Nesta edição do City Tour apresentaremos a cidade paulista de Jacupiranga, sediada nas margens da Rodovia Regis Bittencourt (BR-116), no extremo sul do estado.
HISTÓRIA
A história contemporânea do município tem início a partir da segunda metade do século 19, com a inauguração de uma casa comercial as imediações da foz do Rio da Canha no Rio Guaraú, dando impulso a fundação de um povoado ao seu redor.
Com o passar do tempo fizeram construir uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição e, em pouco mais de seis anos daquele primeiro momento, a localidade era elevada a categoria de Freguesia, atrelada ao município de Iguape, já com a designação de Jacupiranga.
Para conhecimento, a palavra Jacupiranga é um termo tupi que significa jacu (ave) vermelha
O progresso teve início com a chegada da primeira linha de navegação a vapor criada na localidade, que fazia a ligação com a cidade de Iguape e outras regiões.
Já a emancipação de Jacupiranga como município independente ocorreu com a Lei 2.253, de 29 de dezembro de 1927, quando foram marcadas as primeiras eleições municipais para o dia 24 de fevereiro de 1928.
A CIDADE
Jacupiranga é cortada no sentido norte/sul pela Rodovia BR-116 e por poucos quilômetros não divide com Barra do Turvo e Cananéia a primazia de ser uma das mais meridionais cidades paulistas, já na divisa com o Paraná.
A fração territorial situada a sudeste da rodovia Régis Bittencourt é a maior, mais populosa e mais moderna do município, concentrando nela a Estação Rodoviária e a Prefeitura, além de grandes supermercados e largas avenidas, enquanto do lado contrário temos o centro histórico com o Fórum, a Câmara Municipal e o casario característico.
No centro histórico a locomoção do visitante é tranquila e quase plana, sem muitos aclives ou declives acentuados (exceto nas imediações do rio). A sinalização é eficiente e não permite que o turista se perca.
Já no outro lado da cidade não podemos dizer o mesmo. A locomoção é mais complexa com a grande quantidade de comércio lá existente, o que exige mais cuidado na condução de nossos veículos, com muitos casos de condutores locais desatentos ao volante ou guidão.
IGREJA MATRIZ
O templo católico atual, de torre simples lateral e voltada para o leito do Rio Guaraú, substitui a antiga capela que já era insuficiente para acolher os fieis e foi inaugurado em 1888.
Apesar da inauguração, somente em dezembro de 1901 é que foram terminadas as obras do forro da Matriz, executadas mediante uma subscrição realizada entre os próprios membros da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição.
Sua primeira reforma ocorreu em 1925 e até hoje se mantém linda e imponente frente a bela praça que está disposta, com direito a fonte luminosa e parquinho de diversões na parte posterior, ambos funcionando perfeitamente.
NOSSA VIAGEM
Tivemos oportunidade de conhecermos Jacupiranga quando rodamos de Eldorado em direção de Pariquera Acu e Iguape, embora por muitas outras vezes já tenhamos nos servido de seus postos de combustíveis e restaurantes que faceiam a Regis Bittencourt.
RODANDO EM JACUPIRANGA
Desta feita aproveitamos para conhecer a cidade em seus detalhes e ficamos longo tempo na parte histórica, circulando por suas ruazinhas convidativas.
Na Praça da Matriz aguardamos o encerramento da missa dominical, que já estava no fim quando lá chegamos e fomos curtir cada detalhe, principalmente da graciosa fonte luminosa que passou a funcionar quando estávamos lá, certamente na espera dos fiéis que logo sairiam da igreja.
A parte mais difícil e incomoda realmente é atravessar a ponte que passa por cima da grande rodovia BR-116, para atingirmos o outro lado da cidade, onde esperávamos almoçar antes de seguir viagem.
Há na empreitada um demorado semáforo e uma complicada sinuosidade para que se proceda a travessia, que não só dificulta o acesso como é capaz de causar acidentes aos menos afeitos as peculiaridades do local.
Depois de percorrermos as ruas principais do lado mais moderno de Jacupiranga e termos almoçado, alçamos a marginal junto da BR-116 e acessamos a SP-222.
COMO CHEGAR
Para o aventureiro que partir da capital paulista até Jacupiranga o trajeto principal será pela BR-116, num percurso de 216 km.
O visitante que partir de Curitiba também terá como opção mais lógica a BR-116, porém, em sentido norte, rodando praticamente o mesmo tanto: 200 km.
Para interessados que partirem de outras localidades o ideal é a busca por um bom guia rodoviário, com a certeza que não terão quaisquer dificuldades para se chegar em Jacupiranga.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
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