08/10/2017
Neste City Tour acabamos visitando a pequenina cidade de Corumbataí, no centro do Estado de São Paulo, quando por ela desviamos de um grande engarrafamento na Rod. Washington Luiz.
A viagem já tinha sido longa desde o Estado de Goiás e esperávamos chegar logo na capital paulista. Entretanto, por causa de um acidente envolvendo caminhões a pista da Washington Luiz ficou fechada por várias horas, no sentido interior/capital, e nem de motocicleta pudemos resolver o problema.
A princípio fomos caminhando entre os demais veículos parados, mas percebemos uma “campana” da Polícia Rodoviária multando os motociclistas que assim agiam, inclusive os milicianos já nos aguardavam de canetas em mãos, pois tinham percebido nossa presença de longe.
Em comboio com outras motocicletas e abrindo nós o caminho, atravessamos o canteiro central e retornamos, tentando desviar pela cidade de Corumbataí que estava a pouquíssimos quilômetros dali, segundo informações do piloto de uma V-Strom 1000 novinha em folha que nos acompanhou.
Seguimos ligeiros pois a tarde já ia alta e a noite não demoraria a cair. Ademais, era necessário abastecer a motocicleta e já estávamos devendo isso à ela há muito tempo. De onde estávamos até a sede do município seriam ainda cerca de 15km.
RODANDO EM CORUMBATAÍ
Chegando lá o pequeno grupo se desfez e ficamos sozinhos na cidade. Assim tivéramos a oportunidade de conhecer mais uma encantadora cidade e, embora não pudéssemos ficar lá por muito tempo, não iríamos perder a chance de conhecê-la.
Aproveitamos para percorrer suas poucas ruas já no crepúsculo, dando uma parada mais longa na Praça da Matriz e, depois, numa das lanchonetes da cidade que se mostrou convidativa aos nossos olhos famintos.
Com a moto abastecida, também nós precisávamos abastecer nossos estômagos e a pressa já tinha ido embora. Por mais que nos apressássemos agora, fatalmente chegaríamos no horário do rush na capital e não iria fazer diferença alguma.
Ficamos por lá cerca de duas horas e meia e deu para sabermos algumas coisas importantes do lugar, como por exemplo a época correta de sua fundação (1826) e não como erroneamente consta no site oficial da cidade.
Soubemos também que nos primeiros anos do século XX a meta do Governo Estadual foi vender pequenos núcleos de terras aos imigrantes europeus que estavam chegando, principalmente porque o núcleo já contava com Estação Ferroviária, prenunciando modernidade.
Foi também no início desse século que aconteceu a construção da Igreja Matriz de São José, mas a emancipação da cidade somente veio no ano de 1948. Hoje a cidade tem sua população estimada em pouco menos de 5mil habitantes, numa área de apenas 278km2.
Se entramos em Corumbataí “fugidos” e pela “porta da frente”, deixávamos agora o município pela “porta dos fundos”, rodando pequeno trecho de terra em direção da cidade de Rio Claro, evitando a Rodovia Washington Luiz pois não tínhamos notícias precisas sobre a liberação da pista.
No primeiro trecho dessa jornada e ainda no perímetro urbano da cidade, pudemos ver as ruínas da antiga olaria margeando o rio Corumbataí, o qual acompanhamos em boa parte do nosso trajeto até Rio Claro.
A noite já estava alta quando definitivamente deixamos as terras de Corumbataí, mas já antevendo nova visita à cidade, assim que passarmos novamente por aquela região.
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
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