05/05/2021
Itajubá é uma importante cidade mineira que fica próximo da divisa com São Paulo , nas proximidades de Campos do Jordão. Vamos saber mais sobre ela?
HISTÓRIA
Borba Gato, assim como outros bandeirantes paulistas, são os pioneiros na região quando para lá rumaram em busca do precioso ouro, já no final do século 17.
Entretanto, o crédito pela fundação de Itajubá é concedida ao bandeirante Miguel Garcia Velho, quando descobria as Minas de Itagybá, que hoje é a cidade vizinha de Delfim Moreira, isso no ano de 1703, já no século 18.
Seu primeiro nome foi “Soledade de Itajibá”, em homenagem a Nossa Senhora da Soledade, padroeira da mina onde o bandeirante ficou mais tempo.
As minas auríferas, contudo, não renderam o esperado e os bandeirantes deixaram a localidade, restando àqueles que lá permaneceram se arranjarem com a agricultura e a pecuária, mantendo o núcleo habitacional já formado.
Com a conversa do novo vigário, em março de 1819 muitos fiéis seguiram em caravana com o padre, rumo das bandas do Rio Sapucaí, visando achar uma nova localidade para melhor instalar a Igreja, abandonando a antiga vila, que hoje é Delfim Moreira, para fincarem raízes na “Nova Itajubá”, que passou a existir como “Povoado de Boa Vista”.
O povoado passou a condição de vila em 1848 e, a município, no mesmo ano, passando a se chamar apenas Itajubá.
RODANDO EM ITAJUBÁ
Com muita história em sua longa existência, Itajubá abriga como pontos de interesse a antiga residência do Presidente Weceslau Brás, o prédio da Estação Ferroviária, assim como os prédios da Santa Casal Câmara Municipal, entre tantos outros.
A CIDADE
Sediada na Serra da Mantiqueira, entre as cidades de Delfim Moreira, Maria da Fé, Piranguinho e várias outras, tem um centro urbano generoso e uma população que beira os 100 mil habitantes.
O Rio Sapucaí, que nasce na área urbana de Campos do Jordão, corta toda a extensão da cidade e já causou muitas enchentes, algumas que geraram grandes preocupações entre seus moradores.
Quando olhamos o mapa da cidade, percebemos que sua sede segue em especial o percurso do rio, com mais ênfase em direção sudeste, levando nossa criatividade imaginar que foram algumas famílias que ficaram pelo caminho, quando o Padre Lourenço resolveu levar todo mundo de Delfim Moreira para Itajubá, nos idos 1818. Haja imaginação fértil.
Itajubá tem seu centro comercial bastante compacto, estreito e agitado, com trânsito de difícil acesso e sempre apinhado de gente a ir e vir entre lojas comerciais, pontos de serviços, mercados, etc.
Somado a isso a cidade abriga quase uma dezena de estabelecimentos de ensino superior de qualidade, entre eles a UNIFEI, com alunos provenientes não só de Itajubá, mas como de todo o Brasil, congestionando, ainda mais, o contingente de população com esse fluxo itinerante de pessoas.
TURISMO
Para os amantes do turismo cultural Itajubá é um mar sem fim. A rica história local confere aos interessados vasto campo de pesquisas e entretenimento.
Também os mais radicais terão possibilidades infinitas de atrações na Serra da Mantiqueira, que abraça e abrange aproximadamente 80% do território municipal.
Entre os atrativos mais importante estão as diversas trilhas pela Mata Atlântica, onde se pode vislumbrar várias cachoeiras como a “Da Estância”, “Da Serra dos Toledos”, “Da Pedra Vermelha”, entre outras tantas.
Exatamente na divisa de Itajubá com Delfim Moreira está a Cachoeira Ninho da Águia, de fácil acesso.
A Pedra Vermelha, que fica a meio caminho da cidade de Piranguçu, é considerada um sítio arqueológico aberta ao público para visitações, as quais atualmente estão suspensas por causa da pandemia que assola o mundo todo.
Itajubá integra o circuito turístico dos Caminhos do Sul de Minas, sendo o ecoturismo uma das principais atividades turísticas do município, propiciando atrações no entorno da Reserva Biológica da Serra dos Toledos, Horto, Fazenda Figueira, Pedra Aguda e o sítio arqueológico Anhumas.
COMO CHEGAR
Para os aventureiros que partirem da capital mineira o trajeto poderá ser feito quase que exclusivamente pela Rod. Fernão Dias, até Pouso Alegre, num percurso de 395km, seguindo então por mais 70km pela BR-459, até Itajubá, passando por Santa Rita do Sapucaí e Piranguinho.
O paulistano da grande São Paulo também poderá se utilizar da Rod Fernão Dias, até Pouso Alegre, num percurso de 210km, e daí em diante seguir como descrito anteriormente.
Já o carioca da capital poderá chegar em Itajubá seguindo pela Via Dutra, até a cidade de Lorena, rodando 250km, seguindo então serra acima pela BR 459 por outros 70km, passando por Piquete e Delfim Moreira.
Aventureiros de outras localidades poderão consultar um bom guia rodoviário para chegar na cidade sem problemas.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
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EDITORIAL
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