16/11/2018
Nesta edição do City Tour visitamos a pequenina cidade de Nova Pádua, no interior do Estado do Rio Grande do Sul, famosa pela quantidade de vinícolas em suas terras. Vamos conhecer?
COMO CHEGAR
Nova Pádua situa-se no ápice de um triangulo imaginário formado com as cidades de Bento Gonçalves e Caxias do Sul, e coladinha a Flores da Cunha, da qual dista apenas 15km.
Partindo de Porto Alegre o aventureiro rodará cerca de 161km para chegar lá, porém, com várias opções de trajeto. O mais prático é o que segue pela BR-116 até São Leopoldo, e depois pela RS-122 rumo a Farroupilha, Caxias do Sul e Flores da Cunha.
Já para quem parte de Curitiba o trecho à ser rodado é de 560km, quase que exclusivamente pela BR-116, derivando para a cidade de Nova Pádua apenas nos últimos 15km, isso já em Flores da Cunha.
O catarinense da capital, por sua vez, não terá caminho muito menor para se chegar até lá, devendo rodar entre 450km a 500km, dependendo do trajeto à ser escolhido.
No primeiro caso seguindo pela BR-282 até Lajes, e daí seguindo pela BR-116; e, na segunda hipótese, seguindo pela BR-101 até Terra de Areia/RS, e daí pela RS-453 até Caxias do Sul, seguindo por mais 35km até Nova Pádua.
HISTÓRIA
O marco constituinte da cidade confunde-se com a chegada de imigrantes italianos da região do Vêneto, Itália, por volta do ano de 1886, fugindo da miséria que assolava a Europa naqueles tempos.
O destino no Brasil era a localidade tida como “Campo dos Bugres”, sendo certo que em quatro anos assentaram-se em todas as colônias disponíveis na localidade, passando essa a se chamar, desde então, Nova Pádua, em homenagem as terras italianas de onde provinham.
Antes de ser cidade emancipada Nova Pádua foi Distrito de Caxias do Sul e, posteriormente, Distrito de Flores da Cunha, quando recebeu mais investimentos em sua infraestrutura.
A emancipação definitiva ocorreu em 20 de março de 1992, sendo hoje uma das cidades mais jovens do Rio Grande do Sul, com apenas 26 anos de existência e pouco mais de 2,6mil habitantes, a maior parte na zona rural.
A CIDADE
Embora diminuta em sua área urbana, o bom gosto nos traçados das ruas, das casas e dos prédios públicos, torna a cidade muito atraente ao visitante.
Menos de duas dezenas de ruas compõem a área total da cidade e o visitante terá poucas opções de hospedagem e refeições. Na verdade, a Pousada e Restaurante do Miro parece ser a única.
Por falar em cidade atraente, todo o acesso à Nova Pádua, a partir de Flores da Cunha, já é um passeio a parte, uma “rota do vinho”, com muitas vinícolas artesanais e algumas grandes empresas do ramo.
A estradinha estreita, ziguezagueando as inúmeras vinhas da região, é de uma beleza bucólica que por si só vale o passeio. Se pudermos parar numa dessas vinícolas para adquirir um bom vinho, a viagem estará completa.
Lembre-se, entretanto, de não ingerir a bebida quando estiver pilotando ou dirigindo. O reflexo do piloto ou motorista diminui muito e o risco de acidentes, ao contrário, aumenta bastante.
Ainda que possamos dizer que temos controle sobre a bebida, sabemos que isso não é a verdade e as outras pessoas, que dividem a estrada conosco, não tem a obrigação de correr esses riscos.
Depois de contornarmos quase todas as ruas da cidade e da paradinha tradicional para um suco e algum petisco, deixamos a Nova Pádua com duas embalagens de vinho em nossos alforjes.
Dentre os monumentos e belezas da cidade não poderíamos deixar de mencionar a imponente Igreja Matriz de Santo Antonio do Pádua, com um imenso e novíssimo Salão Paroquial anexo, para atividades recreativas ligadas a igreja
Da mesma forma uma bonita praça suspensa faz parte do projeto paisagístico da Igreja da Matriz, essa também com os traços característicos da região italiana dos imigrantes que deram origem a cidade.
NAS RUAS DE NOVA PÁDUA
TURISMO
O turismo local, em sua maioria, é focado nas vinícolas, algumas que oferecem pouso e até refeições aos visitantes. Porém, no entorno da cidade o visitante poderá encontrar boas pousadas e restaurantes.
Mas é bom acessar esses lugares pela internet e com antecipação, pois essas atividades muitas vezes não são constantes, intensificando somente nas temporadas.
Por outro lado, para o motociclista aventureiro que gosta de um bom percurso em terra batida, a cidade tem muito a oferecer, principalmente no trajeto de terra entre municípios limítrofes, cruzando até o Rio das Antas.
A mesma via de acesso à cidade leva o turista ao Mirante Gelain e a Cascata Bordin, que ficam na cidade de Flores da Cunha, bem na divisa entre os municípios.
RUMANDO PARA A CIDADE
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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