07/09/2020
Nesta aventura apresentamos a cidade de Erechim, sediada no norte gaúcho, na região do Alto Uruguai. É a segunda cidade mais populosa do norte do estado. Vamos conhecê-la?
COMO CHEGAR
O aventureiro que partir de Porto Alegre rodará aproximadamente 370km para chegar em Erechim. A rota seguirá primeiramente pela BR-386, até a cidade de Soledade, seguindo então pela BR-153, passando por Passo Fundo e Getúlio Vargas.
Já o que partir de Floripa viajará um pouco mais: 520km. O primeiro trecho poderá fazer pela BR-282, até as proximidades de Campos Novos, derivando, então, pela BR-470 e BR-283, até a cidade de Ouro, seguindo depois por várias rodovias menores na direção de Piratuba e Piritiba, até chegar na BR-153, quando seguirá ao sul, até Erechim.
O paranaense que vier de Curitiba terá pela frente um trecho de aproximadamente 480km, que serão percorridos com mais simplicidade pelas BR 476 e BR-153.
Para os aventureiros de outras localidades a sugestão é consultar um bom guia de viagens, levando em conta as capitais mencionadas.
NO CAMINHO DE ERECHIM
HISTÓRIA
Pouco antes de sua história atual, suas terras foram habitadas pelos índios Kaingang e Guaranis.
Os dados não são precisos, mas têm-se que por volta dos últimos anos do século 19, os primeiros povoadores não indígenas tenham sido os paulistas, descendentes de bandeirantes, que foram conseguindo, aos poucos, concessões do governo estadual para sua permanência, já que tais assentamentos não foram pacíficos no princípio.
Em 1910 foi instalada oficialmente a Colônia Erechim, com a chegada dos primeiros 32 colonos: 4 famílias com 28 pessoas e 4 solteiros.
A emancipação se deu em 30 de abril de 1918, recebendo o nome de “Erechim”, termo de origem Kaingang que significa “campo pequeno”. No entanto, ao longo de sua existência teve outros nomes, quais sejam: Paiol Grande, Boa Vista, Boa Vista de Erechim e José Bonifácio.
Apesar de suas origens, a cidade foi colonizada principalmente por poloneses, alemães, judeus e italianos, o que repercutiu, evidentemente, em sua essência moral, arquitetura e culinária.
Erechim foi uma das primeiras cidades brasileiras que foram planejadas. Neste caso as inspirações urbanísticas vieram das cidades de Washington, Paris, Buenos Aires e Belo Horizonte.
Porém, vários trajetos originais foram mudados recentemente, para facilitação do fluxo viário moderno.
Os principais estudos realizados para a verdadeira história sobre a origem de Erechim foram realizados recentemente pela Eletrosul, de onde colhemos as informações que repassamos ao leitor amigo. Atualmente Erechim conta com mais de 106 mil habitantes.
A CIDADE
Erechim mescla, em sua arquitetura, estilos dos mais variados. A Prefeitura (foto principal) está abrigada num prédio colonial, de arquitetura clássica renascentista, com colunas quase jônicas, balaústres torneados, janelas retangulares, sacadas e janelas em arco.
Tem-se que foi construído no início do século 20, sendo que seu andar térreo ostenta grades de ferro, já que funcionou por alguns anos como “cadeia”, a partir de 1932.
Por sua vez a Catedral de São José, que fica vizinha da Prefeitura, na Praça das Bandeiras, foi concluída em 1977, trazendo uma arquitetura de concreto armado moderno, contrastando muito com o edifício do Paço Municipal.
Levando 8 anos para ser construído, o templo moderno substituiu a Igreja Barroca de 1932. O seu interior revela uma beleza ímpar da obra realizada em esgrafito afresco, pelo escultor polonês Arystarch Kaszkurewicz, imigrado após a Segunda Guerra Mundial.
Seu discípulo, o artista plástico erechinense, Harrysson De Carli Testa, herdou a técnica, tendo trabalhado com o autor no decorrer da execução.
Os painéis laterais do altar central estão retratados o Batismo e a Ressurreição de Cristo e, nos espaços entre os vitrais laterais, a Via Sacra. Toda esta obra é uma fonte riquíssima de simbologia e perfeição. (fonte: Prefeitura de Erechim)
RODANDO EM ERECHIM
NOSSA VIAGEM
Estivemos em Erechim com direito a dois pernoites, num de seus bons hotéis, mas não dispusemos de tempo suficiente para percorrer seus arredores e as belezas naturais que lá podemos encontrar.
Na verdade, paramos por lá para um justo descanso, depois de vários dias pelas terras do sul do país, já que desejávamos uma trégua em nosso roteiro.
Se não tivemos tempo para os passeios rurais, como sempre o fazemos, tivemos o prazer de curtir a região cosmopolita da grande cidade gaúcha, com seus points consagrados e muita beleza.
Aproveitamos para por em dia nosso rol de amigos e lá encontramos novos motociclistas ,que se dispuseram a nos servir de cicerones nas duas noites que lá estivemos.
Na manhã do terceiro dia deixamos definitivamente a cidade, rumo ao nosso próximo destino.
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EDITORIAL
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obrigado pela informação, o é site excelente vou voltar
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