22/12/2019
Nesta edição do City Tour apresentaremos a cidade mineira de Dores do Indaiá, junto das margens do consagrado Rio São Francisco. Vamos conhecê-la?
COMO CHEGAR
Partindo de Belo Horizonte, com destino à Dores do Indaiá, o aventureiro rodará cerca de 240km a princípio pela BR-262, passando por Betim, Pará de Minas e Luz, seguindo então pela MG-176 até a cidade.
Já o paulista da capital rodará muito mais. Serão cerca de 625km à serem rodados, inicialmente pela Rod. Fernão Dias, até a cidade de Lavras, seguindo então pelas rodovias BR-354 e um pouquinho da BR-262, passando por Campo Belo, Arcos e Luz.
Para aventureiros de outras localidades o mais indicado será a consulta a um guia de viagens, levando em conta as capitais mencionadas.
HISTÓRIA
O povoamento surgiu como resultado do que podemos chamar erroneamente de “empobrecimento das minas gerais”, já que na verdade era a mineração que tomava novos rumos, não o desaparecimento das riquezas, fato esse confirmado nos dias atuais, quando empresas ainda enriquecem às custas das entranhas do solo mineiro.
Consta, assim, que na metade do século 18 os quatro irmãos Costa Guimarães requereram para si, da coroa portuguesa, a área correspondente a cidade, alegando que ali estavam há mais de 20 anos, o que não condizia com a realidade.
Embora muitos fazendeiros quisessem ter a primazia de fundar uma comunidade na região, doando terras para uma capela, a opção comum foi na propriedade de Manuel Correia de Souza, onde se construiu a igrejinha dedicada à Nossa Senhora das Dores, por volta do ano de 1799.
O arraial ali formado chamou-se, no princípio, Boa Vista, mas Dores do Indaiá só ganhou o nome atual e foi elevada à categoria de cidade emancipada em 08 de outubro de 1885.
A CIDADE
Embora com um território considerável, com 1.111km2, a cidade conta com baixa população, que mal atinge aos 15mil habitantes, boa parte deles vivendo em área rural, onde predomina a vegetação catalogada como cerrado.
Como acontece em boa parte das cidades com as características de Dores do indaiá, a população tem como esteio a religião (hoje diversificada), a agricultura e a pecuária, promovendo essas últimas a festa mais importante realizada na cidade, no Parque Sigefredo Costa.
Sob o aspecto religioso a festa mais tradicional é a do Rosário, que acontece no mês de agosto, e que homenageia, além de N. S. do Rosário, também a N. S. das Dores, Santa Efigênia e São Benedito.
Fixada sua economia basicamente no meio agropecuário, a cidade tem pouca expressão no campo industrial e modesta participação na prestação de serviços e comércio, esses centralizados na rua principal da cidade.
A cidade é quase toda plana, ostentando construções em sua maioria térreas, com poucas edificações de mais pavimentos.
O destaque fica por conta da Praça da Igreja da Matriz, que fica anexa ao mercado municipal, ese encravado entre duas faixas de rolamento. Suas ruas são estreitas, com raras exceções, intercalando em sua pavimentação o asfalto, os blocos e o tradicional pé-de-moleque mineiro.
Limpa, bonita, organizada, sua população nos atendeu com muita cortesia e bondade, coisa típica do mineiro. Porém, o que mais se percebe é um certo descuido com a manutenção das ruas e das construções, apresentando um conjunto de aparência desgastada pelo tempo, não só no que diz respeito às obrigações da administração pública, mas da população em geral.
Por outro lado a cidade dispõe de uma atração que enche os olhos do dorense e de gente do Brasil inteiro, que vem para conhecer o Castelo do Indaiá, um complexo turístico voltado às grandes festas, às confraternizações, às convenções, etc, e que fica na área rural da cidade, mas bem pertinho do centro.
UM VÍDEO TOUR PELA CIDADE
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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super bem bolado adorei este passeio de moto em Dores parabens Deus abensoe voce
Valeu
super legal este passeio de moto em Dores nao passou na porta da minha casa foi um luxo so parabens sou Jose Antonio o unico atleta de Dores que foi de Dores a luz correndo eu tinha 18 anos hoje tenho 60
Valeu pelo comentário José Antonio. Passamos em muitos lugares de Dores durante nossa visita, que não constam do vídeo apresentado por motivos técnicos. Devemos voltar para essa região em março de 2023 para um projeto audacioso de 10 mil km, afinal, estarei completando em fevereiro de 2023 66 anos de idade e, como sempre, viajarei sozinho.