Se até bem pouco tempo atrás, ter um scooter não era bem coisa para motociclista, hoje, embora existam ainda alguns preconceitos dos tidos como puristas, a disseminação desse veículo é inconteste.
A proposta da Yamaha só merece elogios no que diz respeito a beleza do “Max”. Na verdade o modelo é um tanto “hibrido” quanto a aparência, já que de frente ou de traseira podemos apostar que é uma motocicleta.
O jeito é então sentar na belezinha e acelerar, para ver como ele se comporta com o motor ligado. Embora não tenha “marchas” para serem mudadas, sair com o T-Max é muito agradável, já que transmite bastante segurança com seu motorzão de 530cc.
As arrancadas são precisas e rápidas, assim como as ultrapassagens nas estradas. O que ajuda bastante em rodovias é sua carenagem envolvente. Ao contrário das motos, “sentamos” (e não montamos) confortavelmente com os joelhos alinhados, com pouca resistência do ar.
Neste teste tomamos o cuidado de deixar de lado o óbvio e rodamos com ele em estradas esburacadas e em alguns trechos de terra. Até que se saiu bem nos buracos, graças as suas rodas aro 15″ e as boas suspensões. Na terra foi um horror, mas sobreviveu.
Um ponto positivo, se é que podemos chamar assim, é que ele não passa desapercebido. Todos querem saber mais sobre desempenho, cilindrada, etc, além de se coçarem de vontade de toca-lo ou sentar sobre seu banco macio.
O SCOOTER
Motor
Seu motor tem 2 cilindros em linha, 4 válvulas, câmbio automático com correia em “V” e está montado num quadro de alumínio. São exatas 530 cc nesse autêntico 4T com “ronco” bastante suave, garantindo uma velocidade de cruzeiro em torno dos 140 km/h.
Transmissão
Um ponto que chama bastante a atenção no modelo é a correia “V” e sua “coroa” aparente, que fazem lembrar as motos custom como a Midnight, HD, Vulcan, e podem ser reguladas com facilidade.
Rodas
Feitas em liga leve são calçadas com pneus Bridgestone 120/70 na frente, que são parados com um par de discos com abs de 267mm; Atrás há um 160/60 com um disco único de 282mm. O luxo é o freio de mão, com alavanca no painel.
Faróis
O Conjunto óptico e as setas são muito bem distribuídos na carenagem, fazendo com que, numa primeira vista, o scooter seja confundido com uma moto esportiva. Suas lentes potentes maximizam a luminosidade.
Suspensões
As dianteiras são bengalas simples com curso de 120mm. Na traseira há um monochoque com regulagens, que tem um curso de 116mm. Tal projeto da Yamaha para o modelo foi bastante eficiente e em nenhum momento do nosso teste chegou “bater no fim” do curso.
Painel de controle
Não se assustem, não se trata de um automóvel, embora até pareça. Completíssimo, somente o velocímetro e o tacômetro são de leitura analógica, o que as vezes faz com que procuremos os “números” no painel, esquecendo dos tradicionais ponteiros.
Comodidades
Gavetas sob guidão (1 com chave), tampa sobre bocal de combustível, banco integral e compartimento de carga, onde cabe um capacete, escape esportivo, estão à disposição do piloto. Sob o banco largo e macio há até luz de segurança e dispositivo para mantê-lo aberto.
Com a onda de scooter reinando no mercado brasileiro, não será surpresa se esse Big Scooter passar a ser visto cada vez mais em nossas ruas e estradas. O maior empecilho à sua aceitação será, evidentemente, o preço: R$ 42.500,00 – confira aqui a ficha técnica da YAMAHA .
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Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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