Nesta edição do City Tour apresentamos a cidade paulista de Lagoinha, localizada no leste do Estado, nas imediações da cidade de Cunha e com uma população que beira aos cinco mil habitantes.
HISTÓRIA
Os primórdios da fundação de Lagoinha se deram em meados do ano de 1863, com a edificação de uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, com a formação de um pequeno povoado ao seu lado.
Vale lembrar que nessa época a localidade já era percorrida por tropeiros, que faziam ponto para descanso ao lado de uma pequena lagoa ali existente, de onde vem o nome da cidade.
Três anos depois, em 1866, o povoado foi elevado a categoria de Freguesia, tendo o nome oficial de Nossa Senhora da Conceição de Lagoinha, ficando subordinada ao município de São Luís do Paraitinga.
Foi nessa época que houve um “boom” em seu crescimento, em função da produção na região do café, quando muitas estradas foram abertas em direção ao mar (portos de Ubatuba, Caraguatatuba e Paraty), onde outrora eram apenas trilhas dos tropeiros
Tal crescimento proporcionou a então Freguesia ser elevada para a categoria de Vila em 1880 e, em fevereiro de 1900, à de Cidade, já com o seu nome simplificado para Lagoinha.
A CIDADE
Encravada entre as serras do Quebra Cangalha e do Mar, tem como vizinhos as cidades de São Luís do Paraitinga, Cunha, Aparecida, Taubaté e Guaratinguetá.
Sua topografia urbana é bem acidentada, ostentando minúsculo centro comercial, o que a faz dependente de cidades maiores da região para muitos gêneros necessários à vida moderna.
Tipicamente interiorana, tem como ponto principal a bonita e bem arborizada Praça Pedro Alves Ferreira, que fica em frente da Igreja da Matriz.
Suas ruas são estreitas e assimétricas, causando alguma dificuldade ao visitante quando deixa o circuito principal para embrenhar em sua periferia.
O acesso pavimentado é feito apenas pela SP-153, que liga São Luís do Paraitinga com a BR 459, a meia altura entre Guaratinguetá e Cunha.
VIDEO TOUR POR LAGOINHA
O visitante que chega em Lagoinha vindo de São Luís encontra, em sua chegada, a imagem de um cristo Redentor ao lado da Igreja de São Benedito e do cemitério municipal.
Há grande receptividade ao visitante em Lagoinha, com vários estabelecimentos para alimentação, assim como alguns hotéis, aptos a receber bem o turista.
IGREJA MATRIZ DA CONCEIÇÃO
Reconstruída a partir da capelinha original erigida em 1863, hoje o templo tem o formato de um grande galpão, que deixa a vista parte da estrutura original como testemunho de sua fundação.
A fachada é simples, com duas torres laterais apenas decorativas, ainda que a igreja mantenha sinos tradicionais em funcionamento e um rico e bem decorado interior.
O turismo religioso ainda é bem forte no município, desde sua fundação, e a cidade é rota de peregrinos e romeiros com destinos a Aparecida e ao Santuário de Frei Galvão, em Guaratinguetá.
NOSSA VIAGEM
Estivemos em lagoinha como acesso para a cidade de Cunha, tendo demorado nela para o almoço e um passeio geral pelas suas ruas principais.
A ideia era seguirmos viagem pela rota rústica em terra batida, pela Estrada do Minguito. Há outros acessos por terra que poderíamos ter usado e, com certeza, todos eles proporcionariam muita emoção e beleza de serem percorridas, como foi a que escolhemos.
O trecho parte do Centro de Convivência de Lagoinha, que Fica no fim da Rua Capitão João Felisbino, e segue a rede elétrica pela via rural até a Rod. BR-459 (Guaratinguetá/Paraty), na altura do km 38 e perto da ponte sobre o Rio Jacuí, a poucos km antes de Cunha/SP
PELA ESTRADA DO “MINGUITO”
Pelo acesso escolhido rodamos cerca de 35 km até a cidade de Cunha, a maior parte por estrada de terra batida, subindo e descendo morros ao lado do Rio Paraitinga, com imagens impressionantes da zona rural.
COMO CHEGAR
Para os aventureiros que partirem da capital paulista o trecho inicial poderá ser feito pela Via Dutra ou Ayrton Senna, até a cidade de Taubaté, derivando daí pela Rodovia Oswaldo Cruz, até São Luís do Paraitinga e, então, derivando mais uma vez pela SP-153, até Lagoinha. O total do percurso será de aproximadamente 195 km.
Já para quem vier da cidade do Rio de Janeiro terá duas opções principais a fazer, com um percurso que ultrapassará um pouco aos 300 km. Poderá seguir pela Rio-Santos (BR-101), até Paraty, seguindo então em direção a Cunha e posteriormente Lagoinha, rodando cerca de 330 km. Poderá, também, vir pela Via Dutra (BR-116) até a cidade de Guaratinguetá e de lá descer pela BR-459, no sentido de Paraty, mas derivando posteriormente pela SP-153 até Lagoinha, rodando um total de 310 km.
Para visitantes de outras localidades a sugestão é a consulta num bom guia rodoviário.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
EDITORIAL
PORTAL AVENTURAS é um veículo de comunicação de aventureiros e aventuras de todos os tipos, no ar,
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
Contato: contato_pdm@portaldmoto.com.br
Whats app: (11) 9-9562-7935 ACESSE TAMBÉM
Olá, parabéns pela matéria, muito legal, gostaria de fazer um convite para que voltasse hoje estamos com algumas novidades, e se quiser temos muitas trilhas para apresentar. Convido a seguir o insta do nosso conselho de turismo, do qual tenho a honra de presidir @comturlagoinha. Procuramos desenvolver um turismo inclusivo e sustentável, e contamos com a ajuda de pessoas como vc para ajudar na divulgação. Muitooooo Obrigado!
Olá André e valeu pelo convite. Por coincidência passamos em Lagoinha neste final de semana (feriado de Corpus Christi), sem que tivéssemos lido o comentário, já que estávamos viajando. Não faltarão outras oportunidades.