26/03/2018
A Trilha do Ouro é uma travessia da Serra da Bocaina e da Serra do Mar, que possui ainda boa parte de seu piso coberto por pedras colocadas por escravos, nos fins do século XVIII. Antes da febre do ouro nas Minas Gerais a trilha era apenas uma picada na mata, utilizada por indígenas.
Com a necessidade de achar sempre caminhos novos para o escoamento do ouro brasileiro para a metrópole portuguesa, evitando-se assaltos, os tropeiros oficiais promoveram a “pavimentação” da trilha para a passagem de tropas com animais de carga carregados com o precioso minério.
Também serviu a trilha para escoamento do café, após o declínio da mineração, mas tal durou pouco por causa da construção de estradas menos precárias. Hoje a trilha é utilizada em quase sua totalidade por mochileiros e aventureiros de todo Brasil e do mundo, em busca das riquezas naturais que o trecho oferece.
Em boa parte do percurso é permitido o tráfego de veículos automotores, porém, os melhores adaptados para a empreitada são sempre os 4 x 4. Em todo caso não é possível que tais veículos, mesmo as motocicletas, completem a totalidade do trajeto.
Para os caminhantes e andarilhos modernos, com suas bem equipadas mochilas de sobrevivência, a travessia normalmente é feita em três dias, com dois pernoites no meio da floresta, desde que preenchidos os requisitos impostos pela administração do Parque Nacional da Bocaina aos visitantes.
Não há distinção para o mochileiro começar a travessia, subindo ou descendo a serra, mas a lógica e o bom senso fizeram da descida o trecho mais indicado, tanto que é usado em quase 100% das aventuras no Parque.
Hoje a travessia da Trilha do Ouro, na Serra da Bocaina, é considerada pelos esportistas e praticantes de caminhadas como o paraíso do Trekking no Brasil e uma das travessias brasileiras mais famosas.
Então, acomode-se bem para acompanhar todas as particularidades desse destino e já vá amaciando suas botas, carregando suas mochilas e preparando seu espírito aventureiro para desfrutar pessoalmente dessa empreitada.
A PARTIDA
O início da aventura se seu em São José do Barreiro, onde hospedamos num imenso casarão do ciclo do café. Bem de manhãzinha tomamos um café reforçado na pousada onde estávamos e partimos incontinenti para a Portaria do Parque Nacional da Serra da Bocaina.
O acesso ao Início da Trilha do Ouro se dá pela SP-221, Rodovia Francisca Mendes Ribeiro, que tem seu início atrás da Igreja Matriz de São José do Barreiro e seu término na portaria do Parque, com uma extensão de 27km.
Trafegando pela SP-221 percebe-se que ela um dia já foi asfaltada, mas esse dia também sugere estar desbotado no tempo, já que ainda predominam os trechos em terra nua e muitos outros em cascalho, resíduos de um asfalto que já se foi.
A pequena rodovia ziguezagueia entre as montanhas num sem parar de muitos sobes e poucos desces, já que deixamos São José do Barreiro numa altitude de 509m, para chegarmos a portaria do Parque, a 1500m.
Vários mirantes bem montados e conservados, feitos em alvenaria em cimento armado, estão dispostos em pontos estratégicos da rodovia, de forma que o visitante possa obter as melhores vistas da serra e até de parte da Represa do Funil, que desnuda imponente em nossa frente.
Embora tenhamos chegado até o início do Parque, não conseguimos chegar com nosso automóvel até sua portaria oficial, que fica a uns 500 metros depois da entrada, por causa do piso extremamente irregular que impedia a locomoção sem prejuízos ao veículo.
A DIVISÃO DA EQUIPE
Para que esta aventura fosse a mais eficiente possível, partimos em três pessoas para a empreitada. À este repórter foi incumbida a tarefa de dirigir o automóvel para levar os dois aventureiros que cruzariam a floresta até a portaria do Parque, em São José do Barreiro, e resgata-los em Angra dos Reis, três dias depois.
Se nos privamos do privilégio de cruzarmos a Trilha do Ouro nesta oportunidade que relatamos, fica aqui consignado que o faremos no próximo mês de julho de 2018 e todas as medidas necessárias para tal já estão sendo providenciadas.
Restou aos dois aventureiros conferirem derradeiramente suas tralhas e a nós, no automóvel, atermos ao preciso resgate de ambos no Rio de Janeiro. Depois das despedidas o grupo se dividiu, cada qual se pondo a cumprir a missão esposada.
VÍDEO DO INÍCIO DO PROJETO
O PRIMEIRO DIA DA TRAVESSIA
Olá pessoal, com o terceiro integrante de nossa equipe tendo voltado de carro para nos resgatar daqui a 3 dias em Angra dos Reis, enfim partimos nós também rumo àquela cidade, mas pelos 50km da Trilha do Ouro, que vamos contar aqui, timtim por timtim, além de você poder acompanhar em vídeo o dia a dia dessa jornada.
Começamos a trilha pouco antes das 9h, depois de preenchermos os formulários na recepção do Parque. Nossa presença ali já tinha sido agendada pela internet dias atrás e lá só tivemos que conferir a documentação pessoal e pegamos a autorização para levarmos conosco, em caso de necessidade.
A previsão de temperatura para esta primeira noite que passaríamos na Serra seria de 6 graus, embora nessa noite que estivemos em São José a serra tenha registrado apenas um grau de temperatura na madrugada. Brrrrrr.
Da recepção do Parque seguimos tranquilamente por pouco menos de 1km, quando encontramos mais uma vez o Rio Mambucaba, nesse trecho onde ele ainda era um riachinho sem grandes pretensões. Pelo que se pode verificar nesse ponto da travessia, o pequeno rio é facilmente transponível por veículos automotores, principalmente os 4 x 4 que se dirigem às várias propriedades rurais do trajeto.
Escondendo nossa tralha no mato tratamos de seguir um caminho alternativo para chegarmos a base da cachoeira de Santo Isidro, num trecho aproximado de de 500m.
O frio, o vento e a neblina impediam-nos de aproveitar melhor as pequeninas “praias” de areia branca aqui e ali, e não queríamos nos molhar muito tão no começo da jornada, pois muita trilha ainda existia pela frente.
Mesmo assim despimos dos calçados e, levantando as barras das calças fomos curtir as quedas d´água de mais perto, mas sem demorarmos muito, pois nossas pernas congelavam na água fria.
Retomamos nosso caminho original seguindo um dos poucos mapas que encontramos dessa Trilha na internet, feito precariamente e a mão, mas de grande serventia para nós. Assim, logo encontramos o “acesso para pedestres” aposta numa placa indicativa bem legível.
O acesso é um desvio feito por trilhas na montanha, evitando-se percorrer a pé um trecho bem maior pela estradinha de terra por onde passam os veículos que se destinam aos sítios e fazendas que estão na área.
O aventureiro que passa por aqui não vai conseguir ficar com os pés secos momento algum, pois a quantidade de riachos e charcos são incontáveis. Nessas ocasiões é sempre útil colher água para manter os cantis cheios para a hidratação pessoal na caminhada.
Pouco depois do meio dia chegamos nas ruínas da antiga Fazenda das Posses, que ficava bem ao lado da cachoeira de mesmo nome. Percebe-se a boa estrutura da fazenda abandonada, hoje servido de abrigo a aventureiros que vem por essas paragens.
Contornando as ruínas pegamos uma trilha estreita para chegarmos na cabeceira da cachoeira e, no caminho, encontramos uma piscina natural com um espelho d´água muito limpa, antes de todo aquele líquido se precipitar morro abaixo.
Seguimos por uma outra trilha ao lado das quedas d´água e em poucos minutos já estávamos na parte baixa da cachoeira, vendo aquela maravilha de paisagem e aproveitando para fazermos a primeira “refeição do dia”: pão com salame.
Depois de alimentados resolvemos aproveitar um pouco daquelas águas, que deveria estar menos gelada que pela manhã, mas mesmo assim muito fria. Com o sol a pino driblamos o frio e as muitas pedras que existiam no caminho e fomos tomar um banho de cachoeira.
Refrescados (ou gelados, por melhor dizer) repusemos nossa roupa quentinha e retomamos mais uma vez o roteiro original da Trilha do Ouro. Em pouco tempo de caminhada cruzamos um pequeno rio que não pudemos identificar seu nome e a partir dali fomos percebendo as primeiras pedras que nos remetiam a pavimentação original.
Continuamos a caminhada agora um pouco mais rápido, pois a tarde já ia alta e ainda faltavam cerca de 4km para chegarmos ao destino do primeiro dia e, embora descêssemos para o litoral, o trecho agora chamado de “rastro da serpente” ou “alto da jararaca” era só de subida brava.
O aventureiro deve se precaver com o consumo de água, pois durante esse trecho não há locais para coleta, porém, chegando-se no sítio da Barreirinha a água é abundante por lá.
Por volta das 17h30m, já sem sol e com a noite chegando, chegamos ao Sítio Barreirinha e a missão era acharmos um local seguro para montarmos nossa barraca e prepararmos nosso primeiro jantar na Bocaina, com direito a feijoada em lata.
Com a barraca montada tratamos de cozinhar nosso alimento e depois do jantar tratamos de fazer um pequeno reconhecimento no entrono, mesmo na noite alta, para só depois tratamos de dormir para estamos atentos em mais um dia de aventuras.
VÍDEO COMPLETO DO PRIMEIRO DIA
O SEGUNDO DIA DE CAMINHADA
O cansaço do dia anterior nos fez dormir tranquilamente e acordamos numa manhã ensolarada, apesar do frio intenso que fazia na serra. Foi difícil acender a fogueira, pois a lenha estava toda encharcada e esquecemos de protege-la para que não tomasse todo o sereno da noite.
O menu do café da manhã foi: ovos cozidos, cappuccino e… pão com salame. Aproveitamos também para fazermos alguns curativos preventivos em nossos pés para a jornada desse segundo dia e, com tudo arrumado….NÃO retomamos a caminhada pela Trilha do Ouro.
Como nossa curiosidade já vinha desde o dia anterior, antes de retomarmos o trajeto oficial retornamos algumas centenas de metros para subir ao Pico do Gavião, a 1600m de altitude, donde se tem uma visão privilegiada das baías de Angra e de Paraty. Foram quase quatro quilômetros extras nessa empreitada, entre subir e descer do pico.
Já de volta ao trajeto principal surgiu-nos a primeira bifurcação e são nesses pontos que o aventureiro deve prestar bastante a atenção, para não se perder ou andar mais do que o necessário.
Normalmente há placas indicativas em todos esses lugares, mas no dia que lá estivemos as chuvas dos dias anteriores devem tê-las derrubado e ninguém consertou. Mesmo assim fique atento, pois as “paredes” podem resolver seus problemas.
No nosso caso existiam várias “setas” indicativas esculpidas nos paredões de terra e segui-las era a melhor opção. Veja no nosso vídeo do segundo dia essas “inscrições arqueológicas modernas”, possivelmente feitas por outros aventureiros e reforçadas por nós em busca de ajudar outros aventureiros que com certeza viriam depois.
Ainda nesse trecho até a “Palmirinha” há outra bifurcação que nos levaria a um pequeno sítio, a esquerda da trilha, e que poderia ser visto de longe, porém, esse não é o trajeto a seguir. Na bifurcação siga em frente e não caia na tentação de colher as lindas laranjas que podem ser vistas a nossa frente: São azedas prá dedéu.
A tarde alta logo chegaria quando finalmente avistamos a Fazenda da Palmirinha, que também é uma pousada para aqueles que não querem ou não podem carregar o peso das barracas, colchões, sacos de dormir, etc. Também lá o aventureiro independente como nós poderia tomar uma boa refeição, um refrigerante e até um banho, mas seguimos fielmente o roteiro que traçamos.
Assim sendo deixamos para trás a “Palmirinha” e continuamos seguindo a Trilha do Ouro. Pouco tempo depois viemos perceber, pela primeira vez, o calçamento da trilha original em sua íntegra e continuamos seguindo por dois pequenos lagos e um imenso pasto.
De passo em passo chegamos na Fazenda Central com seus bonitos e bucólicos currais pavimentados de pedras, mas aqui também passamos ao largo, seguindo o roteiro original. Passando uns 200 metros do pasto nos embrenhamos sob floresta fechada, descendo agora a íngreme ribanceira até as margens do “Mambucaba”, bem próximo da Cachoeira dos Veados.
Ali chegando, por volta das 16h:30m, deixamos na beira da trilha nossas coisas e passamos a correr para não perdermos o pouco de luz do dia, necessária para apreciarmos as gigantescas quedas d´águas da Cachoeira. Embora magnífica, não é um local bom para banho, dada a violência e força com que suas águas precipitam lá do alto.
A Cachoeira dos Veados é considerada a cachoeira mais linda de toda a Bocaina, com suas três quedas principais e uma altura que passa dos 100m. Não pudemos desfrutar de suas águas naquela tarde pois o frio já era intenso e precisávamos voltar para escolhermos o local para montarmos a barraca, lembrando que nesta época do ano já é noite por volta das 18h.
Como estávamos quase na divisa com o Rio de Janeiro, optamos por acampar “na praia” e não deu outra. Retornando onde deixamos nossa tralha escolhemos um local para acampar ali mesmo, na “prainha ao lado do Mambucaba”.
Bom explicar ao leitor aventureiro que este local onde acampamos é de pouso regular dos aventureiros nessas travessias, e fica perto de uma pequena hospedagem onde, querendo, pode-se acampar ou dormir, bem como se servir de refeições avulsas, o que não era o nosso caso.
Com a barraca montada e noite chegando variamos um pouco nosso cardápio para esta última noite na serra. Depois de acendermos nossa fogueira preparamos um delicioso risoto… de salame, e tratamos de dormir, afinal o dia seguinte seria marcado ainda por muitas aventuras até o fim do Rio Mambucaba, em Angra dos Reis.
VÍDEO DO SEGUNDO DIA
ÚLTIMO DIA DE CAMINHADA
Acordamos bem cedo nesse dia com duas preocupações em mente: A primeira era a de cumprirmos o horário estabelecido para chegarmos ao ponto final da trilha; e a segunda era saber se o terceiro membro de nossa equipe, aquele que ficou com o carro, lá em São José do Barreiro, encontraria o local exato do resgate e se chegaria na hora combinada.
Como só podíamos decidir por nós mesmos, seguimos da forma combinada e, tão logo tomamos nosso desjejum e refizemos nossas tralhas, retomamos como antes o curso do Rio Mambucaba, que não erraríamos jamais o caminho.
Para continuarmos nosso percurso pela Trilha do Ouro tínhamos que, necessariamente, atravessarmos o rio Mambubaba, pois a trilha seguiria dali em diante e até o fim pela outra margem.
Existem duas formas de atravessar o rio: A primeira e a mais segura é passarmos sobre uma “ponte pensil”, de madeira que ficava a poucos metros rio abaixo de onde acampamos; a segunda é sentado numa “gaiola de ferro”, extremamente perigosa e que fica há alguns metros acima de onde pernoitamos. A escolha é sua.
Uma das partes mais bonitas e históricas desse trecho são as ruínas da ponte original, feita de pedras no período colonial, bem próximo da foz do riacho do Veado junto ao Rio Mambucaba. Por causa dessa ponte estar danificada é que para continuarmos nossa jornada temos hoje as duas opções que mencionamos.
Após pouco tempo de caminhada entre o “Mirante do Veado”, a “Floresta de Lírios” e o “Grande Atoleiro”, nome que escolhemos para tais lugares, chegávamos no acesso para a Cachoeira da Memória.
Rumamos pelos 50m desse atalho, mas foi impossível colhermos água nela, não só pela força das corredeiras, como pelas pedras escorregadias. Assim, seguimos adiante e percebemos que podíamos abastecer nossos cantis logo a frente e com toda a segurança.
Com algum tempo a mais de caminhada pudemos ver uma das partes mais bonitas da arquitetura dos nossos antepassados do Brasil colônia: as “pontes de pedras”, essas ainda funcionando perfeitamente, numa imagem lúdica e de rara beleza.
Foi perto de uma dessas pontes que paramos para nosso terceiro almoço da jornada e o cardápio até dá para o leitor adivinhar: água fresca, amêndoas e… pão com salame. Acho que não vamos querer comer salame pelo resto do ano.
Bom que se diga que curtimos essa última refeição na Serra da Bocaina num lugar que deve ainda servir de pouso para tropeiros. Uma pequena gruta de pedra guardava petrechos de alimentação de animais e lenha seca e, ao lado dela pudemos transpor um pequeno riacho que jogava suas águas no Mambucaba. O lugar valia nosso esforço e ali nos alimentamos com prazer.
Já era próximo das 14h quando chegamos na parte baixa do percurso. Aqui a floresta reinante era as plantações de bananas. Milhares de bananeiras, algumas de tamanhos absurdos, perfilavam em nosso derradeiro trajeto.
Doravante tínhamos uma visão privilegiada do vale, podendo vislumbrar paredões graníticos imensos na outra margem, bem como espaço para nos refrescarmos sob a sombra de majestosa figueira branca ancestral, que necessitariam muitas pessoas para abraça-la. Desse lugar já era possível avistarmos vários pequenos sítios, demonstrando que o passeio estava mesmo chegando ao fim.
Como tínhamos nosso roteiro a seguir e nenhuma outra opção como variante, seguíamos sempre em frente, sempre nos deparando com inúmeras vertentes despejando suas águas no Mambucaba, tornando-o bastante caudaloso a menos de 15km de sua foz, no Oceano Atlântico. Dentre esses cursos d´água dois deles se destacavam por sua intensidade.
O maior desses afluentes era de tamanho considerável, porém, era possível atravessá-lo de duas formas: cruzando seu leito nu, na parte mais rasa, como se faz atravessando com mulas; ou cruzando-o por uma bonitinha ponte pênsil, construída a uns 100m da trilha principal. A curiosidade nos fez atravessa-lo das duas maneiras.
Segundo os precários mapas que conseguimos achar de toda a Trilha do Ouro, o fim do nosso trajeto seria a “Ponte de Arame”, que deveria estar ainda a uns 30m de caminhada.
Só para lembrar, se no começo da jornada fomos recepcionados num Parque Nacional, recebendo crachás e preenchendo formulários, agora simplesmente sairíamos do mato sem qualquer tipo de controle, fiscalização, porteira, cerca ou qualquer coisa que o valha.
Simplesmente você está caminhando quando percebe que não está mais no Parque. A preocupação agora, que já estávamos bem perto do fim da Trilha do Ouro, era saber se estaríamos sendo esperados no local e na hora combinada, afinal estávamos bastante cansados e famintos e, ficarmos esperando para sermos resgatados não seria nada legal.
Quando mal demos conta do tempo percebemos que já estávamos nas proximidades Ponte de Arame, com o nosso terceiro membro da equipe nos esperando conforme o combinado, restando livrar-nos imediatamente do peso das mochilas e nos refrescarmos com vontade no rio que seguíamos desde sua nascente.
VÍDEO O ÚLTIMO DIA
O RESGATE NA BOCAINA
Se os aventureiros da Trilha do Ouro tinham receio de um possível desencontro no fim do percurso, nós, no veículo de apoio, não tínhamos menores temores, afinal, se os aventureiros tomassem um caminho diferente no meio da mata densa, como acha-los nas margens da BR-101, entre Paraty e Angra dos Reis?
Mas como todo o projeto foi feito em seis mãos, o mesmo mapa que eles tinham nós também carregávamos conosco e, certamente, nos orientaria para que o resgate fosse bem sucedido.
O horário marcado para o resgate seria as 15h no fim da Estrada Sertão de Mambucaba, na verdade uma vereda de terra estreita no meio da mata, com inúmeras bifurcações, partindo do Bairro Parque Perequê, na periferia de Angra dos Reis e bem na foz do Rio Mambucaba.
O Bairro era emendado com outros, o que fazia do lugar uma grande comunidade, maior que muitas cidadezinhas do interior. Perguntando aqui, ali e acolá fomos cruzando as ruas movimentadas do lugar até encontrarmos a tal Estrada do Sertão.
Na última vez que perguntamos sobre o trajeto mal reparamos que uma família inteira tinha na cabra, ovelha ou algo do gênero pendurada na porta principal da casa, sendo esquartejada como alimento e com seu sangue correndo para a via pública, sob nosso veículo.
Mal ouvimos a resposta daquele que indicava o trajeto, apontando-o com sua imensa peixeira afiada, e chispamos daí imediatamente. O trecho em terra seria de aproximadamente 11km, boa parte por lugares de difícil acesso ao nosso veículo, um pequeno Peugeot 206.
Por vezes tínhamos dúvidas se conseguiríamos chegar ao nosso destino ou se o automóvel se desmancharia em todos aqueles trechos de pedras e subidas íngremes com lama, mas parece que o “francesinho” é mesmo valente.
Apesar da rusticidade do trajeto, inegável também era sua beleza, onde pudemos contemplar não só as belas montanhas da Bocaina a nossa volta, como pequenos riachos que transpusemos sem incidentes, pois com pontes de cimento novinhas em folha.
O que poderia ser chamado de pequena estrada no início dessa jornada, agora já era uma trilha no meio do mato. Mesmo assim seguíamos, pois tínhamos uma missão a cumprir e não podíamos negar fogo.
Por muitas vezes precisamos dirigir o veículo a menos de 2k/h, para evitarmos que as grandes pedras do piso pudessem danificar o motor ou mesmo furar um pneu, coisa que não seria nada boa naquelas circunstâncias.
Estávamos cumprindo rigorosamente o horário combinado, mas também preocupados com os companheiros que seguiam a pé no sentido inverso. Será que nos encontraríamos mesmo na forma esperada?
E não é que depois de tudo chegamos na Ponte de Arame, pouco menos de vinte minutos antes da chegada dos caminhantes? Parece que tudo deu certo e até encontramos o Flávio do Rock Café Artesanato novamente, pois foi resgatar um grupo de aventureiros por lá.
Aproveitamos esse encontro para mais uma vez agradecê-lo pera recuperação de nossa câmera fotográfica esquecida na Praça de São José do Barreiro, encontrada e devolvida por ele lá mesmo.
Com a chegada dos outros membros de nossa equipe que desceram a pé a trilha, também aproveitamos para uma refeição frugal ali mesmo, na casa do José (Baiano), um morador que sempre ajuda aos aventureiros.
A refeição? Angu de fubá, frango cozido, salada de alface e limonada caseira. Para nós, que viemos de carro, pouco comemos; mas nossos dois aventureiros não deixaram nada no prato, até porque acabavam de sair da “dieta do salame”.
Depois de um merecido mergulho junto da Ponte de Arame, numa tarde até calorenta para aqueles dias de inverno, retomamos o caminho de volta, agora com o destino em Angra dos Reis.
Se nos três dias de caminhada na floresta os aventureiros foram privados de tantas coisas, agora era hora de se esbaldar com o melhor de Angra, mas essa é uma outra história que será contada em breve.
VÍDEO DO RESGATE NA BOCAINA
30 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
Para os aventureiros de plantão essas recomendações podem não ser novidade alguma. De qualquer forma, se essa é sua primeira aventura, ou uma das primeiras, é bom dar uma boa estudada nelas antes de partir.
- Em primeiro lugar não vá para uma trilha sem um mínimo de preparo físico, pode ser perigoso;
- Se tiver dúvidas sobre o trajeto ou a segurança, é sempre útil contratar um guia experimentado para leva-los, embora não seja obrigatório na Trilha do Ouro;
- Antes de qualquer outra providência, ao entrar na mata respeite o meio ambiente e os moradores locais, eles estão em casa, você não;
- A melhor época para essa trilha é entre os meses de maio a agosto, por ser época de menos chuvas, porém, com temperaturas mais baixas; Os perigos do verão são as chuvas repentinas e violentas, além dos insetos;
- Leve tudo que precisar dentro da mochila e evite levar algo nas mãos que não seja o bastão ou algo parecido (preferência dois bastões);
- Como nenhuma mochila é 100% impermeável, leve suas roupas e coisas que não possam molhar em sacos plásticos ou recipientes estanques. É mais seguro;
- Não deixe de levar (e usar) luvas, repelente e protetor solar; Boné com proteção de nuca e óculos de sol também vão ser muito úteis;
- Evite levar alimentos em latas. Pesam mais e você terá que trazer de volta as latas vazias, pois não há lixeiras pelo caminho e ninguém fará isso por você;
- Caminhe seguro entre as 8h e 16h. A noite cai cedo na floresta e pode ser perigoso caminhar fora desses horários;
- Leve dinheiro trocado, pois você poderá precisar;
- Não leve e não use bebidas alcoólicas ou drogas. Sob o efeito dessas substâncias os perigos aumentam consideravelmente;
- Por outro lado não esqueça os remédios contínuos, os curativos e aqueles que acham que possam se utilizar em alguma emergência, mas sem exageros;
- Dentre os alimentos procure levar sementes do tipo amêndoas, nozes, castanhas, além de frutas secas. São energéticas e não estragam;
- Alguns tipos de linguiças e embutidos defumados podem ser levados em embalagens individuais e só abertas, uma a uma, na hora do uso. O mesmo serve para pequenas porções de arroz, macarrão ou o que desejar;
- Se for levar ovos, procure leva-los frescos, bem embrulhados em saco bolha. Um ovo cozido pode ser um veneno dois dias depois.
- Leite (em pó), café, achocolatado e açúcar podem ser acondicionados em pequenas frações de uso unitário, em saquinhos fechados para serem abertos conforme o uso;
- Se pretender cozinhar os alimentos pode levar uma bisnaga de álcool gel, vai ser muito útil. Uma pequena leiteira com cabo de madeira será bem-vinda e de fácil utilização para tudo;
- Lembre-se de não fazer fogueira na mata, pode causar um incêndio e a primeira vítima pode ser você;
- Abra as chamas em pequenos fogareiros, se levar contigo, ou em pequenas fogueiras no meio de clareiras, rodeada com pedras que nunca faltarão por lá;
- Mantenha sempre a tela do mosquiteiro fechada na barraca para evitar inconvenientes durante a noite e guarde tudo dentro dela, não deixe nada para fora.
- Cuidado com os carrapatos nos descampados e pastos;
- Se for levar celular, filmadoras, máquinas fotográficas ou qualquer outro equipamento eletrônico, lembre-se que lá não haverá onde recarrega-los. Nesses casos use-os com cautela se quiser aproveitar deles em todo o percurso e compartilhe as fotos entre os amigos;
- Para as caminhadas use roupas leves e não muito apertadas, para não prejudicar os movimentos;
- Como a floresta é bastante úmida em todas as épocas do ano, levar uma capa ou roupas impermeáveis pode ser uma boa pedida;
- Ainda para essas caminhadas o melhor é levar consigo sempre aquela botina velha, que já está acostumada em nossos pés, do que aquela novinha, que estamos estreando. Nossos pés agradecerão;
- Independente de quantas pessoas façam parte de sua caravana, não dê o passo maior que a perna e caminhe sempre dentro de suas características, não forçando para alcançar os apressadinhos, sob pena de não conseguir concluir o trajeto;
- Cuidado ao atravessar os muitos rios da Trilha do Ouro com suas pedras escorregadias. O Mambucaba tem trechos com forte correnteza. Não saia da trilha ou não perca-a de vista;
- Em qualquer época do ano que vá não esqueça de levar um agasalho quente, pois as noites sempre serão frias nas montanhas;
- Quando for fazer suas necessidades fisiológicas, faça longe dos rios e cursos d´água e sempre enterre o papel utilizado;
- Como todo bom aventureiro que se preze, jamais esqueça de levar um bom canivete multiuso ou facão, bem como um isqueiro ou algo para abrir fogo. São itens de vida ou morte.
COPIE OS MAPAS COMPLETOS
(ou peça-nos gratuitamente o arquivo em PDF)
OBS: No caso da Trilha do Ouro, não se esqueça de combinar com alguém para lhe resgatar lá em Angra dos Reis, pois você estará em local desolado, longe da civilização e de difícil acesso.
Com essas recomendações, somadas a tantas outras que outros aventureiros vão lhes indicar, esperamos que tenham um bom aproveitamento de sua próxima aventura.
E então? Já marcou a sua?
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte, Denis Duarte e Roger Fliglie
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Mais uma pergunta: Estou saindo de São Paulo de Bike até Aparecida, gostaria de complementar minha viagem com o caminho do ouro. Vcs acham possível atravessar com a bike?
Boa noite amigo Jorge. Não diríamos que é impossível cruzar a Bocaina de bike, mas diríamos que praticamente o é. Estivemos lá novamente neste ano, há um mês e refizemos esse caminho (jul/18) . Durante o trajeto final vimos um único biker que é atleta a profissional, mas não se atrevia a descer o trecho final entre a Cachoeira dos Veados e a Ponte de Arame. Praticamente não são mais vias, mas vãos naturais por onde descem águas nos períodos de chuvas, todas com pedras soltas e descidas íngremes. Se a bike estiver sem peso algum e o biker também, até, com algum esforço, pode-se carrega-la, mas é insano. (não impossível)
ola’
Gostei muito do relatorio!!
Pode ,por favor ,me enviar as mapas ?
Obrigado
claro que sim. passe o e-mail
obrigado
Bom dia e bom 2019. ainda no aguardo do seu e-mail para lhe enviar os mapas em PDF.
Olá, poderia me enviar o mapa em pdf por gentileza?
Leopraates8@gmail.com
o e-mail que lhe enviamos está retornando. tem outra forma para lhe enviarmos o mapa?
que tal passar seu whatsapp e enviaremos como documento? Ou pode entrar em contato com o nosso Whatsapp
com todo prazer amigo. estou enviando agora
Boa tarde,Marcos…..
Parabéns pelo portal, e o mais completo que achamos.
Sairei de férias em julho e vou com a esposa fazer essa trilha do outro( na fé e coragem,kkk). Poderia enviar os mapas em PDF por gentileza.
Boa tarde. Pedimos desculpa pela demora na resposta mas estivemos com problemas com nosso Portal. Agradecemos os elogios e estamos mandando os mapas. Espero que cheguem a tempo, já que a viagem é para este mêes de julho.
Boa noite meu amigo,tudo bem.
Aqui estou em Guaratinguetá e amanhã cedo estarei vivenciando essa aventura, desde já agradeço por compartilhar sua experiência e fornecer esse mapa. Que Deus abençoe sempre 🙏🏻
Boa tarde ! Poderiam me enviar os mapas em PDF ? Fiz essa trilha a uns 20 atras e estou programando faze-la novamente.
Claro que sim amigo, vou mandar nesse e-mail que aparece em seu perfil, se for outro, por favor envie-me para que eu possa mandar os mapas
Bom dia. Por favor, vocês poderiam enviar os mapas em PDF?
Agradeço desde já.
email frazao-e@ig.com.br
Valeu amigo. Já enviamos nesse e-mail que você mandou. Não esqueça: usa-se o mapa de baixo para cima, ok?
acompanhe também a outra matéria que fizemos por lá – https://portalaventuras.com.br/de-volta-a-trilha-do-ouro/
Boa tarde, vcs poderaim me enviar os mapas da trilha do ouro em PDF??
claro que sim. mande um e-mail para enviarmos
Bom dia!
Quero iniciar a conversa dando meus PARABÉNS ao material que vocês produziram, em se tratando da Trilha do Ouro é o melhor que já vi!
Eu fiz esta trilha no verão de 2017, e li alguns relatos que me ajudaram muito. Vou novamente na próxima semana e estou “bisbilhotando” na internet para relembrar as coisas… Não sei se dará tempo, mas se puder me enviar o mapa em PDF vai ajudar muito…
Fizeram um ótimo trabalho!!!
Show!!!
Boa tarde Marcelo. Infelizmente estivemos viajando e não conseguimos ler sua mensagem. Sabemos que é tarde, mas, se me mandar seu e-mail, mandaremos com prazer os mapas da trilha do ouro em PDF
Olá, show!!!
É possível fazer de bike?
Agradecemos o cometário em nossa matéria e o convidamos para ver a segunda aventura que fizemos na Trilha do Ouro, um ano após esta que aqui narramos (https://portalaventuras.com.br/de-volta-a-trilha-do-ouro/) Quanto sua pergunta, temos que nada é impossível neste mundo, mas você deve pesar as dificuldades. Boa parte da trilha poderia ser feita até de carro, outras de 4 x 4 e, outras ainda, de motocross ou bike. Mas só a bike teria possibilidade de completar o percurso, ainda assim com boa parte do caminho sobre os ombros. Na segunda aventura topamos com um atleta profissional que treinava lá com sua bike elétrica, mas ia até a região da Cachoeira do Veado e voltava para São José do Barreiro. Se insistir na aventura com sua bike avise-nos para que possamos publicar sua façanha, mesmo que ela não tenha o êxito desejado. Veja nas matérias os links para todas as fotos e vídeos de nossas aventuras.
Muito bacana seu relato, poderia nos mandar o pdf. Estamos querendo ir de mtb no proximo domingo. Muito obrigado !!! Ja to q o ultimo trecho vai ser so carrega bike !!!
Valeu pelo comentário. Realmente o último trecho é barra. Se for neste final de ano, cuidado com as chuvas. Esse último trecho é o mais perigoso nesse sentido, pois a trilha é o escoradouro de toda água da montanha. se puder acessar nosso whatsapp, mandaremos o mapa mais facilmente (11) 9-9562-7935.
Olá Marcos, vc poderia enviar o pdf com os mapas, por favor?
lussandro.angra@gmail.com
Agradecemos por acompanhar nossas aventuras no Portal D Moto. Segue mapa no e-mail informado. Valeu.
Olá! Eu fiz essa trilha sozinho em dezembro/2016. É uma trilha bem legal. Na primeira noite acampei na barreirinha e por ser dezembro choveu a noite toda. Já na segunda noite na cachoeira dos veados não choveu. Oh glória!!
É uma trilha bem legal, recomendo! Pretendo fazer novamente ainda este ano se Deus me permitir. Voce poderia me enviar os mapas em pdf? Obrigado!!
Bom dia Anderson. Posso enviar os mapas sim, em que e-nail eu mando, nesse da mensagem? anderson.sozuza35@gmail.com?
Boa noite Marcos pode ser neste email ou pelo whtas 12 997692530.
Obrigado.
Valeu pelo comentário, Mapa já seguiu por whatsapp
… pode ser nesse email sim. obrigado. anderson.souza35@gmail.com
Olá Marcos!
Parabéns pelo relato e pela riqueza de detalhes! Ajudou muito!
Poderia, por gentileza, enviar o mapa para rolfderainer@hotmail ou pelo zap pelo (21)982415608?
Agradeço desde já!
mapa seguindo por Whatsapp. Bom divertimento na Bocaina a todos.
Oi, adorei o relato! Estamos pensando em ir no Carnaval. Você pode me enviar os mapas em PDF pelo whatsapp? Por favor?
(19)988490889
Valeu pelo contato e veja o período de chuvas, antes de se aventurar por ai. O mapa será enviado como pede.
Oi Marcos!
Que ótimo roteiro e descrição da travessia!
Pretendo fazer no fim do ano…
Poderia me encaminhar os mapas?
WhatsApp 011-98331-8133
Valeu, estou enviando pelo whatsapp, mas cuidado com a travessia no final do ano. O tempo de chuva aumenta muito o risco por lá, principalmente na parte final, já no estado do Rio de Janeiro.
Oi muito bom pode me enviar os mapas em PDF andrericardopinheiro@gmail.com muito obrigado
Valeu por nos contatar. O mapa segue no e-mail mencionado. Bom divertimento a todos na Bocaina.
Muito legal, tenho casa na Vila Histórica de Mambucaba e quero muito fazer essa trilha, qual guia vcs contrataram?
Bom dia Victor. Esperamos que você tenha gostado da matéria e o convidamos para a outra que fizemos, um ano depois (https://portalaventuras.com.br/de-volta-a-trilha-do-ouro/). Em ambas você vai notar que não usamos guias para tais eventos e nem há necessidade para tanto, se você tiver um pouco de experiência. O mapa que você vê em nossa matéria foi elaborado por nós para facilitar, ainda mais, o percurso daqueles que querem curtir a travessia da Bocaina. Mas, se mesmo assim você quiser alguma pessoa para seguir junto, sugerimos o dono da Pousada Sabiá, que fica perto de você. (veja na matéria que indicamos). Quanto ao mais, boa trilha, mas aguarde esse período de chuvas para que não fique perigoso o trajeto.
Olá Marcos….
Excelente relato…
Parabéns!!!!!
Estou me programando para fazer essa travessia no início de junho….
Por gentileza, vc poderia me enviar o mapas em pdf?
Achei eles bem detalhados e interessantes…
Meu e – mail
mauroalves29@hotmail.com
Gratidão!!!
valeu. se tiver whatsapp fica até mais fácil para mandar – o meu é 11 99562-7935 – leia também a segunda aventura que fizemos por lá em https://portalaventuras.com.br/de-volta-a-trilha-do-ouro/
Olá Marcos,
Antes de tudo, parabéns pelo seu portal e, especialmente, por esse relato da Trilha do Ouro: é o mais completo e detalhado que eu encontrei. Estou planejando fazer essa trilha. Seria possível você enviar os mapas em PDF?
Obrigado e saudações.
Valeu pelo comentário. se puder passar um telefone para whasapp ficaria mais fácil, caso contrário mandarei para esse egito74@gmail.com. é isso? Se puder, leia nossa segunda aventura na Trilha do Ouro, feita exatamente um ano após essa matéria que você leu. https://portalaventuras.com.br/de-volta-a-trilha-do-ouro/
Boa tarde
Pode enviar os mapas completos em PDF?
Fiz a trilha duas vezes, 1994 e 1998 e gostaria de voltar para ver como está!
Meu e-mail: Gilberto.benedito@ueg.br
Muito obrigado
Valeu pelo comentário. Já enviamos conforme pedido.
Olá amigo, exelente seu relato parabens!!!
Poderia por gentileza compartilhar seus mapas.
Meu e-mail é: luciano.ab@bol.com.br
Valeu pelo comentário. O mapa já foi enviado pelo seu e-mail.
Relato incrível! Muito obrigada! Poderia por favor me enviar o mapa? mayumi.kurimori@gmail.com
Obrigada
Valeu pelo elogio e esperamos que tenha lido também a segunda matéria que fizemos, com o nome “De volta a Trilha do Ouro”. O mapa seguira imediatamente no e-mail informado.
Parabéns pelo relato. Obrigado deste já pela disposição em ajudar.
Favor enviar pelo whatsapp os PDFs.
Pode ser ?
012 997400860
Valeu pelo comentário. Mando sim
Boa noite,
Bela aventura!
Pode mandar o mapa da trilha em PDF para mim?
Pretendo realizar este trekking nos proximos meses.
Obrigado
valeu. segue mapa no e-mail celioluiz.vip@gmail.com
precisando de resgate e apoio na trilha: 24992373126
mambutur
Oi Marcos, você poderia me enviar o PDF da trilha do ouro?
erika_cdias@hotmail.com
Obrigada.
Bom Dia!
Parabéns pelos registros. Muito bons!
Pode passar os pdfs da trilha do ouro?
Obrigado,
Paulo
phmontanha@hotmail.com
Valeu pelos comentários. quer me passar o Whatsapp te mando por lá, é mais fácil – vai viajar quando para lá?
Bom dia, me empolguei muito com o relato de vcs e eu e minha companheiras iremos fazer esse percurso agora no feriado do dia 09 de junho. Por favor me mande os mapas em PDF no seguinte e-mail: neylonbatista@icloud.com
Desde já agradeço e bora trilhar
Boa tarde,
GOstaria de solicitar o envio das fotos dos mapas em PDf, por favor.
Agradeço muito.
rafaelcv.ferreira@yahoo.com.br
Valeu pelo comentário. Estamos mandando no seu e-mail.
Boa tarde, poderiam me enviar o arquivo em PDF dos mapas?
meu e-mail é: sr.bruno.mtt@gmail.com
pretendemos ir no inicio de fevereiro.
Valeu Bruno. Estamos mandando o mapa, mas tem algumas alterações no trajeto, principalmente nas imediaçoes da cachoeira dos veados. tem placas incidando
Gostei muito do seu artigo.
Pode me enviar em PDF o croqui da serra da Bocaina!?
ENVIANDO PARA pedropquintiliano85@gmail.com