Com garupa o piloto deve ter sua atenção redobrada, pois não é somente sua vida que está em jogo, já que há, também, a de uma outra pessoa que depende dele.
Diferente do que muitos imaginam, dar carona ou ser garupa não é tão simples assim. Para o piloto acostumado a andar sozinho, a sensação de uma pessoa em sua garupa é muito parecida com estar levando um saco de areia. Mas para esse tipo de piloto o saco pelo menos não tem o costume de se mexer, levantar ou abaixar viseiras, se ajeitar no banco e coisas assim. Mas tudo é questão de costume.
VAMOS VER?
Uma das coisas importantes para saber é que garupa deve ter no mínimo sete anos de idade, não podendo também ser garupa pessoas que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança, lembrando que essa segunda parte do artigo 244, V, do Código de Trânsito Brasileiro deve servir para pessoas de qualquer idade.
Há alguns projetos de lei antigos que tentam alterar a idade mínima para 11 ou até mesmo 16 anos, mas não encontraram guarida no nosso ordenamento jurídico, por absoluta falta de bom senso. Nesses projetos mirabolantes, muitas vezes feitos por quem não entende de moto, também foram avençados a possibilidade de coletes especiais, alças e outros equipamentos.
Os que buscam suspender a idade mínima para 16 anos, são do parecer que a segurança completa da criança e do adolescente dever usar como parâmetro aquela na qual a maturidade óssea estivesse completa, o que em média ocorre aos dezesseis anos para meninas e dezoito anos para meninos. Achamos que eles não conhecem Valentino Rossi ou o brasileiro Rafael Zeni.
Por outro lado, qualquer pessoa, ainda que maior de idade, se não puder alcançar as pedaleiras, se não puder se fixar corretamente na motocicleta, se não conseguir ter a atenção devida, não deve mesmo ser transportadas em nenhuma hipótese. É o caso de um adulto com problemas mentais; de uma pessoa com amputação em pernas e braços; anões; cegos, etc.
Ainda que a lei permita, o bom senso é a melhor solução para esse problema, já que passeio de moto, a dois, deve ser prazeroso e seguro para ambos. Nesse sentido, o mesmo equipamento que o piloto usar (botas, luvas, jaquetas, capacetes, etc) deve ser também usado pelo garupa, já que num eventual acidente, as estatísticas mostram que o passageiro leva a pior.
E então, você está fazendo certo?
Se está, parabéns; se não está, leia mais sobre o assunto e entre nessa “moda pela vida”.
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
APRESENTAÇÃO DO VÍDEO: Rafaela de Paula
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