Se é mesmo que o Brasil só funciona depois do carnaval, nossa equipe se antecipou a festa de momo e saiu pelas estradas paulistas e fluminenses, percorrendo um roteiro pra lá de legal. Cunha, Paraty e Trindade foram nossos destinos nesses dias de folia.
A viagem para Cunha se deu na sexta-feira de carnaval, e bem cedinho já estávamos na cidade para curtir os encantos que ela oferece. Considerada a “Terra das cachoeiras”, não é só por isso que se destaca no cenário nacional. Rodamos pela Via Dutra até Guaratinguetá e de lá tomamos acesso até Cunha, já na região da Serra da Bocaina.
ACOMPANHE A IDA
CUNHA/SP
O primeiro compromisso na cidade foi nos livrarmos da roupa pesada de viagem e degustarmos um gostoso café da manhã, ainda que não tão cedo. Para isso nos alojamos na confortável Pousada Clima da Serra, com restaurante anexo, logo na entrada da cidade e a poucas quadras do centro.
Lá foi nossa base fixa, num dos seus apartamentos; e lá experimentamos a famosa truta grelhada, típica da cidade, acompanhada de vinho local. Como estão sempre com agenda lotada é bom ligar antes para fazer a reserva. Consultar a página oficial da Pousada também é legal, mas prevenimos que o site deles está bastante defasado: há muito mais do que eles anunciam lá.
Cunha já viveu seu auge com a produção de vinho, introduzida por Antônio de Serpa, que chegou na cidade para tratamento de saúde. Hoje a família Veloso vem trabalhando no resgate da vinicultura e a Cervejaria artesanal WolkenburG domina o mercado local com cervejas deliciosas. A fábrica fica numa estrada de terra e vale a pena conhecer.
Outro atributo de Cunha é ser a “capital do fusca”. Não há um único canto da cidade onde não se veja um fusquinha estacionado ou rodando. Até a Prefeitura dispõe de fuscas em sua frota de veículos. Muitos encontros desse carro são feitos na cidade.
UM PASSEIO POR CUNHA
AS CACHOEIRAS
Deixamos a pousada e fomos às cachoeiras…..Ah, as cachoeiras! Isso é o que não falta por lá e as formas de se chegar à elas são as mais diversas possíveis. Boa parte ficam na “Estrada Real”, aquele “caminho do ouro” que começa em Diamantina/MG, com destino ao Rio de Janeiro e Paraty.
Cachoeiras do Paraitinga, do Mato Dentro, do Desterro, do Mato Limpo, do Pimenta são algumas das mais conhecidas e procuradas pelos turistas. Por falar em tantas cachoeiras o consumo de água em Cunha, segundo seus moradores, é completamente diferente: vem uma taxa única no IPTU.
Cunha é também um dos 12 municípios paulistas considerados Estâncias Climáticas, ao lado de Campos do Jordão, Caconde e outras poucas. Graças à essa denominação, recebe muitos turistas para tratamentos de saúde e, nas adjacências da cidade, transbordam pousadas e núcleos dos mais diversos.
CENTRO HISTÓRICO
Seu centro histórico é rico no casario colonial, já que era a última povoação antes de Paraty e caminho por onde passava o ouro que era remetido à coroa portuguesa, em Lisboa. Com tanta riqueza passando por suas terras, a cidade foi obrigada a crescer e se tornar apta para a enfrentar os mais difíceis problemas de segurança.
A tardinha vinha chegando e o aguaceiro também. Ainda bem que pudemos desfrutar das estradinhas de terra antes da forte chuva. Era a primeira noite de Carnaval e a cidade estava toda enfeitada para receber os foliões.
Um espaço coberto entre a igreja matriz e a prefeitura foi devidamente preparado e fechado, nele recebendo várias barracas de alimentos e bebidas. Para participar do carnaval cunhense todos deveriam passar por minuciosa revista. Seguranças foram apostos em todas as entradas da Praça.
CARNAVAL 2015
Com o tema “Alegria na Pele” o primeiro bloco, formado só por famílias da cidade, desfilou com bastante entusiamo e animação. Pouco mais de uma centena de integrantes fizeram mexer a “avenida” local: a pequena ruazinha, atrás da Matriz.
Ao contrário do que acontece nas grandes cidades, pudemos estacionar a moto a menos de 100 metros do evento, revezando entre curtir o carnaval de rua ou curtir o Café & Arte, com suas receitas inusitadas, como o caldo de pinhão ou chás do mundo todo.
A noite já ia alta, pelo menos para pequena cidade de Cunha, e resolvemos retornar à Pousada para preparar toda a tralha de viagem e descansar, afinal o dia seguinte seria de muita aventura, desde as primeiras horas da manhã.
ABERTURA DO CARNAVAL EM CUNHA
RODOVIA CUNHA/PARATY
O dia mal amanheceu e já estávamos com a moto pronta para seguirmos viagem. De Cunha até Paraty são cerca de 45km de distância, mas tínhamos planos para alguns “desvios de percurso”, sem falar que esse trecho da estrada “Estrada Real” ainda estava incompleto, com mais de 9 km em terra e lama.
No km 66 dessa rodovia desviamos a esquerda por cerca de 5km de terra, e mais 2,5km a pé, rumo ao Pico da Macela, um dos locais mais altos do Estado, com 1840m de altura, de onde é possível ver várias cidades do litoral fluminense e paulista. ACOMPANHE AQUI
Horas depois retomávamos o caminho para Paraty. A estradinha era de um asfalto impecável e assim foi exatamente até a divisa com o Rio de Janeiro. A partir desse ponto a rodovia passa por grandes mudanças, algumas muito bem-vindas.
O asfalto cedeu lugar ao tijolinho de cimento, que não deixa o solo impermeável. Esse primeiro trecho em solo fluminense é demasiadamente bonito e a estrada toda “entijolada” lembra um bosque tranquilo, por onde deslizávamos nossos veículos entre árvores centenárias.
A alegria foi por pouco tempo, pelo menos para os motoristas de Corolla, Civic, Gol, Fiesta e outros carros baixos. Para os 4×4 e para nós a alegria estava por começar. A Transalp, embora com carga total em seus três baús, tinha seus pneus com uma pressão um pouco menor e não teria problemas para enfrentar aquele trecho.
Como era sábado de carnaval o fluxo de veículos na região era intenso. Muitos carros perambulavam na lama quase parados, o que impedia que a moto seguisse seu ritmo normal, principalmente nas descidas enlameadas, onde uma frenagem brusca poderia causar uma queda ou batida num deles.
Resultado? Mais de uma hora para rodar os quase 10 km, com muitas paradas para apreciar a paisagem e jogar conversa fora com os motoristas que aguardavam os passageiros que vinham à pé, para não sobrecarregarem os carros, principalmente nos lugarem onde havia congestionamento e muita lama.
Foi num desses lugares que reencontramos o atleta Márcio, que estava conosco minutos antes, no Pico da Macela. Ele e seus amigos estavam “pegando carona” naquele trecho impraticável. Daí entendemos a palavra “triatleta”: é quando “três atletas pegam carona juntos”. Brincamos ironicamente.
Depois dos quilômetros com muitos buracos, pedras, valetas, lama e poças d´água, chegamos a parte asfaltada da estrada, já mais próximo de Paraty. Paramos numa espécie de “galeria de artes das montanhas” misturada com bar, onde vendem artesanato, bebidas, lanches, etc. A vista é magnífica desse lugar.
Pouco tempo depois chegávamos nas cercanias de Paraty, no Distrito da Penha. Na beira da pista concentravam-se inúmeros automóveis, num movimento inabitual para nós. É que ao lado da Igreja da Penha está a famosa Cachoeira do Tobogã, com muitos banhistas em suas proximidades. Um Alambique bem visitado e inúmeros restaurantes também estão nas imediações.
Lá também funciona um Núcleo de Informações da Estrada Real, com monitores especializados para os relatos históricos. Deixamos nos entreter nesse lugar por alguns minutos, mas retornamos ao nosso trajeto rapidinho, afinal a hora do almoço já estava tardando e o estomago reclamava há algum tempo.
“ESTRADA REAL” ENTRE CUNHA E PARATY
PARATY/RJ
Uma vez na cidade seguimos em primeiro lugar ao Recanto que nos acolheria naquela noite: A Pousada “Carol e Juju”. Do tipo “caseiro”, está instalada no centro histórico de Paraty, entre a beleza dos veleiros do caís e a cabeceira do Campo da aviação, em frente a Praça da Paz. Fomos a convite de sua proprietária, Gabriela. CONHEÇA AQUI
Pousada tímida, mas bem montada, tem apenas seis suítes que podem receber até quatro pessoas cada uma delas. Todas são bem decoradas e contam com o serviço básico de atendimento, além de ar condicionado e ventiladores de teto, quase obrigatórios por lá.
Desfeita as “malas” e banho tomado, rumamos de imediato para a Praia do Pontal, ao lado do centro histórico da cidade. Uma boa refeição à beira mar nos daria o gás necessário para o assunto que nos levou à Paraty naquela tarde de carnaval: O Bloco da Lama, na Praia do Jabaquara.
Fundado há 29 anos, o Bloco da Lama se difere de tudo que já vimos em termos de blocos carnavalescos. Todos seus integrantes e acompanhantes desfilam fantasiados… de lama. O final da Praia do Jabaquara, onde há um imenso depósito de lama medicinal, é o ponto de concentração do bloco. ACOMPANHE AQUI.
Retornamos à pousada no final da tarde bastante sujos e um novo banho veio a calhar. As roupas cheias de lama tiveram que ser lavadas precariamente e deixadas para secar em frente do ventilador, até o dia seguinte, quando zarparíamos de Paraty.
A noite realmente é uma criança e em Paraty não dá vontade de voltar para casa até o dia amanhecer. Cada rua, cada viela, cada beco do centro velho é uma obra de arte a céu aberto. É impossível não se sentir atraídos por tantos lugares lindíssimos.
São lojas, boutiques, cantinas, empórios, sorveterias das mais inusitadas e agradáveis, que nossa maior dificuldade é escolher em qual delas adentrar, ou melhor, em qual delas se servir, já que a maioria delas atende literalmente “no meio da rua”.
Circulando pelas ruelas com suas luzes bruxuleantes, apesar do clima carnavalesco, colhendo uma foto aqui e outra acolá, encontramos novamente nossos “atletas da Macela”. Márcio Souza e seus amigos agora estavam com suas respectivas famílias e degustavam, com os filhos, um delicioso crepe sob o negrume do céu, num dos tantos empórios que caracterizam a cidade.
Se é muito bom encontrarmos amigos em nossas viagens, melhor ainda quando esses amigos são pessoas simpáticas e agradáveis e nos aconchegam entre os seus, com a maior naturalidade e franqueza. Boas risadas curtimos naquela noite, lembrando: “eles correndo montanha acima e nós nos arrastando, montanha abaixo”.
Se é para encontrar amigos, Paraty é um ótimo lugar, principalmente no carnaval, quando a cidade fervilha de turistas de todo o Brasil e do mundo. Entre uma ruela daqui, um beco de lá ou uma pontinha acolá, fomos encontrar Amarildo e Claudinha Nunhes e também Nei e Cris Otto, devidamente “escudados” pelo MC Barba Negra´s, de SP.
As horas estavam passando e a festa carnavalesca iria começar. A praça principal regurgitava de gente e de barracas de comes e bebes, com preços absurdamente caros. Tão logo a missa da Matriz terminasse, começaria o desfile.
O primeiro bloco a desfilar foi o da Mangueira. De verde e rosa seus poucos integrantes convidavam os turistas a participarem da bateria, se soubessem tocar de verdade, não só para engrossar o “cordão”, mas para dar a oportunidade de divertimento à todos.
Por ruas laterais pequenos cordões carnavalescos, com poucas dezenas de pessoas, desfilavam com seus imensos bonecões caricatos. O clima era de pura alegria e felicidade, o tempo ia passando e o centro velho estava tomado por foliões das mais diversas características.
Para quem estivesse desfrutando de uma cantina aconchegante, com música ao vivo outros gêneros, a regra era deixar momentaneamente sua mesa e ir à porta do estabelecimento, curtir um desses pequenos cordões, desfilando organizadamente em frente.
Infelizmente essa noite do carnaval de Paraty vai entrar para a história com um fato desastroso. Aproveitando de agitação, integrantes de facções criminosas resolveram “acertar contas entre si”, no meio da multidão. Resultado: um rapaz morto; dez turistas feridos com gravidades variadas, muitas vítimas de empurrões e praticamente o fim da festa.
Estávamos acompanhando o carnaval do outro lado da praça e pudemos ouvir os estampidos. Pareciam fogos de artifício, só dando conta da situação com o corre corre de quem estava próximo aos disparos. Terminamos as atividades dessa noite e retomamos ao conforto da Pousada para nos recuperarmos para o dia seguinte: Trindade.
UM POUCO DO CARNAVAL DE PARATY
Acordamos cedo no domingo e saímos para curtir um pouco mais da cidade. Se ver o centro histórico a noite é deslumbrante, durante o dia também não há preço que pague por tanta beleza. De início cruzamos novamente a pontinha sobre o Rio Perequê-Açu e aproveitamos um momento “solo” na praia do Pontal, a que beira a cidade. O local é um convite para ficarmos horas a fio por ali.
Depois fomos até a beira do cais, apreciar a chegada e saída de escunas, lanchas e barcos diversos. A beleza era estonteante. Travamos contato com o Donato, que tem uma Land Rover “convertida” para passeios. Seus convites foram múltiplos para conhecermos muitos recantos daquela cidade, mas o tempo era curto.
Nem mesmo um passeio de escuna ou de lancha seria possível naquele dia, pois logo estávamos de saída para outra localidade e o tempo de permanência no mar nos retardaria a volta. Uma pena, fica para a próxima.
No pequeno largo da mundialmente famosa igrejinha de N. S. das Dores, a beira mar, encontramos Alan Richer, artista plástico criativo ao lado de sua obra, pintada num muro ao relento. Contou-nos sob seu modo de ver a humanidade; de como encara o mundo; das viagens… mas em seguida voltou-se ao nada e se fez ficar por muito tempo… olhando o mar e sonhando com um mundo melhor.
PELAS RUAS DE PARATY
NO TRAJETO DE VOLTA
Deixamos Paraty por volta da hora do almoço, com o desejo de nos alimentarmos na Vila de Trindade. Algum tempo pela BR 101 e pudemos ver a precária “rotatória” que serve de acesso ao vilarejo. Na primeira bifurcação encontramos um grupo de seis motociclistas que vinham de Campo Grande/RJ, em três pequenas 125cc.
Eram três rapazes e três moças pilotando respectivamente: uma Intruder, uma Tiran e uma CG. O homem mais velho levava um filho na garupa; a mulher mais velha levava uma filha; e um outro casal seguia em outra moto. Embora conduzissem suas motocicletas com bastante cuidado, aventuravam-se com quase nenhuma proteção pessoal.
Desse local derivamos à direita e uma pequena estradinha, entre montanhas fazia-nos subir e descer num ritmo frenético e sem fim. Várias placas improvisadas e rústicas indicavam “trilhas” para diversas praias brutas da região.
O carnaval parecia ter sido bastante “quente” por ali também nesses dias. Pouco antes da chegada na Vila já foi possível avistar um carro que literalmente “decolou” fora da pista e estava “exposto” ao tempo, aguardando socorro e reboque.
TRINDADE
Trindade é um Distrito de Paraty que fica a meio caminho de Ubatuba, pela BR 101, e já foi polêmica no passado. Ex-reduto de Hippies, antiga área de nudismo, colônia de pescadores, etc., hoje Trindade se tornou um local que não pode ser esquecido em qualquer viagem nas proximidades, e mesmo como destino principal.
Antes de chegar na Vila de Trindade o candidato deve enfrentar uma prova, que pode ser mais ou menos difícil, dependendo de sua agilidade e o tipo de veículo que está comandando. Em nosso caso era moleza, mas muitos preferiram retornar ou parar por ali mesmo.
A pequena estradinha levava-nos direto ao mar, exatamente sobre uma pedra granítica imensa. Não há como escapar dela e para piorar sobre essa rocha passa um ribeirão. Em síntese: Para chegarmos à Trindade temos que passar sobre a pedra e o riacho em ângulo de 45º. A pedra molhada era como um sabão… um descuido e seria chão. (até rimou kkkk)
Paramos exatamente sobre essa rocha para fazermos algumas fotos de recordação e logo seguimos em direção à Trindade, para nosso tão sonhado almoço de domingo. Com certeza não seria macarrão com frango, mas alguma coisa a ver com frutos do mar.
Uma vez em trindade o jeito é guardar a moto ou carro. Não há muito o que fazer com eles por lá, se a ideia for curtir a natureza e suas lindas praias. A maioria dos balneários tem acesso somente à pé, sobre rochas, riozinhos, trilhas ou correntezas.
Curtimos um pouco a Praia do Meio e a parte central da vila, onde o carnaval comia solto à moda de Trindade. Fantasias? Roupas de banho. Bateria? Copos, pratos, panelas e alguns instrumentos. Contágio? Imediato, não tem como não agregar.
Não tínhamos ideia de pernoitar ali, assim deixamos Trindade para retornarmos em breve. O destino do dia seria Ubatuba, mas só para um pernoite rápido, sem qualquer contato com praias ou carnaval. Já nossos novos amigos de Campo Grande estavam a procura de pouso, pois só voltariam no dia seguinte.
Com os encantamos de Trindade e suas variadas praias, cada uma mais pitoresca que a outra, nos comprometemos a retornar em breve para uma matéria exclusiva sobre o lugar, suas pousadas, seus campings, seus quitutes e, principalmente, seus passeios magníficos. Aguarde e vá reservando um tempo para conhecer esse paraíso.
CONHEÇA UM POUQUINHO DE TRINDADE
O RETORNO
O dia seguinte veio preguiçoso e só acordamos pelas 10 da manhã. O cansaço merecia um descanso extra e aquele dia, que seria marcado pela volta, teria de ser vivido com bastante tranquilidade. Nem exploraríamos Ubatuba e suas praias, que pediriam bastante tempo, ao qual não dispúnhamos.
Nosso retorno se deu pela Rovovia Oswaldo Cruz, que liga Ubatuba à Taubaté. O primeiro trecho do trajeto, de aproximadamente 6 km, são de curvas desconcertantes, capaz de causar acidentes com aqueles que não estão acostumados.
Olhando para a beira da pista nesse trecho, é possível avistar centenas (isso mesmo, centenas) de calotas de veículos jogadas, produtos de desprendimento durante a descida ou subida. Se você passou por lá, verifique seu carro. Se for passar, previna-se antes.
A neblina esteve forte em toda a subida da serra, até próximo da cidade de São Luiz do Paraitinga, que estava sob um forte sol de uma tarde de verão. Pouco tempo depois chegávamos em Taubaté, onde abastecemos a moto e nos hidratamos.
Vencida essa última etapa esperava-se chegar em casa com tranquilidade, porém São Pedro assim não quis e enfrentamos, ainda em Taubaté, um grande temporal que quase derrubava nossa moto e a de outros motociclistas, que aguardavam a melhora da chuva sob um viaduto da Via Dutra. A chuva nos acompanhou, ainda, boa parte do caminho.
O Carnaval já se foi, mas teremos em breve alguns feriados prolongados que poderão vir a calhar: a Semana Santa, Dia do Trabalho, Corpus Christi e outros. Que tal se preparar para curtir esses paraísos? Motos preparadas e rodas na estrada.
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
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