17/08/2022
Ainda em terras paranaenses, desta vez trouxemos uma matéria especial feita na pequena cidade de Guamiranga, na região de Ponta Grossa. Vamos saber um pouco mais sobre ela?
HISTÓRIA
A localidade que deu origem ao atual município de Gamiranga começou a ser colonizada em meados do século 19, com a fixação de pessoas e famílias na rota dos tropeiros que viajavam de São Paulo ao sul do Brasil.
Porém, já no finalzinho dos anos 1800 e começo dos anos 1900, houve uma significativa expansão demográfica na região, com a chegada de imigrantes europeus vindos principalmente da Itália, Alemanha e Polônia, repercutindo, evidentemente, no seu crescimento.
A princípio o lugarejo era denominado como Manjolinho, passando posteriormente a ser tratada como Natal, até ganhar o nome atual de Guamiranga, que significa na língua indígena algo como uma enseada vermelha ou lobo vermelho ou até plantas de folhas vermelhas.
Oficialmente Guamiranga tem apenas 26 anos de existência, já que comemora seu nascimento político/administrativo em 16 de novembro de 1995, contando atualmente com uma população que beira aos 9 mil habitantes.
A economia local está lastreada nos setores agrícola e industrial, com fontes extras de receita no artesanato e na vinicultura.
A CIDADE
Sua área urbana está situada praticamente no lado sul da Rodovia BR 373, na altura do seu km 255, restando o lado norte para poucos logradouros residenciais e algumas empresas.
Rodar por suas ruas pode trazer algumas dificuldades ao visitante, dada a não regularidade da simetria de suas ruas, o que pode gerar alguma confusão.
De particularidade notamos a falta de uma região específica para chamarmos de “centro”, vez que o comércio local é pequeno e bem disperso.
Nem mesmo a típica praça da matriz, costumeiramente sediada na parte mais antiga do município e rodeada dos imóveis mais tradicionais existe por lá, máxime quando a população pioneira tinha como devoção o catolicismo.
Para contornar esse problema a Igreja Matriz N. S. das Graças está sediada nas adjacências do que poderíamos chamar de “centro urbano”, instalada num bonito templo de arquitetura moderna, tendo na sua frente uma bem cuidada praça.
A Praça Menino Jesus, que abriga a paróquia do mesmo nome tem o formato triangular e a imagem em cimento do menino jesus.
Um grande estacionamento permite que se estacione comodamente os veículos dos fiéis, porém, como ainda é nova, não dispõe de árvores suficientes para uma boa sombra.
Nesta viagem que aqui apresentamos pernoitamos em Guamiranga, num bom hotel rente a rodovia, todavia, ao cair da noite a cidade praticamente pôs-se a dormir, nada existindo para ser visto ou curtido por lá.
RODANDO EM GUAMIRANGA
TURISMO
O que falta de atrativos na parte urbana, sobra em recursos naturais. São muitas as reservas hídricas por lá, com várias cachoeiras, paisagens de tirar o fôlego e até água sulfurosa.
Nesse último caso a nascente está numa gruta, atrás de uma cachoeira de 10m de altura e fica na comunidade chamada Tigre.
Uma outra cachoeira, essa no Sítio Boa Esperança, é tida como point dos moradores mais jovens da cidade em finais de semana, e fica localizada próxima a cidade, com área de banho e uma gruta para contemplação.
Há, ainda outras cachoeiras em Guamirim: A do Moinho; a do Toni; a do Mato Queimado e a do Salto Barão do Rio Branco, essa última já na divisa com a cidade de Prudentópolis e que fez parte de nossa matéria especial por lá (clique aqui)
COMO CHEGAR
Para o visitante que vier de Curitiba o percurso terá 193km, a serem rodados pela BR-376, até Ponta Grossa, e o restante pela BR-373.
Para aventureiros de outras localidades o mais correto seria uma boa consulta a um guia rodoviário, com a certeza que não haverá grandes dificuldades para se chegar ao município.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
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