31/01/2021
Torres, no Rio Grande do Sul, com suas belas praias e paredões rochosos a beira mar, é a cidade destaque desta nossa edição do City Tour.
HISTÓRIA
Já habitada no período pré-cabralino, como comprovam os achados arqueológicos da região, temos que sua colonização pelos portugueses se deu a partir do século 17, com a passagem de tropeiros e desbravadores que seguiam pelo litoral.
Diga-se de passagem que esses desbravadores varavam os sertões do Brasil em busca de riquezas e, especialmente na região sul do país, em busca dos rebanhos livres de gado que por lá se multiplicavam e na caça do indígena, para escraviza-lo.
Os grandes morros e paredões junto a orla marítima serviram como ponto de observação e controle de passagem de navios, de muita importância para a estratégia militar de Portugal.
As primeiras habitações se formaram ao lado da então recém construída Igreja de São Domingos, no início do século 19, porém, somente com as primeiras levas de imigrantes europeus deu-se um salto no progresso.
A CIDADE
Não fosse o Rio Mampituba, que divide os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina naquela região junto ao Atlântico, e teríamos uma autêntica conurbação entre a cidade de Torres com a catarinense Passo de Torres.
No entanto, as diferenças param por aí, já que o desenvolvimento urbano e econômico entre os dois municípios estão em situações extremamente opostos.
Torres tem ares de grande metrópole, com inúmeros arranha-céus distribuídos por avenidas largas e bem cuidadas, assim como uma infraestrutura magnífica, sendo uma das mais importantes cidades rio-grandense.
Ademais, Torres é um polo turístico de grande expressão no país, levando para lá nas temporadas de veraneio, mais de 200mil pessoas interessadas em seus recursos naturais, bem como em sua rede hoteleira e gastronômica.
VÍDEO TOUR EM TORRES
Tal cifra de visitantes contrasta, evidentemente, com a população fixa em torno de 40mil torrenses, porém, sempre há boa acomodação na recepção dessa população extra, já que o setor turístico ainda é o carro chefe da economia local.
RIQUEZA ECOLÓGICA
No mesmo percentual do crescimento turístico cresce, também, as ameaças ao seu patrimônio natural, com pouca preservação de áreas que deveriam estar protegidas e pondo em risco espécies de flora e da fauna local.
São cinco as praias principais do município, espalhadas por sua orla: a Praia Grande, que começa na foz do rio Mampituba, com 2 km de extensão, e as praias Do Meio, Da Cal, Da Guarita e Itapeva, essa última a maior de todas, com 6km de extensão.
Aliás, temos que por lá existem diferentes tipos de ecossistemas pois, além das praias e dos lagos, existem dunas e costões rochosos que atraem pessoas de várias partes para conhece-los.
Bom que se lembre que poderiam existir mais atrações naturais se, nos primeiros tempos de república, muitas torres e morros que existiam na praia foram explodidos para construção de um porto, que por sinal nunca foi construído.
A atração mais recorrente em Torres é a visita ao Morro do Farol, que pertence ao Parque Estadual da Guarita e de onde se tem uma vista privilegiada da cidade e da orla marítima, com suas praias.
NOSSA VIAGEM
Estivemos na cidade em algumas oportunidades, sempre quando rumamos ao extremo sul do Brasil e países vizinhos e, em todas essas vezes pudemos aproveitar as belezas que Torres oferece.
RUMO A TORRES
Nesta viagem pernoitamos em Torres mesmo, já que muitas vezes preferimos ficar mais sossegados em Passos de Torres, bastando, para tanto, atravessarmos a ponte sobre o Rio Mampituba.
Depois do tradicional passeio pela orla da cidade, desta vez sem tempo para irmos ao Morro do Farol ou mesmo curtirmos umas ondas, dado ao frio absurdo daqueles dias, passamos a tarde no hotel, só saindo a noite para jantarmos.
A noite fria pedia uma massa consistente e um bom vinho, o que fizemos com muito prazer, não só para nos aquecermos, mas pelo fato de não precisarmos pilotar, já que estávamos hospedados a meia quadra da cantinaaaaaa.
Antes da meia noite já tínhamos nos recolhido, pois o dia seguinte seria cheio de atividades e muitas estradas.
COMO CHEGAR
O aventureiro que partir da capital gaúcho terá como distancia para ser percorrida de apenas 200km, seguindo pela Freeway, até Osório, e depois pela BR-101, até Torres.
Para o catarinense que partir de Florianópolis a dificuldade não será maior, embora tenha que percorrer 80km a mais que o gaúcho, num total de 280km exclusivos pela BR-101.
Visitantes de outras localidades devem consultar um bom guia de viagens para chegar na cidade, tendo de pronto a certeza que não terá dificuldades para tal.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
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EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
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