bom asfalto da Linha Paraná, quer pelo calçamento em pedras da Linha Antonio Olinto.
Em nosso caso tivemos alguma dificuldade para chegarmos lá, por causa das fortes chuvas e da Linha ainda não ter sido calçada por completo no dia de nossa visita.
A visitação é gratuita, sempre entre as 9h e as 16h, mas há necessidade de agendamento para visitas de grupos. Nas terças-feiras o Parque permanece fechado para manutenção.
Contatos: (42) 3908-1105 ou infotur@prudentopolis.com.br
SALTO SÃO FRANCISCO = 196m
É o Salto mais importante do Paraná, não só por ser o mais alto do estado, mas também pelo grande volume de água normalmente jorrada cânion abaixo, numa beleza indiscutível para quem vê.
O que impressiona o visitante, também, são os imensos paredões que formam o cânion ao longo do Rio São Francisco.
Por falar nesse rio, é bom lembrar que, poucos metros antes desse grande Salto de 196m de altura, suas águas passaram por outro Salto (Salto dos Cavalheiros), esse com altura de 12m.
O Salto de São Francisco está localizado em área de fronteiras municipais disputadas por Prudentópolis, Turvo e Guarapuava.
Embora os mapas mostrem o domínio geográfico em favor de Prudentópolis, Guarapuava se antecipou na construção e administração do Parque que dá acesso ao Salto e a pendenga desenrola na Justiça.
Enquanto isso acontece verificamos que Guarapuava pavimentou a via secundária até as proximidades do Parque, mas não se atreveu de estender a benfeitoria até o Parque, propriamente dito.
Prudentópolis, por sua vez, ainda está ensaiando calçar o trajeto até o Salto de São Francisco, (Linha Vista Alegre) que segue pela Serra da Esperança com muitos trechos íngremes, sendo que nos dias atuais é necessário boa disposição e veículo apropriado para se chegar até lá.
Turvo, por sua vez, parece não ter pretensões de domínio sobre a área, mas, de qualquer forma, mantém acesso em terra batida até o local.
A distância de Prudentópolis até o Salto São Francisco é de 50km, hoje com 15km de bom asfalto, pela Linha Ivaí, e o restante ainda em terra batida e cascalho, pela Linha Vista Alegre.
Muitos turistas preferem seguir até lá pela cidade de Guarapuava, garantindo que não terão problema algum com a pavimentação do percurso, ainda que aumente bastante a distância para ser percorrida.
No Parque que abriga os Saltos “dos Cavalheiros” e “São Francisco” há uma boa infraestrutura para receber os visitantes, embora muito mais singela que a encontrada no Salto São João.
Há, à disposição do visitante, amplo estacionamento em grama, lanchonete, sanitários, segurança e playground. Há, também, trilhas de acessos delimitadas, mas com marcações imprecisas. A vantagem é que não se paga nada para entrar e usufruir do Parque Municipal São Francisco da Esperança.
Seguindo as marcações das trilhas pode-se chegar, em poucos metros, até o Salto dos Cavalheiros, ou, em outra direção, ao mirante improvisado do Salto São Francisco.
Por uma outra trilha com trapiches e escadas em madeira, podemos chegar até a cabeceira do Salto São Francisco e, se quisermos burlar um pouco a segurança, que nem se importa muito com isso, é possível nadar numa piscina natural exatamente no topo do Salto. Não é recomendado, mas muita gente faz e até nós nos arriscamos um tiquinho.
Mas o percurso mais apreciado por lá, pelo menos para quem adora aventuras assim, é a trilha até a base do Salto São Francisco. A trilha tem 4km de extensão e, caminhar por ela significa descer 4km e subir outro tanto de volta.
Apesar da longa distância a trilha é companheira, só mostrando alguma dificuldade já lá embaixo, por causa das pedras, dos barrancos e dos escorregões possíveis. Não esqueça de levar água e de algo para comer, é importante.
Também é importante ir preparado com sacos plásticos extras, se porventura levar algum equipamento eletrônico que não possa molhar. Em alguns dias a neblina formada pela queda das águas deixa tudo muito úmido.
Em nossa visita nem pudemos usar o drone por causa da grande condensação de água formada no cânion, e pela chuva fina que teimava em cair, logo nas proximidades do poço formado pela queda das águas.
A subida de volta pela trilha pesa um pouco nas costas de pessoas de mais idade, como é nosso caso, mas nada que algumas paradas providenciais e uma garrafinha com água pura não ajude.
SALTOS: SÃO SEBASTIÃO e MLOT = 126m
Eles estão localizados um em frente ao outro, cada qual despejando suas águas num penhasco de 126m de altura.
O Salto São Sebastião, por onde temos o acesso até o cânion, é o que tem maior volume de água e que, desde antes de sua precipitação, já proporciona belas quedas d´água, gruta e lugar para lazer.
Para conhecermos bem os dois Saltos nada melhor que nos embrenharmos nas trilhas. A primeira delas, de poucos metros e sem qualquer dificuldade, leva-nos a cabeceira do Salto de São Sebastião; já a segunda, mais difícil e perigosa, com cerca de 1,1km de extensão e trechos muito íngremes, leva-nos até a base da cachoeira, onde podemos ter uma visão privilegiada e simultânea dos dois Saltos..
Além dos aventureiros das trilhas, o local também é procurado para a prática de rapel e canyoning, já que corredeiras são formadas no cânion.
O acesso até os dois Saltos, a partir da cidade, é feito inicialmente pela Linha Ivaí, que tem início junto a BR-373, na Vila Iguaçu, num percurso de 15km, e depois mais outro tanto, agora pela Linha Paraná, essa calçada em pedras irregulares.
A propriedade é particular e a visitação permitida entre as 9h e 16h, mediante a taxa simbólica de R$ 10,00, que ajuda na manutenção das trilhas, já que a fazenda vive da agricultura.
Lá também é possível pernoitar em quartos simples, mas bem arrumados, bem como tomar refeições feitas pelas proprietárias da fazenda, que gentilmente nos atendem e “estendem” conversa conforme o interesse dos visitantes.
No nosso caso estendemos bem as conversas, que por sinal estava para lá de animada.
Contato: (42) 99930-2175
SALTO SETE = 96m
Numa outra propriedade particular que explora a agricultura, essa na Linha Nova Galícia e a 16km do centro de Prudentópolis, vamos encontrar o Salto Sete, encravado na mata nativa e jorrando suas águas a 96m de altura.
Para atender aos visitantes com algum conforto e segurança, foi construído no local uma confortável recepção com sanitários, estacionamento amplo e até venda de bebidas e alguns tipos de alimentos energéticos.
Quem nos atendeu foi um guri de seus 12 anos de idade, muito gentil e prestativo, que tenta ajudar os visitantes como pode. O valor da taxa de ingresso também é R$ 10,00, sem tempo para a permanência no dia.
Se nas grandes cidades o menor tem dificuldades para encontrar trabalho, lá são estimulados desde cedo e, tem mais valor aquele que não nega serviço.
O Salto Sete foi inserido recentemente nos projetos turísticos da cidade, dado a falta de interesse dos proprietários da área em destiná-la à visitação, por causa da grande lavoura ali existente.
Mas o bichinho do turismo deve ter contagiado os proprietários, pois lá também passou a funcionar uma pousada privilegiada, bem na cabeceira do Salto e com ótima infraestrutura para o hóspedes, que têm algumas regalias extras em comparação com os visitantes avulsos.
A queda d´água principal, embora alta, tem pouco volume de água. Antes da precipitação dessas águas cânion abaixo, há um belo parque bosqueado com várias pequenas cachoeiras que antecedem ao Salto maior, além de uma área de lazer aos visitantes.
Por lá também existe a possibilidade de chegarmos até a base do Salto, porém não se iluda o aventureiro: o trecho é de pouco mais de 1km, mas muito íngreme e boa parte dele dependente da ajuda de cordas dispostas pelo caminho.
Evidentemente aceitamos a parada e lá fomos nós no pior horário possível: fim de tarde. Como o local fecha as 17h fizemos o trajeto na correria, mas mesmo assim só chegamos de volta ao abrigo bem depois desse horário.
Já sabíamos, de antemão, que a trilha era “braba”, mas seguimos mesmo assim os percalços do caminho, aceitando toda a dificuldade. O espanto ocorreu quando, de inesperado e já depois de muito sufoco, lemos uma placa indicando que, dali em diante, a trilha seria “difícil e perigosa”.
Como assim? Já não estava difícil até agora? Mas não havia à quem reclamar e lá fomos nós, nos esticando nas cordas e nos pneus recentemente colocados e ainda fofos, mais piorando do que ajudando naqueles precipícios todos.
Depois de muitos ziguezagues, pedras e mais pedras, chegamos na base do Salto com um sobressalto extra. Saindo do meio das pedras, em disparada, um quati gigante passou por nós sem rodeios, assustando-nos pela inesperada aparição.
Depois do descanso merecido e rápido lá embaixo, retornamos montanha acima com metade da língua para fora.
Contato: (42) 99840-7777
AS CACHOEIRAS GIGANTES
CACHOEIRA PEREHOUSKI = 7m
Para quem vê a altura dessa Cachoeira, em comparação com as demais de Prudentópolis, pode imaginar que o passeio até aqui não vale a pena. Estão muito enganados e vamos mostrar o motivo.
Está localizada no curso do Rio Barra Bonita, que passa no centro de uma das propriedade particulares das mais visitadas atualmente em Prudentópolis, devido às suas características peculiares.
A Cachoeira e seus atrativos geológicos estão localizados a 25km do centro da cidade, sendo os primeiros 15km pela Linha Ivaí, em bom asfalto, e o restante pela Linha Paraná, com calçamento em pedras irregulares.
O motivo de tanto respeito pela propriedade? A Cachoeira e seu entorno fazem parte do Recanto Perehouski, onde nos hospedamos para produzirmos esta matéria, que é composto por Camping, Pousada, Área de Lazer em finais de semana, Restaurante típico ucraniano sob reserva e Conveniências, muitas delas com receitas ucranianas.
Quem comanda essa maravilha? Dona isabel, viúva do finado Adolfo, hoje ajudada pela sobrinha e seu esposo: Sandra e Sandro.
Devido a tantos afazeres entre as inúmeras cachoeiras de Prudentópolis, reservou-nos a sorte visitar exatamente num dia chuvoso as quedas d´água de onde estávamos hospedados.
E lá fomos nós assim mesmo. Com a câmera fotográfica protegida com uma capa e uma Gopro nas mãos, seguimos mata adentro com um escorregão aqui, um tropeção acolá, etc.
Ainda não tínhamos conhecido toda a área do Perehouski e a oportunidade surgiu, embora em má hora, pois não pudemos aproveitar das piscinas naturais, da ducha nas costas, etc.
Embora com o dia chuvoso e escuro, não recuamos um tiquinho sequer ao galgarmos cada recanto do Recanto (desculpem o trocadilho). Sobe daqui, desce de lá e, finalmente, a bela Cachoeira.
Placas de avisos não faltam aos imprudentes e desatentos, de modo a evitar acidentes indesejados que prejudicam tanto os que sofreram os ferimentos, quanto aos que viram tais cenas.
No retorno achamos uma trilha na mata e resolvemos segui-la, embora estivesse em direção oposta ao da volta. Grande coisa, estávamos em casa, esqueceram?
Subimos e descemos uma apertada trilha na mata sem qualquer indicação, mas não desistimos: se a trilha existe é porque vai a algum lugar. Então, não estamos perdidos.
Seguimos a trilha pela mata sem parar até chegar a vez da descida, essa para o Cânion Barra Bonita. Agora foi um pega para capar. Escorregava-se a todo momento mas, enfim, chegamos.
Estávamos no leito do Rio Barra Bonita que, caprichosamente, esculpiu na pedra um conduto para suas águas. Seguindo por dentro do rio retornamos até a Cachoeira Perehouski, onde estávamos tempos atrás.
Desta vez seguimos realmente de volta para nossa barraca. Depois de um bom banho quente e roupas secas, demos um “passeio” até a sede do Recanto para curtirmos uma guloseimas antes de dormirmos.
Contato fone 42-3446-3329 (Isabel ou Sandra)
SALTO MANDURI = 34m
O Salto Manduri fica no curso do Rio dos Patos, o maior da cidade, e tem uma queda d´água que mede cerca de 100m de largura entre as margens do rio, e uma queda de 34m em relação sua cabeceira.
Em seu entorno há o Recanto Rickli, um dos lugares de lazer mais bonitos da cidade, com infraestrutura completa para atendimento aos visitantes, porém, com suas atividades suspensas durante nossa visita.
O Salto Manduri é a cachoeira mais próxima do centro de Prudentópolis (12 km). Chega-se a ele pela BR-373, em direção de Ponta Grossa, entrando-se a esquerda logo após a ponte sobre o Rio dos Patos.
Como não tivemos acesso direto até a Cachoeira, pusemos para trabalhar nosso mavic e obtivemos as imagens aéreas que você vai poder conferir com exclusividade, no vídeo que está nesta matéria. Confira lá.
SALTO RIO BRANCO = 64m
O Salto Barão do Rio Branco, com seus 64m de altura, também fica no curso do Rio dos Patos, 1 km depois do Salto Manduri, tendo o mesmo acesso a partir da cidade de Prudentópolis.
O grande volume das águas do Rio dos Patos proporciona uma vista privilegiada do Salto até o grande poço que se forma em sua base.
Embora localizado em propriedade privada, é permitida a visitação sem cobrança de taxas, tanto pelo mirante em sua cabeceira, quanto até sua base, por meio de uma escadaria metálica com mais de 400 degraus.
Tanto o Salto Manduri como o Salto Rio Branco fazem parte do projeto “Dois Saltos”, com o objetivo de produção de energia elétrica usando um túnel subterrâneo ao lado do rio (entre os dois saltos), obviamente fazendo diminuir o volume deles em pouco tempo, uma vez que a construção Usina já está em andamento.
A ideia é fazer parte da água do Rio dos Patos ser desviada para um túnel e nele seguir por 2km até as turbinas, que serão instaladas depois do Salto Rio Branco
SALTOS GÊMEOS = 100m
Estima-se que os Saltos tenham mais de 100m de altura cada um deles, mas sem acesso permitido por encontrarem-se em propriedade particular de empresa de grande porte.
Para aprecia-los basta dar uma paradinha na estrada de pedras, pertinho do Recanto Perehouski (Linha Paraná), por exemplo, e dar uma olhada atenta em direção oeste. Lá estarão eles, estupendos, pendendo de uma muralha de pedra que divide a cidade de Prudentópolis de Guarapuava.
Para quem estiver na Serra da Esperança, na Linha Vista Alegre, indo ou vindo do Salto São Francisco, essa imagem será ainda mais bela e intensa, pois estará bem mais perto dos Saltos.
Pelo que descobrimos, os dois Saltos gêmeos têm nomes próprios: Salto Fazenda Velha e Salto Barra Grande. Cada um deles é fruto de um rio diverso que, por caprichos da natureza, despencam-se bem pertinho um do outro.
Embora com acesso proibido, a chegada aos saltos depende de quase 63km de trajeto, parte deles pela Rod. BR-373, até as proximidades do posto de combustível RodOil, e o resto montanha adentro.
Para ilustrar nossa matéria fizemos uma fotografia a longa distancia, usando da teleobjetiva da nossa câmera. Nem pudemos mandar o drone até lá, pois as muralhas estavam além das possibilidades de voo do mavic, que é de apenas 8km.
RPPN NINHO DO CORVO
O empreendimento se apresenta como Reserva Particular do Patrimônio Natural Ninho do Corvo. Possui uma área de 10,55 hectares de preservação permanente com 8 quedas d’água, algumas passiveis de visitação pública e outras somente com visitas agendadas e guiadas.
De todos os lugares que visitamos em Prudentópolis, justamente este, com esse título pomposo, foi ao nosso ver o mais “comercial” de todos, com salgados valores para visitação e uso de seus acanhados equipamentos, como a tirolesa, por exemplo.
Para aqueles que estão com crianças pequenas; têm dificuldades nas aventuras mais radicais na mata; ou, para aqueles que tem receios dos mais diversos com um meio que não conhecem (a mata), a opção deve agradar em cheio.
A propriedade do Ninho do Corvo segue contígua a propriedade do Recanto Perehouski. Lá, quando mostramos o fim da propriedade, com a placa indicativa, estávamos mostrando exatamente o começo das cachoeiras do Ninho do Corvo.
O Ninho fica a 26km do centro de Prudentópolis, sendo os primeiros 15km pela Linha Ivaí, em bom asfalto, e o restante pela Linha Paraná, com calçamento em pedras irregulares.
Contato: (42) 99113-5433
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