03/08/2018
Nesta edição de nossa coluna CITY TOUR, estivemos na pequena cidade de BURI, capital da amizade, que fica no sudoeste de São Paulo, a 270km da capital.
Para se chegar até lá, partindo de São Paulo, o melhor caminho é a Rodovia Raposo Tavares (SP-270) e depois derivando a esquerda pela SP-189, na cidade de Campina do Monte Alegre.
Para quem partir de Curitiba a opção mais divertida é subir pelo Rastro da Serpente, até a cidade de Capão Bonito, e depois percorrer mais 40km até lá. Ao todo percorrerá cerca de 310km.
HISTÓRIA
Fundada em 1792 por portugueses naturais dos Açores, teve sua primeira igreja construída no ano de 1885, consagrada a São Roque, santo padroeiro de lá.
Seu primeiro nome oficial foi Porto do Apiaí, mas seu nome atual só veio em 1907, quando foi elevada a condição de Distrito de Faxina, atual Itapeva. Somente se tornou cidade em 1921.
Buri tem participação no episódio por muitos descritas como a “maior batalha da América do Sul”, embate da Revolução constitucionalista de 32, com 6 mil soldados federais contra mil constitucionalistas.
O tráfego intenso de trens naquela época fez surgir em Burí, além da Estação Ferroviária, ramais secundários com a finalidade exclusiva de transportar lenha para abastecimento das locomotivas, já que não havia mais madeira para ser cortada ao longo dos trilhos principais e o consumo era alto.
A indústria madeireira ainda tem suas garras na cidade com perto de 30 serrarias, senão cortando a mata nativa, hoje inexistente, mas os inúmeros hectares de madeira de reflorestamento.
Nas demais áreas rurais da cidade o cultivo de cereais, hortaliças e a pecuária, acrescentando o atual cultivo de laranjas, complementam a receita do município.
A CIDADE
São aproximadamente de 20mil burienses que ocupam a cidade relativamente pequena em sua região urbana, lembrando da vasta comunidade rural espalhada pela municipalidade.
A área da cidade de Buri é ricamente irrigada por uma vasta gama de rios, sendo o maior e o mais importante deles o Rio Paranapanema. Já o Rio Apiaí Guaçu corta toda a cidade, inclusive o perímetro urbano, e ainda recebe águas do Rio Apiaí Mirim. Mas existem ainda mais rios e ribeirões na cidade.
Por falar em rios, ribeirões e riachos, a cultura aquática da cidade levou a cidade a construir um parque temático inusitado, pelo menos para quem está em pleno interior do Estado e longe de qualquer orla marítima.
O PARQUE DO TUBARÃO
Um imenso tubarão de cimento tem seu próprio parque na região central da cidade, ao lado do Rio Apiaí Guaçú. Construído em área verde, tem pistas de caminhada e espaço de sobra para uma diversão sadia tanto da criançada quanto para pessoas de qualquer idade.
O ponto alto do empreendimento, entretanto, é o lago artificial bem junto da portaria, onde um imenso tubarão, feito em cimento armado, posa de boca aberta aguardando o visitante adentrar garganta adentro, rente a seus afiados dentes.
Macabro? Não, muito pelo contrário. Divertido é o termo mais apropriado. O imenso peixe de 28m de comprimento, com uma boca de 4m, descansa numa pequena ilha ao lado das margens do lago, no qual se chega por uma simpática pontinha.
A obra artística, instalada no final dos anos 90, tem sanitários em seu interior e já serviu de lanchonete no passado. Hoje ainda está lá, toda imponente, mas dando sinais de desgastes do tempo.
O local é aberto aos fins de semana, tem entrada franca e é permitido pescar nesse lago, desde que o pescador esteja regularmente inscrito na Prefeitura. Para grande deleite desses pescadores de plantão, o lago é abastecido regularmente de peixes pela prefeitura.
A cidade também conta com o Parque dos Dinossauros, mas esse não fomos aconselhados a ir, dado a falta de segurança e estado precário de conservação de suas obras e instalações. Ficou a visita para outra oportunidade, quando estiver restaurado.
NOSSA VISITA
Estivemos por lá num dia bastante ensolarado e passamos uma tarde toda entre o Parque do Tubarão e o centro da cidade, onde almoçamos num lugar simples, mas com comidinha bem feita.
Contornando suas ruas percebemos que muitas delas, embora estreitas, tinham um canteiro central gracioso. Entra daqui, sai acolá e em pouco tempo chegamos até a antiga Estação Ferroviária hoje desativada, onde acontecia uma feira livre e havia muita gente na rua.
Seguimos novamente para o centro onde paramos para tomar um sorvete na Praça da Matriz, onde ouvimos muitas histórias sobre a construção do “tubarão”, do apego do povo a um antigo prefeito e do abandono do Parque da Capelinha, (Parque dos Dinossauros).
Depois de mais uma rodada pelas ruas quase desertas da cidade tomamos o rumo de casa, seguindo agora em direção da Rodovia Raposo Tavares.
UM VÍDEO TOUR EM BURI
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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