Ainda rodando pelo estado do Paraná, desta vez trouxemos ao leitor amigo um tour pela pequenina Itapejara do Oeste, com pouco mais de 12 mil habitantes e uma história bastante recente e incerta. Vamos conhecê-la?
HISTÓRIA
A história de Itapejara do Oeste parece estar interditada ao público e nem mesmo nas páginas oficiais do município vamos encontrar um estudo mais aprofundado sobre suas origens, a não ser aqueles velhos chavões que vão se distribuindo por aí.
Oficialmente comemora seu “nascimento” em 14 de dezembro de 1964, data em que o município foi instalado para cumprimento de Lei estadual que o criou naquele mesmo ano, tendo sua área atual sido desmembrada das vizinhas cidades de Pato Branco e Francisco Beltrão.
Há de se convir, entretanto, que a localidade já era bastante conhecida desde o final da década de 1930, como sendo o Lajeado dos Guedes, dado sua proximidade com a junção do Rio Santana ao Marrecas, e este com o Rio Chopin, ao norte da cidade, formando uma bacia hidrográfica com inumeráveis barras,
Aquela população original foi sendo intensificada, pouco a pouco, com a chegada de imigrantes que vieram do sul do Brasil a procura de áreas férteis para a cultura.
RODANDO EM ITAPEJARA DO OESTE
Como toda cidade gosta de um título honorífico que levante a moral de seu povo, o lugarejo se intitulou “capital do progresso” e os moradores resolveram mudar o nome do local, até ocorrer sua emancipação definitiva, em dezembro de 1954.
Tapejara, Itapejara e, finalmente Itapejara do Oeste foram as últimas denominações da localidade que, em língua indígena tupi significa algo como caminho pedregoso, caminho de pedras, estrada de pedregulhos, etc.
A CIDADE
Praticamente plana, Itapejara tem um aspecto linear com uma avenida principal (Manoel Ribas), que é um segmento da rodovia PR-493 e atravessa a cidade no sentido sul/norte.
O extremo sul da avenida se dá na rotatória com a PR-566, ao lado do bonito pórtico de entrada, e se estende por quase um quilometro, já na saída para a cidade de Verê.
A citada avenida é a espinha dorsal de Itapejara do Oeste e é nela que existe a concentração do comércio local, dos bancos e da bonita Igreja da Matriz.
Todas as ruas transversais da cidade de alguma forma comunicam-se diretamente com a avenida principal, a exceção, evidentemente, das as poucas ruas paralelas existentes por lá.
Com um asfalto impecável, pequenas rotatórias ao seu longo e um canteiro central bem conservado e cheio de flores, não há como não se encantar com a cidade.
Nesta matéria aproveitamos o horário de nossa estadia para almoçarmos, e aproveitamos para avisar que são poucas as opções para uma alimentação mais elaborada.
IGREJA MATRIZ DO BOM JESUS DA REDENÇÃO
Localizada no número 389 da Avenida Manoel Ribas e numa área que corresponde praticamente a uma quadra inteira, tem acesso também pela Rua Fernando Ferrari.
O magnífico templo foi construído com linhas ultra modernas e se destaca aos nossos olhos, principalmente, por estar acima do nível da via pública.
O projeto arquitetônico dispõe a igreja de forma transversal em relação a rua, com torre única separada do templo e que ostenta um campanário de quatro faces, cada qual com um grande relógio quadrado.
Nas paredes laterais da nave principal verificamos oito imensos vitrais de predominância azul, que vão desde o chão até o topo das paredes, sendo quatro de cada lado da igreja. Outros vitrais guarnecem as partes anterior e posterior do edifício.
O acesso principal é feito por uma rampa em forma de curva, que permite não só a entrada e saída de veículos, mas o estacionamento ao longo dela, já que construída de forma generosa e com grandes dimensões.
COMO CHEGAR
Para o visitante que partir de Curitiba o percurso será de 406 km, com roteiro pelas BR-376 e BR-277, até a cidade de Guarapuava, seguindo-se, então pela BR-373. até Coronel Vivida, e o restante pelas PR-562 e PR-566.
Para aventureiros de outras localidades a sugestão é a consulta a um bom guia rodoviário, porém, estando certos que não haverá dificuldade alguma para se chegar até o destino.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
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