Nesta edição do City Tour apresentaremos um roteiro pela pequenina Ribeirão Branco, cidade localizada no sul do Estado de São Paulo, nas proximidades do Petar e do Parque Intervales.
HISTÓRIA
Poucas foram as informações obtidas acerca da história do município e mesmo as fontes oficiais não trazem novidades das origens da cidade.
O que se apurou é que sua formação primária se deu em 1864, quando surgiu o povoado de Bom Jesus do Ribeirão Branco, instalado numa região entre os rios Apiaí-Guaçu e Taquari-Mirim. Tal povoado fazia parte da cidade de Faxina, atualmente conhecida como Itapeva.
Em 1906 foi elevado a categoria de município, com o nome simplificado de Ribeirão Branco, situação essa que durou apenas até o ano de 1934, quando perdeu o status de cidade emancipada, para retornar a ser Distrito de Itapeva.
Ribeirão Branco deu a volta por cima no ano de 1944, quando restituiu definitivamente sua independência administrativa, desmembrando mais uma vez de Itapeva e, no mesmo ato, incorporando para si os atuais Distritos de Itaboa e de Campina de Fora. A cidade conta, atualmente, com uma população estimada em pouco mais de 16 mil habitantes.
A CIDADE
Ribeirão Branco é uma cidade bem organizada e interessante para se visitar, não só por sua localização em meio de vasta área verde e bem irrigada, mas pela disposição de sua zona urbana, repleta de aclives e declives que lhe dão charme.
Se levarmos em conta a estrutura da sede do município, em relação aos seus dois Distritos, a que chegamos apenas por estradas vicinais estreitas, diríamos que a soma dos dois a igualaria, isso se não a ultrapassasse em dimensões.
O destaque da cidade fica por conta de sua bonita e bem cuidada praça principal, em volta da qual se estende o bem montado comércio que dá suporte aos munícipes em suas compras mais básicas.
A infraestrutura apresentada é bem simples, mas relativamente completa, evidentemente tendo o morador buscar itens mais elaborados na cidade de Itapeva.
RODANDO EM RIBEIRÃO BRANCO
A MATRIZ DE BOM JESUS
Com uma sólida e bem feita construção, o templo católico dedicado ao Senhor Bom Jesus ocupa uma quadra inteira no centro da cidade, com uma bonita praça arborizada em sua frente.
O templo tem a arquitetura clássica em alvenaria e torre central única, ostentando na parte mais alta o campanário e um relógio frontal.
A portada principal é antecipada por uma escadaria ampla, toda adornada em pedras decorativas, e sobre ela há um nicho blindado, onde está exposta a imagem de Bom Jesus tem tamanho natural.
No conjunto o templo apresenta dois vitrais em seu frontispício, assim como vários outros de cada um dos lados do edifício.
NOSSA VIAGEM
O dia era chuvoso, mesmo assim deixamos para trás a cidade de Nova Campina, dirigindo nossa motocicleta rumo a Ribeirão Branco, o fazendo pela estrada de terra batida em direção de Itaboa.
Desta feita a motocicleta era de baixa cilindrada, que nos fez ir escorregando tranquilos pelas veredas estreitas e lamacentas, até chegarmos em nosso destino.
Já tínhamos feito esse trajeto anteriormente, a bordo de uma Transalp 700 e, naquela época, o sol era forte e a poeira tomava conta de tudo (veja aqui).
Antes de seguirmos viagem demos uma parada em Itaboa para um cafezinho rápido, visto que saímos de Nova Campina sem tomarmos o café da manhã.
Aproveitamos para rodar uma vez mais por aquele interessante Distrito e paramos numa padaria junto da igreja local, repleta de fiéis para a missa dominical.
De Itaboa em até Ribeirão Branco rodamos por uma estradinha vicinal encantadora, que serpenteava suave por lugares bucólicos de rara beleza.
Em pouco tempo estávamos na sede da cidade, estacionando nossa motocicleta na praça principal, quando, enfim, fomos tomar um desjejum mais caprichado, agora na companhia de David e Vinícius, nossos amiguinhos novos da cidade.
Lanche vem, suco vai e a chuva pegou forte, sendo que até presenciamos um escorregão de um motociclista numa daquelas faixas brancas pintadas no asfalto.
Varias pessoas correram para o socorro, o que dispensou nossos préstimos naquele momento, porém, veio imediatamente em nossa memória um escorregão quase idêntico que tivemos no mesmo lugar, anos atrás, quando visitamos Ribeirão Branco. Felizmente não chegamos a cair naquela oportunidade.
RUMO A RIBEIRÃO BRANCO (VIA ITABOA)
COMO CHEGAR
Para o aventureiro que partir da capital paulista, o melhor caminho pode ser pela Raposo Tavares, até a cidade de Itapetininga, seguindo então pela SP-250 (Rastro da Serpente) até a cidade de Guapiara. Desse ponto em diante é só seguir por mais 30 km pela SP-252. Ao todo serão 300 km de viagem.
Para aquele que desejar partir da capital paranaense, o mais simples é seguir pelo Rastro da Serpente, em direção de Bocaiuva do Sul, Tunas do Paraná, Adrianópolis, Apiaí e Guapiara. Depois é só fazer como no caso acima. Nesta hipótese o total a ser percorrido será de 220 km, uma boa pedida para um final de semana.
Para visitantes de outras localidades a sugestão é a utilização de um bom guia rodoviário, na certeza que não haverá grandes dificuldades para se chegar ao destino.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
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