30/06/2019
Nesta edição de nosso City Tour trazemos para você um passeio pela pequenina cidade de Taquarivaí, encravada na região sudeste do Estado de São Paulo, quase na região fronteiriça com o Paraná.
COMO CHEGAR
Para o paulistano, a maneira mais direta para se chegar até a cidade é viajando pela Rod. Raposo Tavares, até Itapetininga. Daí em diante segue-se pela BR-373 até a cidade de Capão Bonito e o restante pela SP-258, em direção de Itararé. Serão ao todo 270km de estradas.
Já para aqueles que partirem de Curitiba podem seguir pelo Rasto da Serpente, até Capão Bonito, e o resto como narrado acima. O trecho total será de aproximadamente 315km.
Porém, se a ideia do curitibano for chegar mais rápido, poderá optar por seguir em direção de Ponta Grossa, pela BR-376, e depois trafegar em direção de Castro e Sengés, no Paraná, seguindo então em direção de Itararé e Itapeva, já em São Paulo. Mas a rapidez da viagem tem um preço: 50km a mais de rodagem.
HISTÓRIA
Os primórdios da cidade datam da segunda metade do século 17, com o nome de Vila da Faxina, um assentamento de pessoas que deu início a colonização idealizada pela coroa portuguesa.
Porém, antes do encerramento daquele século a sede da vila mudou para onde está a cidade atualmente, já que ali ficaria exatamente a beira da estrada que ligava São Paulo ao sul do país.
Daqueles idos tempos até o final do ano de 1991 Taquarivaí foi apenas um Distrito da cidade de Itapeva, ganhando então independência política e administrativa a partir do ano de 1992.
O turismo não é o forte da cidade, que tem sua economia baseada na agricultura do milho, feijão, trigo, aveia, e soja, bem como na pecuária, que está equivalendo em obtenção de receitas com a agricultura.
O comércio é extremamente acanhado e tudo o que difere do consumo básico deve ser obtido nas cidades vizinhas de Itapeva ou Capão Bonito.
Ainda que atualmente a cidade esteja crivada de inúmeras denominações religiosas, o catolicismo ainda mantém suas raízes profundas. Nesse quesito, temos que a santa padroeira da cidade é N. S. Imaculada Conceição, reverenciada na Igreja Matriz de lá.
A CIDADE
Taquarivaí, cujo significado é algo como uma taquara fina de beira de rio, conta com uma população aproximada de 6mil moradores, chamados de taquarivaienses, que se estendem entre a pequena área urbana e a área rural.
A cidade é pequenina e toda “espichadinha” ao lado da Rod. Francisco Alves Negrão (SP-258), não tendo muito mais de 2km de extensão e aproximadamente uns 500m de largura.
Outrora a rodovia passava exatamente pelo centro da cidade, porém, nos dias atuais e por causa do excesso de veículos, a rodovia foi desviada nesse trecho para poucos metros ao sul, ficando parte do município “ilhada” pela rodovia.
Para quem trafega pela SP-258 nem se apercebe que há uma cidade ao lado, a menos que seja necessário parar para alguma coisa, como foi nosso caso, já que precisamos abastecer nossa motocicleta por lá.
Foi assim que aproveitamos para explorar aquele torrão de civilização e nos encantamos com o que vimos. Não fosse a sede de nossa Transalp por gasolina, certamente passaríamos centenas de vezes por ali, sem darmos conta da cidade.
O ponto alto da cidade, com certeza, é a bela lagoa que fica bem na área central, acompanhando a avenida principal.
Bonita e bem cuidada, é ponto de convergência dos moradores não só para o lazer social em seu entorno, mas como local de pesca para alguns.
Foi exatamente ao lado dela que tivemos uma boa lembrança da cidade, que por sinal é bem acolhedora.
Sentamos junto de uma das extremidades dessa lagoa com o olhar absorto, acompanhando um jovem pescador em sua lida, tomando um sorvete vendido por um garoto num isopor. Coisas do interior paulista.
Como tínhamos outras programações para aquele dia deixamos logo a cidade, cientes que sempre poderemos contar com o acolhimento de seus moradores em outras oportunidades.
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Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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