17/07/2022
Nesta edição apresentamos a pequena cidade paranaense de Coronel Vivida, sediada no extremo oeste do estado e com uma infraestrutura de fazer inveja a muitas localidades maiores.
HISTÓRIA
Seu início remonta ao dia 14 de dezembro de 1954, quando o vilarejo de Barro Preto foi desmembrado da cidade de Mangueirinha, para se tornar a Coronel Vivida dos dias atuais, com pouco mais de 21 mil habitantes.
Mas a formação populacional de seus primórdios, nas primeiras décadas do século 20, não estavam fixadas onde hoje é a sede do município, mas em Jacutinga, atual distrito que fica a 10km a leste.
Seu primeiro nome, Barro Preto, se deu pela coloração do lodo formado pelos banhados da região, substituído posteriormente pelo apelido dado a um coronel da região que costumava expressar constantemente a frase: “que vida!”, em apologia positiva as belezas de lá.
Porém, contudo e entretanto, para mostrar a perplexidade da situação, tal coronel era gago de nascença e sua frase “que vida!” costumava sair “que vivi… vivi…vivida!”, daí vindo o nome Coronel Vivida.
Verdade ou não o nome do coronel era Firmino Teixeira Baptista e pode ser pesquisado pelo leitor amigo.
A CIDADE
O centro urbano de Coronel Vivida é relativamente plano, com seus logradouros públicos bem pavimentados e conservados, existindo grande facilidade de locomoção para os munícipes e visitantes.
Está localizada no entroncamento nas rodovias BR-158, que liga Chopinzinho a Pato Branco, com a BR-373, que parte de Ponta Grossa até o município.
Sua zona comercial é bem diversificada, mas um tanto acanhada, dependendo em muitos casos de seus vizinhos de mesmo porte, ou de uma pequena viagem até Ponta Grossa, com uma infraestrutura melhor elaborada.
RODANDO EM CORONEL VIVIDA
No entanto, sempre tivemos o prazer de ser bem atendidos em todas as vezes que passamos pela cidade, nos fartando em seus bons restaurantes, postos de combustíveis, etc.
A IGREJA DA MATRIZ
Na viagem que fizemos para esta matéria não pudemos ainda contar com o término das obras de reforma na majestosa Igreja Matriz de São Roque.
Diferente do que acontece na maioria das cidades, a Matriz não está localizada na área central do município, tampouco tem em sua volta a típica pracinha com árvores, coreto, chafariz ou bancos.
A paróquia onde está o templo de linhas modernas ocupa uma quadra inteira nas adjacências do centro comercial de Coronel Vivida, com acesso principal pela Rua Iguaçu, 480, mas também pela Rua Ubaldino do Amaral.
A área é tomada pela casa paroquial, o templo e um imenso espaço para atividades da paróquia, que ainda loca espaço para lojas comerciais diversas em seu piso inferior, que tem acesso pela Rua XV de Novembro.
LAGO MUNICIPAL
O vividense tem para seu lazer um bonito parque arborizado ao lado do Lago Municipal Arnaldo Wentz de Moraes, que fica a poucas quadras do centro da cidade e tem acesso gratuito.
O local ainda padece de algumas reformas, mas é de suma importância para o entretenimento e esportes da população local, além de ter um apelo visual magnífico, que pode ser constatado nas imagens aéreas que fizemos por lá. Veja o vídeo.
TURISMO, CACHOEIRAS E CRATERA
O turismo ecológico é a base para o recebimento de inúmeros visitantes em todas as épocas do ano, devido a grande quantidade de cachoeiras existentes na cidade. São, especificamente, 232 cachoeiras catalogadas no município. É pouco, ou quer mais?
Sim, tem mais. Pesquisadores e geólogos da UNICAMP descobriram que o Distrito de Vista Alegre, que dista 18km da sede do município, no rumo oeste, está dentro de uma cratera de 9,5 quilômetros de diâmetro, o que faz afluir para lá muitos turistas curiosos.
Pelo tamanho da cratera estima-se que tenha sido formada há 60 milhões de anos, originada de um meteorito que deveria ter uns 400 metros de diâmetro.
NO DISTRITO DE VISTA ALEGRE
COMO CHEGAR
Para o visitante que partir de Curitiba o percurso será de 406 km, com roteiro pelas BR-376 e BR-277, até a cidade de Guarapuava, e o restante pela BR-373.
Para aventureiros de outras localidades a sugestão é a consulta a um bom guia rodoviário, porém, estando certos que não haverá dificuldade alguma para se chegar até o destino.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
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