Nossa entrevistada do mês de Agosto é a Jéssica Martins, que mora na cidade de Indaiatuba, a cerca de 100 km da capital paulista.
Jéssica pilotava indecisa numa manhã chuvosa na cidade de Itu, já que não conseguia encontrar a saída para voltar à sua cidade.
Segundo ela teria vindo no dia anterior para uma festa na cidade de Salto e, no final da festa resolveu levar para casa uma amiga, que morava em Itu, e acabou se perdendo ao voltar.
Entre perguntas daqui e ali, acabou contatando nossa equipe e sendo objeto desta entrevista, bem na praça central da cidade.
Com 21 anos de idade e habilitada há 3 anos, Jéssica confessou que já pilota e dirige desde os 15, mas que somente depois dos dezoito passou a pilotar com mais assiduidade.
Trabalhando como operadora de produção pilota sua pequena Honda Titan 125cc todos os dias e, segundo ela: “não viajo muito com a moto por ser muito medrosa, mas arrisco algumas coisas”.
Essas coisas que ela arrisca são pequenas viagens pelas cidades vizinhas, já que a moto é seu meio de locomoção atual. Confessou que pretendia ter um carro, pois é mais cômodo, “não pega chuva”, é mais seguro, etc, mas que seu bolso não comporta tal investimento.
Por outro lado, disse que realmente ama pilotar motocicletas, se sente livre e a vontade e que não pretende parar tão cedo.
É sempre assim mesmo Jéssica. Esse “bichinho” do motociclismo é contagioso e, por mais que queiramos mudar de condução para um carro, por exemplo, acabamos sempre voltando para a moto, a menos que tenhamos os dois.
Nossa entrevistada já sofreu dois acidentes nesses três anos como piloto. Na primeira disse: “levei um susto e bati com a roda da frente na guia. Cai e acabei sofrendo luxação no joelho”.
Na segunda vez a coisa ficou um pouco pior. “Estava parada no semáforo aguardando o trânsito e o carro do meu lado esquerdo passou em cima do meu pé, que acabou quebrando aqui (mostrando as marcas da cicatriz), mas não caí da moto”.
Jéssica insistiu que não costuma usar nada de segurança, a não ser o capacete: “Mas estou sempre de sapato fechado, tênis ou sandalinha ‘coisa que realmente pode’, mas só.”
Quanto aos equipamentos de segurança Jéssica foi mais enfática ainda: “Não tenho, não costumo usar, enfim, não uso”. Nem sabe onde encontra-los, já que só compra capacete e “algum detalhezinho para a moto”.
Ainda assim pedimos à Jéssica que desse uma mensagem àqueles que pretendem começar a pilotar e ela nos respondeu dessa forma:
“Eu amo moto. Moto é minha paixão. Mas preferia ter um carro, já que moto é muito perigosa e qualquer coisinha cai. Muito cuidado, pois mesmo que você não esteja errada, alguém sempre estará. Então, 100% de cuidado”.
E então, que acharam das atitudes de Jéssica perante a segurança o mundo motociclístico? Mande sua mensagem para nós que encaminharemos à ela.
O Portal D. Moto deseja boa sorte à Jéssica e que em breve possamos vê-la segura e protegida, se aventurando mais longe com sua moto.
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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