02/05/2018
Se há um município que todo brasileiro deveria conhecer é o Chuí, e não é pelo simples fato dele ser o mais ao sul do país ou fazer divisa com o Uruguai. Veja aqui a matéria completa.
COMO CHEGAR
Chuí é a última cidade do sul do Brasil, geograficamente falando. Pertence ao Estado do Rio Grande do Sul; tem menos de 7mil habitantes e sua população é uma mescla de brasileiros, uruguaios e muitos árabes que vivem do comércio entre os dois países e o resto do mundo.
A cidade está a pouco mais de 500km de Porto Alegre, mas não pensem que é assim fácil chegar até lá.
Já para quem mora em Montevidéu a viagem a Chuí é muito mais rápida e prática, além de ficar a menos de 350km de lá. O paulista, por sua vez, precisará rodar no mínimo 1.650km para chegar.
Os brasileiros em geral, para irem ao Chuí, devem necessariamente fazer escala pela cidade de Rio Grande, a menos que decidam viajar pelo Uruguai.
Para quem quiser curtir um pouco mais essa aventura, uma boa pedida é rodar até o fim da BR-101, no istmo entre o Mar e a Laguna dos Patos. Nessa alternativa o aventureiro transporá recantos ecológicos de raríssima beleza em Capivari do Sul, Palmares do Sul, Mostardas e Tavares, com direito a travessia de balsa entre São José do Norte e Rio Grande.
Pensam que acabou? Pois não e estamos bem longe ainda. De Rio Grande ao Chuí serão mais 260km pela BR-471, em pista simples e em retas intermináveis, numa região quase desabitada e bastante inóspita. Um único posto de combustíveis, próximo de Santa Vitória do Palmar, é o que temos para garantir nossa autonomia.
Mas ainda não é só. Boa parte do trajeto é feito pela Reserva Ecológica do Taim, onde perdemos de vista os charcos com nuances surreais, dos dois lados da pista.
É como se estivéssemos num infindável mar de verde e de água que partia da BR até o Oceano Atlântico (ou Lagoa Mangueira em boa parte do trajeto), pela esquerda; e outro tanto da BR até a Lagoa Mirim, a direita, que faz divisa com o Uruguai.
A rodovia é um convite a constantes paradas para recobrarmos o fôlego de tanta beleza, bem como para praticarmos um providencial “selfie”, num paraíso daqueles.
Contudo é preciso advertir: Por se tratar de uma “reserva ecológica”, onde as várias espécies de animais tem seus privilégios (e não o homem), é preciso que o aventureiro tenha respeito com toda essa fauna, de forma a preserva-la da maneira mais eficiente possível.
Porém é bom lembrar, também, que a recíproca não é verdadeira. Ao flagrar as aves pousando nos charcos; ao deslumbrarmos com as capivaras se remexendo nas águas, lembre-se de estar atento aos jacarés de papo amarelo que costumam estar ali mesmo, ao nosso lado e um descuido não seria nada agradável, mais ainda se não tivermos vocação de “Crocodilo Dundee”
NOSSA VIAGEM
Para essa viagem partimos de Pelotas/RS com o tanque da Transalp cheio. O trajeto de onde estávamos até o Chuí era de aproximadamente 280km e o sol já tinha se posto, só restando as últimas claridades do dia.
Por precaução sempre abastecemos nossa moto a cada 250km percorridos, embora saibamos que ela roda pouco mais de 300km com um tanque. Porém, nessa não contávamos com alguns imprevistos, um deles a falta de postos de combustíveis no trajeto, pois, por coincidência, havia greve de caminhoneiros naqueles dias.
Mesmo assim seguimos em frente, contando com um baixo consumo de combustível, já que a rodovia é praticamente plana o tempo todo, o que não forçaria o motor para um gasto excessivo de gasolina. Arriscamos.
Rodados cerca de 120km e já na BR-471 o tempo começou a escurecer, não só pela época do ano (inverno), mas pelo aguaceiro que se desenhava em nossa frente. Putz! Voltar agora? Nem pensar.
Com a escuridão desligamos nossa câmera de ação do capacete e tratamos de colocar nossa capa de chuva imediatamente, não só para proteger da chuva mas, uma roupa molhada naquele frio todo não seria nada agradável.
Os sites especializados em previsão do tempo mostravam temperaturas em torno de 2 a 7 graus naqueles dias, principalmente no período noturno como estávamos naquele momento.
Já ouviram falar em Minuano? Pois é! São ventos de origem polar típicos daquelas regiões gaúchas e que costumam soprar com muita força, geralmente após as chuvas.
Se o melhor do dia (ou da quase noite) foi que praticamente não pegamos a chuva, que se desviou de nós, o pior foi que não escapamos do Minuano com muita garoa fina e gelada soprando forte contra nosso destino.
O Resultado? Tivemos que forçar o motor para vencer a ventania que batia de frente e de lado e, com isso, evidentemente aumentamos o consumo de combustível. Cadê um posto de combustíveis? Cadê uma viva alma para perguntar alguma coisa? A solução foi não se afobar e confiar nas poucas e desinformadas placas de sinalização.
O breu do céu, combinado com o vento e a garoa, não permitiam que enxergássemos muito além da bolha da moto. Um ou dois caminhões cruzaram conosco nesse tempo todo e em sentido contrário, o que nos fazia acreditar que “ainda existia vida lá na frente”.
Diminuímos o ímpeto do acelerador e fomos o mais suave possível, aproveitando toda oportunidade para tirar a tensão do cabo. Muito mais tempo depois que o esperado vislumbramos uma luz ao longe e um sorriso acanhado brotou em nosso rosto. Combustível!!
A primeira providência foi encostar na bomba do “Posto Ipiranga” e pedir para encher. Depois veríamos o que e como fazer para terminar a viagem. Pagamos o combustível mais caro de nossas vidas naquela noite, mas não abrimos a boca para reclamar.
Com a moto abastecida criamos coragem de entrar na pequena loja de conveniência do posto para retirar luvas e capacete. Se o preço da gasolina foi salgado, o atendimento foi ultra doce.
O chocolate quente e o pãozinho (cacetinho) com manteiga foi cortesia e veio em boníssima hora. Recheou nosso estômago e aqueceu nosso sangue para mais algum tempo de viagem até o Chuí.
Faltavam cerca de 30km para chegarmos e nossa gasolina de reserva daria perfeitamente para completar o percurso sem surpresas. Mas como se diz que caldo de galinha e cautela não fazem mal a ninguém, sossegamos de vez.
CHUÍ e CHUY
Chuí (BRA) e Chuy(URU) são duas cidades distintas dispostas num território sem divisas, tendo entre si uma fronteira “conurbada”. As duas cidades são separadas apenas por uma longa avenida com um canteiro central, cada um dos lados da avenida pertencendo a um país.
O lado brasileiro dessa avenida chama-se “Avenida Uruguai” e o lado uruguaio se chama “Avenida Brasil”, provando a amizade entre esses dois povos que poderia ser copiado por todos os países do mundo.
Pronto, acabou aí a cidade de Chuí. Fora dessa grande avenida nada há de bonito ou que mereça uma incursão especial do turista. Ruas de terra, casas particulares, pequenos comércios, oficinas, depósitos, todos bem simples e desestruturados.
Na avenida que serve de divisa entre os dois países e do lado exclusivamente uruguaio, grandes, confortáveis e sofisticadas lojas de departamentos (Free Shops) atraem turistas para produtos estrangeiros livres de impostos.
Note bem. Somente o interior dessas lojas tem essas características, porém, nem mesmo seus estacionamentos dispensam o caos de precariedade na beleza, no cuidado ou na organização, fato análogo com o que acontece do lado brasileiro.
O comércio intenso atrai turistas em busca de eletrônicos, bebidas e perfumes a preços que não achamos tão convidativos assim, preferindo ir saborear uma parrillada, clássico da cozinha uruguaia, do que investir em compras.
A cidade, contudo, é porta de entrada para turistas vindos do Uruguai que se destinam ao Brasil durante o verão, em busca das praias mais ao norte do continente; bem como dos turistas brasileiros, que buscam os redutos como Punta del Este, Barra del Chuy, Montevideu, etc.
Mas Chuí/Chuy não são apenas essas poucas ruas de seu centro urbano. Em suas periferias pululam centenas de empresas que cuidam de documentação alfandegária, câmbio monetário, traslado de mercadorias e transportadoras entre os dois países e outros como a Argentina, Chile, etc.
O TURISMO
Apesar do esperado apelo turístico da cidade e da região, o turismo propriamente dito ainda é latente e quase inexistente por lá.
O marco zero
O Chuí está a uma altitude de 22m do nível do mar e tem uma pequena área no Estado, com 200,74 km².
Não há estudante das escolas primárias que não saiba os pontos extremos do Brasil nas aulas de geografia, e o Arroio Chuí, na cidade de Chuí, é o mais meridional deles.
Como o pequeno arroio (riozinho, riacho) faz uma “barriga” para baixo, antes de chegar a sua foz junto ao Oceano Atlântico, o marco extremo do Brasil fica em lugar de difícil acesso, em propriedade particular, não sendo objeto de turismo como se esperasse que fosse.
Ao invés disso, faz-se de conta que esse “marco” fica no Balneário “Barra do Chuí”, ao lado do Farol da Barra pertencente a cidade vizinha de Santa Vitória do Palmar, e não ao Chuí, no exato ponto onde o riacho (arroio) se lança ao mar ao lado de dois molhes, um do lado brasileiro, outro do uruguaio.
Mesmo assim o lugar é de difícil acesso e pouco frequentado por turistas com esse fim, mas apenas por banhistas corajosos com as águas geladas e casas de veranistas que formam uma comunidade a parte da cidade de Santa Vitória do Palmar.
Fuerte de San Miguel
O forte é um passeio digno de ser feito, mas ele está no Uruguai e não no Brasil. Para chegar até lá é muito fácil mesmo, bastando seguir por 6km pela Avenida principal (Av.Brasil/Av.Uruguai) que logo ela se liga a RUTA 19. Siga em frente que não vai precisar de burocracia nenhuma para pilotar até lá.
A primeira fortificação de lá foi erguida em 1734 pelas tropas espanholas, sob o comando do Alferes Esteban del Castillo, para barrar a presença portuguesa na região.
Foi confeccionada em tepes (pedaços de terra cobertos de grama ou ervas, endurecidos pela grande quantidade de raízes). Com o estabelecimento do cerco espanhol à Colônia do Sacramento esta fortificação foi abandonada.
A atual estrutura do forte remonta a um segundo estabelecimento no local, por forças portuguesas, atribuindo-se a sua reconstrução ao Brigadeiro José da Silva Paes, com a função de posto avançado para monitorar as atividades espanholas na região.
Naqueles idos tempos Portugal e Espanha brigavam pelas terras do Novo Mundo e tais fortificações serviam de prova de poderio bélico, até a independência do Uruguai.
Hoje restaurado e sob a administração do Ejército del Uruguay, encontra-se aberto a visitação pública, abrigando um Museu de História Militar, onde se destacam a coleção de uniformes históricos das guarnições e a mostra da evolução daquele Exército.
Fortaleza de Santa Teresa
A edificação fica na cidade de Castillos, no Departamento de Rocha, Uruguai, vizinha de Puenta del Diablo e é considerada a mais expressiva do Uruguai. Sua função era guarnecer o desfiladeiro de Angostura, ao sul da Lagoa Mirim.
Para se chegar à ela o aventureiro deve transpor a fronteira com o Uruguai e seguir em direção sul pela RUTA 09, por cerca de 35km. O forte fica ao lado da rodovia e o acesso é franco.
Construído pelos portugueses, a estratégia era montar rapidamente uma linha defensiva fortificada ao Sul do Forte de São Miguel, no arroio Chuí, para deter a invasão espanhola em progresso após a conquista da Colônia do Sacramento.
Pedro de Zeballos, militar e governador da província de Buenos Aires, com pouco mais de cem homens da guarnição tomou o Forte de Santa Teresa do domínio português, ainda em construção, aprisionando o Tenente-Coronel Osório e conduzindo-o para Maldonado.
Prosseguindo a marcha para São Pedro do Rio Grande, no mesmo mês Zeballos também tomou o Forte de São Miguel, vizinho ao Arroio Chuí.
Após a conquista os espanhóis reedificaram e aumentaram o forte, que foi considerado mais importante do que o Fuerte de San Miguel. À semelhança deste, ante a iminência de uma invasão britânica em 1775, o Engenheiro extraordinário D. Bernardo Lecocq, a serviço do Vice-reino do Rio da Prata, efetuou obras de reforço na estrutura.
O forte apresenta o formato de um pentágono irregular, com bastiões lanceolados nos vértices, no estilo Vauban. Suas muralhas duplas em silharia de pedra envolvem um perímetro de 642 metros e receberam um acabamento mais acurado devido à existência, de granito na região.
Visitar a fortaleza é um passeio imperdível que muito acrescentará aos conteúdos de nossos conhecimentos históricos.
RODANDO PELO URUGUAI
Se para rodar até ao Forte de São Miguel é simples, ir à Fortaleza de Santa Teresa requer uma melhor logística e o mais correto é adquirir a documentação oficial para essa viagem, que pode ser feita em sua cidade, antes da viagem, ou lá mesmo, em despachantes especializados.
Com um pouco de sorte e algum risco até é possível rodar tranquilamente pelo Uruguai sem qualquer formalidade, já que não há por lá a animosidade oficial como acontece, por exemplo, na Argentina.
Optamos pela formalidade e lá seguimos nós ao país vizinho pela aduana leste da cidade, bem perto da foz do Arroio Chuí junto ao município de Santa Vitória.
Lá tivemos o primeiro contato com o mar e com o famoso Balneário de Barra do Chuí, o ponto extremo da maior praia do mundo: a do Cassino, com 220km de extensão. Dali seguimos pelas ruas estreitas rumo ao posto de fronteira com o Uruguai.
A ideia era ir até a badalada comunidade de Punta del Diablo e retornar no dia seguinte. Queríamos curtir a localidade com suas praias rochosas, especialmente num rigoroso inverno daquelas plagas “Castillianas”.
Depois dos tratos legais e da conversa franca, longa e amiga com Roberto Moreno, funcionário da aduana uruguaia, que até subiu na moto para fotografia, demos partida rumo ao Uruguai. Opa! Menos aí. Xi. Algo deu errado.
O cabo da embreagem da Transalp se rompeu ali mesmo e não estávamos com vontade de dar meia volta. Seguimos mesmo assim, ligando a moto engatada e trocando as marchas “no tempo”. A ideia era rodar até conseguirmos alguma oficina (taller) pelo caminho.
Seguimos pela via de acesso entre Barra del Chuy(URU) até a Ruta 09 e de lá nos colocaríamos a caminho de Punta del Diablo, sempre procurando algum lugar para sanarmos nosso problema.
Nossa primeira parada com esse propósito foi no Balneário de La Coronilla, porém, as informações foram desencontradas: alguns nos remetendo de volta para o Brasil, outros informando socorro mais próximo da cidade de Punta del Diablo.
Paramos por pouco tempo e logo seguimos em frente, pois nossa intensão era também conhecer a Fortaleza de Santa Teresa, que fica a meio caminho.
Com cerca de 35km percorridos divisamos a entrada para a Fortaleza e, sem poder parar a moto para a manobra segura, cruzamos de inopino a pista e entramos firmes pelo pequeno acesso até a portaria do Forte.
Por pouco causamos um incidente internacional, pois precisamos fazer um “pouso forçado” bem na frente da recepção do Forte, que é administrado pelo Exército Uruguaio.
Com o “portunhol” em dia, logo el soldado nos ajudou a empurrar a moto para estacionarmos por ali mesmo, na portaria e subimos a pé até a Fortaleza.
Depois da visita demorada, onde encontramos vários brasileiros encantados com a fortificação e sua história, preferimos mesmo regressar ao Brasil para o conserto da motocicleta, pois era final de semana e o sentinela não confirmara qualquer oficina aberta naquele dia e hora.
Refizemos o trajeto da ida e em pouco tempo estávamos de volta na cidade brasileira de Chuí.
NO ACONCHEGO DO TURIS FIRPER
Se quem casa, quer casa; quem viaja quer pouso e condizente com os percalços do caminho. Era nosso caso e nesse particular não tivemos o menor problema. Muito pelo contrário, parece até que chegamos em casa.
Quando de nossa chegada ao Chuí o escuro era total, mas a placa luminosa mostrava a direção a seguir. Vira daqui, entra daí e… a rua era de terra? Será possível que nos enganamos? Não, não enganamos e o belo edifício de três pavimentos sediava o Turis Firper Hotel, onde nos acomodaríamos no sul do Brasil por alguns dias.
Nenhum adesivo de motoclubes na porta? Será que é bom mesmo? Essa foi nossa primeira impressão, mas logo viemos a saber que o hotel estava em reforma e tinham acabado de trocar as portas e janelas antigas, recheadas de adesivos e guardadas para um espaço especial depois das obras.
Estacionamos na calçada e entramos todo embrulhados na capa de chuva. No caminho da recepção percebemos pessoas na sala principal conversando alegremente e esse já foi um sinal positivo: Sinal que o hóspede se sente bem por lá.
Depois dos devidos registros Leandro, o gerente do hotel nos ajudou a levar toda a bagagem para o quarto, mas alguns daqueles hóspedes resolveram ajudar também. Caramba, nunca tínhamos visto isso!
Nos aposentos tratamos de tirar a roupa molhada, tomar um banho ligeiro e retornar a recepção para sabermos onde jantar ou comermos um lanche e, quando perguntamos as respostas partiram quase unânimes de todos: Pede um lanche lá no “fulano”.
Dado a propaganda pedi sugestão do que pedir e de novo a unanimidade: “X-Coração!” Depois da surpresa o gerente ligou e pediu o lanche e um refrigerante de 2 litros para tomarmos todos, já que eles também estavam comendo o dito lanche ali mesmo, na recepção.
Pronto. Lá ficamos horas conversando e comendo lanches. Um dos hóspedes comeu o dele, a metade do meu, que não consegui pelo tamanho, e ainda pediu outro. Não é mesmo Geovani Cunha?
Combinamos um churrasco para a noite seguinte e cada um de nós deveria trazer um alimento. O “paulista” trouxe pão de alho, o Cleidi Chaves a costela e o Geovani a linguiça. O churrasqueiro que se ofereceu foi o Darlan e é bom que ele não saiba, mas “não entende nada de churrasco” e quase comemos tudo frio. Kkkkk.
Curtir churrasco numa noite enluarada e ao lado da piscina fascina a muitos, menos quando estamos no Chuí, em pleno inverno. O que valeu foi a companhia dos outros hóspedes, ou melhor, dos novos amigos que lá encontramos e com os quais montamos um grupo no Whats-app para relembrar o ocorrido.
O Hotel, além de pouso para nossos pernoites, foi verdadeira base de trabalho para nossa matéria. Foram até eles que providenciaram o socorro mecânico para nossa Transalp, quando resolveu dar o “piti”, bem na fronteira com o Uruguai.
Em pouco tempo um mecânico veio nos buscar com sua pequena 125cc e lá fomos nós para sua oficina “dar um trato” na Transalp, senão com o cabo original, mas com um bom “quebra galho”, que viaja atualmente conosco, como peça sobressalente.
Depois daquela estadia temos o Turis Firper como nossa segunda casa no sul, o Leandro, o Geovane e os outros como amigos gaúchos que faremos questão de rever quando lá voltarmos.
O RETORNO
Agora era chegada a hora de refazermos nossas “malas” e deixarmos o extremo sul do Brasil em direção da capital paulista, levando na bagagem de nossas mentes momentos inesquecíveis e enriquecedores.
“Subir” de volta para São Paulo, passando novamente pela Reserva do Taim em dia claro e ensolarado, a despeito do frio medonho, não tem dinheiro que pague.
Parar para contemplar aquelas paragens planas e verdolengas, mesclada com a água azulzinha que embebe a vegetação rasteira, escondendo sua fauna rica e quase exclusiva é uma dádiva da qual se deve aproveitar cada segundo.
E assim encerramos mais esta matéria pelos cafundós do nosso Brasil, trazendo a você, leitor amigo, um pouco mais de nossa terra e de nossa gente. Esperamos que tenham gostado.
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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Fiz este trajeto até Colônia do Sacramento. Faltou informar que a visitação ao forte de Santa Tereza é pago e que o forte abre somente após as 13:00.
Imperdível também é passear pelo parque e pela estufa de plantas e flores.
Agradecemos o comentário. Na matéria informamos que a visitação no forte é franca, e acrescentamos agora, já que você mencionou, que o Forte abre quase todos os dias a partir das 10h da manhã, com exceção de segundas e terças-feiras.