14/01/2019
Serra do Rio do Rastro: roteiro dos mais procurados por turistas de todos tipos e gostos é o nosso presente de Ano Novo para todos os nossos leitores amigos. Esperamos que acompanhem passo a passo toda esta matéria, feita com todo o carinho para você.
A SERRA
Aventura, expedição, rota, rolê, passeio, jornada, viagem, excursão ou qualquer outro título, sofisticado ou não, que você queira dar à sua passagem pela Serra do Rio do Rastro, é bom lembrar que tal trajeto não é exclusividade de lazer de um grupo privilegiado de pessoas, que sobem ou descem esse sinuoso trecho da SC-390.
O melhor aproveitamento pode ser extraído, sabendo-se que os kms mais famosos da estrada (7km), fazem parte de um corredor de carga que liga a BR-116, na altura de Lages/SC, ao litoral catarinense, em especial ao Porto de Imbituba, numa malha rodoviária de aproximadamente 250km.
Nosso trecho de interesse (Lauro Müller/Bom Jardim da Serra) tem 34km em pista simples, com cerca de 300 curvas e sem acostamento em ambos os lados, salvo as muitas baias especiais para socorro, que servem de mirantes improvisados entre os mirantes oficiais.
Com esse introito é possível entender que, além de nós, turistas a contemplarmos toda aquela beleza, dividimos a estrada com ônibus de passageiros em linhas regulares; com caminhões carregados, subindo ou descendo a serra; com veículos de moradores das cercanias em trajetos diários para as sedes de seus municípios; com peruas e ônibus escolares; com taxistas, motoboys, veículos e viaturas de serviços diversos, etc.
Se é bom lembrar que nos finais de semana e em feriados prolongados boa parte desses veículos não trafegam por lá, não é demais recordar, também, que triplicam-se os veículos dos turistas, quase sempre desatentos ou desconhecedores dos perigos naturais da serra e que complicam, ainda mais, o fluxo regular do tráfego nesses períodos.
Some-se a isso que o trecho serrano de nosso interesse também é visitado (e percorrido) por inúmeros ciclistas e pedestres, que se espremem entre as muretas de proteção ou paredões rochosos e os veículos automotores para chegarem ilesos aos seus destinos, e teremos a dimensão mais exata do que vamos enfrentar.
Com tudo isso em mente podemos dar conta que não somos a última coca cola gelada do deserto, tampouco nossa expedição (ou qualquer outro nome que a designemos) seja a coisa mais importante por lá.
O que devemos, sempre, é manter o espírito de harmonia com todos aqueles outros que também dividem a estrada conosco, sejam para contemplarem a magnífica obra da natureza, sejam trabalhando arduamente no seu dia a dia.
Então, para curtir tudo isso as únicas coisas que você precisará será você mesmo e a sua boa vontade.
COMO CHEGAR
Se você está mesmo decidido a curtir a Serra do Rio do Rastro em todo o seu esplendor, a primeira decisão que deve ser tomada deverá ser por onde deseja começar: Se “por cima”, descendo a Serra a partir de Bom Jardim da Serra, em direção de Lauro Müller; ou se “por baixo”, fazendo o percurso inverso.
Assim, apresentamos ao leitor as duas opções de roteiros.
SUBINDO A SERRA (Partindo de Lauro Müller)
Partindo o aventureiro da capital catarinense, Florianópolis, roda-se pela BR-101 até a cidade de Tubarão (142km), derivando-se daí pela SC-390 até Lauro Müller, por mais 60km, passando pela cidade de Orleans.
Para os que partirem de São Paulo ou Curitiba é bom lembrar que deverá seguir primeiro para Florianópolis, num trajeto aproximado de 700km ou 310km, respectivamente.
Por sua vez, o gaúcho que partir de Porto Alegre tem como melhor opção a Freeway (BR-290) até a cidade de Osório, num percurso de 100km, seguindo então pela BR-101 por cerca de 170km, até as proximidades da cidade de Criciúma, já em Santa Catarina.
Daí em diante serão mais 43km até Lauro Müller, no sopé da serra, passando o aventureiro a rodar pela Rod. Aristides Bolan, em direção de Criciúma, e depois pelas SC-445 e SC-446, passando por Siderópolis e Treviso. Ao todo serão 328km de rodovias.
DESCENDO A SERRA (Partindo de Bom Jardim da Serra)
Já para o aventureiro que deseja começar a viagem “por cima”, para descer a serra, e vier de Porto Alegre, pode fazer inúmeras peripécias por estradas secundárias pelas serras gaúcha e catarinense, retardando-se muito; ou seguir direto pela BR-116, até a cidade de Lages/SC, num percurso aproximado de 350km.
De Lages até Bom Jardim da Serra serão outros 125 km por rodovias de pista simples.
Já para quem se dispuser a curtir a Serra do Rio do Rastro partindo de Curitiba, o total a ser rodado será praticamente o mesmo que o acima indicado (350km), percurso esse que será realizado também pela BR-116, até Lages, e o resto como descrito anteriormente.
NO ENTORNO DA SERRA
No nosso entender, sempre que quisermos tirar algum proveito de nossas viagens precisamos ter em mente o que mais nos apetece; o que mais nos agrada; ou o que acrescenta algo a mais em nossas vidas.
Para uns, só a velocidade extrema excita, passando por lugares maravilhosos em poucos minutos, quando não em segundos, sem dar conta do que viu ou vivenciou. Disso, evidentemente, extraem eles os prazeres que desejam guardar consigo e para repassarem para outros com os mesmos desejos. A câmera de ação estará quase sempre a postos nesses momentos, como prova a façanha.
Para outros, roteiros como esses propiciam apenas múltiplas oportunidades para exibirem ao mundo seus veículos sofisticados e caros, muitas vezes acrescidos de acessórios e equipamentos pessoais superiores aos pilotos profissionais mais audazes, com pouca ou nenhuma interação com o ambiente onde está.
Para outros, entretanto, o prazer dessas viagens está em acumular mais conhecimentos para suas vidas; em travarem contato com outras culturas, com outras comunidades, sem, contudo, esquecerem de contemplar, calmamente, toda a beleza que cada lugar em especial contém.
Para esses últimos a dica que deixamos é para que prestem atenção nas peculiaridades das cidades nas quais transitam, guardiãs dessas preciosidades que exaltamos tanto. Quase sempre são cidadezinhas pequenas, pacatas, singelas e com uma população alegre por morarem nesses lugares privilegiados.
No entorno dessas maravilhosas rotas, onde enxameiam milhares de veículos dos mais díspares possíveis durante todo o ano, vivem pessoas que trabalham, estudam, namoram, vão à missa, etc, e que muitas vezes passam longe de nossa atenção. São eles, muitas vezes, que nos sugerem rotas alternativas e recantos desconhecidos para a maioria dos turistas, e que fazem valer mais ainda nossa aventura.
Por causa disso o Portal D Moto, nesta matéria, fez questão de adentrar em todas as cidades que fazem parte desse circuito entre a Serra do Rio do Rastro e a Serra do Corvo Branco, onde encerraremos nossa matéria, parando, conversando, perguntando e interagindo com os moradores desses lugares.
VEJA NOSSAS MATÉRIAS COMPLETAS
NAS CIDADES DE ORLEANS E LAURO MÜLLER
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HISTÓRIA DA SERRA
Segundo consta dos anais da história, desde o tempo dos índios já existia uma trilha pela mata para ligar a região serrana ao litoral, trilha essa aproveitada e modificada pelos tropeiros do século 19, que subiam e desciam a serra com mantimentos, animais e utensílios diversos, gastando cerca de uma semana para isso.
Se você se sente um herói, um Deus Grego ou um super dotado ao subir ou descer a Serra do Rio do Rastro da sua maneira, imagine, então, os que se aventuravam na Serra do Doze, nome como era antigamente conhecida nos anos 50, 60 e 70, quando passou a receber algumas melhorias?
Sua pavimentação atual aconteceu na década de 80, quando recebeu piso de cimento e iluminação noturna. Seu trecho total é de 34km, desde a cidade de Lauro Müller, até Bom Jardim da Serra.
O ponto mais alto e mais apaixonante da serra fica na sua cabeceira, e é lá onde está o principal Mirante da Serra do Rio do Rastro, o ponto de encontro de todos aqueles que desejam contemplar a maravilhosa vista, seja subindo ou descendo a serra.
RUMO A SERRA
Tomamos a cidade de Orleans como o ponto de partida para o nosso projeto pelas Serras do Rio do Rastro e Corvo Branco, e foi de lá que demos o pontapé inicial nesta jornada que ora apresentamos.
Deixamos Orleans por volta das 8h de um sábado frio e seguimos pela SC-390 em direção da cidade de Lauro Müller, já no caminho da subida da Serra.
Chegamos rapidamente em Lauro Müller, quase no sopé das montanhas, pois a distancia entre as duas cidades não passa de 12km. Foi aí que aproveitamos para almoçar e, obviamente, conhecermos um pouco mais da cidade, de seus pontos de interesses e de sua gente.
As particularidades dessas duas cidades o leitor amigo poderá conferir nas matérias especiais que fizemos em cada uma delas, bastando clicar nos links indicados acima, ou nas chamadas do rodapé.
Meio dia, macaco assobia, fazendo careta prá Dona Maria. Nessa hora já tínhamos almoçado, passado pelo Distrito de Guatá, a 5km de Lauro Müller, e estávamos adiantados no caminho para a tão esperada subida da Serra do Rio do Rastro.
Os primeiros quilômetros da SC-390, embora em nítida subida, tem inclinações bem amenas e seu piso ainda é revestido do típico asfalto, com os malfadados guard rails em metal brilhante.
A cada trecho rodado admirávamos o maravilhoso complexo de montanhas a nossa frente, formando uma imensa cordilheira maciça a partir do Parque Nacional de São Joaquim, até a região de Torres, no Rio Grande do Sul.
Subiríamos a serra em pleno inverno e, por sorte, não pegamos a estrada interditada por causa de geada, neblina, ou mesmo neve, comum por lá nessa época do ano.
Ao invés disso seguimos as recomendações dos moradores locais que nos orientaram a rodar entre as 11h e as 17h. Com o sol nos acompanhando todo aquele dia, apesar das chuvas torrenciais que caíram em toda a serra na noite anterior, seguimos felizes montanha acima.
Passo a passo
De Lauro Müller ao Distrito de Guatá foram 5km de estradas, distância igual de lá até o bairro Novo Horizonte, sempre observando paisagens maravilhosas, apesar de estarmos ainda na parte baixa da serra.
Só a partir desse bairro é que a pista passa a ter outra conotação, deixando o tradicional asfalto de lado e passando ao piso de cimento, muito mais seguro para a serra brava que vinha a frente.
Em todo esse trecho da rodovia pudemos observar bons hotéis e pousadas, com vistas magníficas para toda a cadeia de montanhas que seria nosso destino, além de muitas entradas para propriedades particulares da região.
Uma série de placas informam o momento exato onde começa a subida forte, bem como que toda a energia elétrica que ilumina os postes da estrada provém da força eólica, cuja usina está no topo da serra.
As placas davam conta, também, que acabávamos de entrar num dos maiores museus a céu aberto do mundo, o “Ecomuseu Serra do Rio do Rastro”, cuja dimensão é de 6,2 mil hectares, sendo demarcada pelas cidades de Bom Jardim da Serra, Orleans, Treviso e Lauro Müller.
NA SUBIDA FORTE
Enfim chegou a hora tão esperada da subida da Serra. Nesse momento há uma modificação íntima em cada um de nós, de modo a que possamos extrair da experiência o máximo de proveito, mais ainda pelo curto espaço tempo e distância a ser percorrida até o topo (7km)
Parecia que cada célula do nosso corpo se reordenava e que entre elas fazia-se um silêncio sepulcral, ficando todas absortas na expectativa do espetáculo grandioso a se desenrolar ao vivo sobre nossas retinas atentas. Também nós estávamos mais circunspectos e sérios, para não perdermos um átimo sequer desses momentos.
O dia lindo e ensolarado, o friozinho gostoso naquela hora e o céu limpíssimo mostrando um azul intenso, intercalado com nuvens bem definidas, não prenunciavam chuvas antes do pôr do sol.
O momento exigia calma, muita calma nessa hora. Reduzimos a velocidade da nossa motocicleta de modo a aproveitarmos cada segundo dessa curta viagem.
De vez em quando uma pequena motocicleta de 125cc ou 150cc passava por nós, seguindo ao alto da serra, por vezes só com o piloto, noutras com garupa e carga.
Pelo modo de pilotagem pudemos distinguir entre esses pilotos, aqueles que moram na região e que transitam por ali quase todos os dias, dos aventureiros que singravam as montanhas como nós, a procura de emoções, de prazeres.
Contornando vagarosamente as curvas entre as montanhas que já se prenunciavam ao nosso lado, começamos a deparar com pessoas a pé ou de bike, caminhando, correndo ou pedalando montanha acima, sempre com algum veículo de suporte dando apoio numa das inúmeras baias do trajeto.
Chegamos a parar junto a alguns desses veículos e conversar com seus motoristas. Todos cumprindo o papel de anjo da guarda de seus tutelados, mas, como nós, sem perderem o espírito contemplativo ante a beleza da serra.
Em quase todo trecho íngreme podíamos ver a mureta de proteção de um lado, mostrando uma vista maravilhosa; e do outro lado da pista, um paredão de pedra bruta, incapaz de ceder um milímetro sequer num eventual esbarrão.
Mantínhamos nosso passo cadenciado na subida, agora não só para as contemplações devidas, mas como forma de prevenção de algum possível acidente com um desses caminhantes ou ciclistas.
Felizmente nesse dia não encontramos nenhum motorista ou motociclista imprudente, transitando em velocidade acima do necessário ou ultrapassando sem as cautelas devidas. Mas, infelizmente essa não é a regra geral.
Já mais próximo do topo da serra paramos num dos mirantes oficiais: o mirante dos tropeiros. O fio d´água que corre no monumento não estava funcionando, talvez por algum entupimento nos condutores de água que descem da serra, mas sem tirar-lhes a beleza.
A vista obtida a partir desse mirante já começa a ter outros ares. A visão mais elevada em relação do que tínhamos até o momento, deslumbrava-nos as pupilas e as paradas constantes eram quase obrigatórias.
Do alto consegue-se ver, entre as fendas das montanhas, parte da serra e da planície baixa, já em direção ao mar, invisível para nós daquela distância.
Parados nesses lugares podíamos também contemplar parte da pista por onde acabamos de passar, agora como pequenina serpentina disposta entre as rochas por onde trafegavam também miniaturas ínfimas de automóveis, motos, etc.
O topo estava mais próximo, mas não tínhamos pressa alguma de chegar. Logo mais a frente estancamos nossa motocicleta em outro mirante, impressionante pela localização. Ali tínhamos uma visão quase divina do cânion formado pelas montanhas … e do trânsito naquela curva.
Sim, virando-se para a pista percebíamos estar numa das curvas mais fechadas da Serra do Rio do Rastro. Ali era possível avaliar a destreza de um motorista de ônibus ou de caminhão carregado para fazer as curvas, principalmente com muitos turistas na estrada.
A dificuldade maior se dá pelo fato de tais veículos “não entortarem”, o que exige, em muitos lugares, manobras na contramão. Mas não se zanguem, tal é necessário e mesmo indispensável por lá, tanto que esses fatos não são responsáveis pelos inúmeros acidentes na pista.
Por falar em contramão, mal deixamos esse último mirante e encontramos Emerson com sua Vespa PX200, tendo por garupa a esposa Márcia, vindo em nossa direção, na contramão. Que coisa feia Emerson!!???
É certo que ele vinha descendo “quase parado”, encostado na mureta de cimento, mas isso não se faz e ainda bem que éramos nós, numa moto, e estávamos bem devagar.
Aproveitamos uma outra baia próxima para estacionarmos nossa motocicleta e fomos conhecer de perto nossos novos amigos ”vespistas”, bem como para tirarmos algumas fotos em sua máquina, sem imaginarmos que ainda os encontraríamos no Mirante da Serra, logo mais tarde.
Enfim, deixamos essa última baia de segurança da subida e, após a primeira curva já cruzávamos a placa indicativa da divisa com o município de Bom Jardim da Serra. A pista se aprumou daí em diante; o asfalto reassumiu a pavimentação da pista; e o Mirante da Serra estava logo ali na frente.
Esse último km antes do mirante, com certeza, foi o trecho mais chato da nossa viagem e tinha seus motivos, o maior deles é que a viagem estava para se encerrar, alguns minutos depois.
ASSISTA: VÍDEO INTEGRAL DA SUBIDA DA SERRA
(DE PONTA A PONTA)
NO TOPO DA SERRA DO RIO DO RASTRO
O mirante da estrada mais famosa do mundo, segundo alguns experts, seria agora o nosso abrigo pelo tempo que lá estivéssemos. Como fica exatamente na divisa entre Lauro Müller e Bom Jardim da Serra, há disputas entre as cidades pelo seu domínio, o que não lhe tira nada de sua beleza ou hospitalidade.
Com estacionamento igual ao de um grande supermercado e vagas para mais de uma centena de veículos, fica estruturado na parte mais alta da serra, ao lado de grandes platôs na beirada de imensos cânions.
Para os aficionados por aventuras, além do prazer de percorrer a estrada da Serra do Rio do Rastro, pode optar por muitas outras aventuras entre as duas cidades no que diz respeito a trilhas, cachoeiras e cânions… muitos cânions.
Por falar tem trilhas, em terra e em aventuras no meio do mato, desta vez ficamos só em terra firme, melhor dizendo: ficamos em asfalto firme e não nos aprofundamos nessas maravilhosas estâncias.
Mas que isso não seja o fim, pois com certeza logo estaremos de volta para curtirmos melhor toda essa bela e vasta região.
No mirante é possível ao turista não só curtir uma boa refeição, um bom lanche, mas também comprar souvenirs dos mais diversos e apreciar a vista magnífica de toda a região baixa, a partir da serra.
Vários binóculos potentes podem ser utilizados (mediante aquisição de fichas) para uma visão mais detalhada de cada ponto da serra por onde acabamos de passar e, convenhamos, nisso gastamos “alguns dinheiros” para curtirmos também esse prazer, sem pressa alguma.
Mas a coisa mais bonita de se ver, e aí vão vários créditos para os motociclistas, é a confraternização entre as pessoas diante do espetáculo oferecido gratuitamente pela natureza.
E quando creditamos elogios extras aos motociclistas, não o fazemos por protecionismo algum, mas pelo fato deles realmente se entenderem como irmãos que não se veem há algum tempo e que se encontram nas estradas.
Salvo algumas poucas rusgas pelos tamanhos, marcas e modelos das motos, tão desnecessárias, encontramos sempre um “antigo amigo” em cada um que portar um capacete, um par de luvas, uma jaqueta, etc.
E conosco não seria diferente. No mesmo dia de nossa subida encontramos um grupo de motociclistas dos Bodes do Asfalto da região de Araxá, em Minas Gerais; do Lício, com sua Suzuki 650F, vindo de Natal/RN; de Marcos e Neide, com Sua Tiger 800, de Santa Catarina; e do casal da Vespa PX, vindo do Paraná.
Por falar em Vespa, é claro que aproveitamos uma palhinha no estacionamento do Mirante da Serra do Rio do Rastro para curtirmos uma voltinha naquela maravilhosa maquininha que nos encanta desde muito tempo, e que já trouxe muitos prazeres para este repórter.
Mas não podemos ser radicais em nossos comentários, pois fomos também muito bem recebidos por ciclistas e pedestres, curtindo até uma galera animada que vieram de carro a partir de Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul, para curtirem o “Rastro” durante o inverno.
DESCENDO A SERRA
A tarde já estava findando e com ela o fim da luz do dia estava próximo, ainda mais naquele tempo de inverno onde o dia escurece mais cedo.
Nossa ideia primeira era fazermos fotos e vídeos noturnos da serra, descendo de volta para Lauro Müller, logo ao anoitecer.
No entanto, a neblina se fez forte desde o fim da tarde e por sorte conseguimos descer a serra antes que fosse interditada, por falta de visibilidade.
Assim, não pudemos apresentar ao leitor amigo como seria a subida ou descida do Rio do Rastro sob as luzes artificiais nela colocadas, mas nada que não possa ser desculpa para voltarmos lá o mais breve possível.
Sem mais delongas e agora não tendo mais o que apreciar na escuridão e névoa, descemos a Serra do Rio do Rastro para pernoitarmos nas imediações de Guatá, em Lauro Müller, para retornarmos ao nosso projeto no dia seguinte, subindo novamente a Serra do Rio do Rastro, agora em direção da Pedra Furada e do Corvo Branco.
Acompanhe conosco o desenrolar dessas aventuras pela Serra Catarinense.
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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Parabéns pela matéria eu que estou em caminho da serra estes dias tive muitas dicas que sem dúvidas irei seguir
Agradecemos o comentário e ficamos felizes por termos contribuído com algumas dicas sobre esse maravilhoso passeio.
Parabéns, sensacional a matéria. À parte o espetáculo da Serra do Rio do Rastro, onde tivemos o prazer de passar por duas vezes, as belíssimas fotos, o vídeo e o texto primoroso, com dicas, orientações, cuidados, etc., fizeram-nos curtir a viagem como se estivéssemos na sua garupa.
Boas estradas, sempre!
Ficamos felizes que tenha gostado da nossa matéria sobre o Rio do Rastro e o convidamos para apreciar as outras matérias que compõe o roteiro pela Serra Catarinense e as cidades do circuito. Veja o roteiro pela Pedra Furada (https://portalaventuras.com.br/morro-da-igreja-e-pedra-furada/) e o término da aventura pela precária Serra do Corvo Branco (https://portalaventuras.com.br/serra-do-corvo-branco/)
Simplesmente muito show, vi cada foto postada, vídeo, li cada linha atentamente, e simplesmente embarquei nessa viagem, gostei muito da rica narração…
Parabéns, e por mais passeios como esse que renova a alma.
Forte abraço.
Nós é que agradecemos os comentários elogiosos e esperamos que continue nos acompanhando pelo Portal D Moto, ou ainda se inscrevendo em nosso Youtube, onde guardamos todas os vídeos de nossas viagens, inclusive desta, ou nos acompanhando pelo Flickr, onde estão mais de 15mil fotos de nossos trajetos. Pesquise sempre por “portaldmoto”.