Uma das mais belas cidades do Paraná, Antonina se destaca também pela beleza do seu entorno, pelo seu precioso casario e pelo seu importante porto em plena atividade.
HISTÓRIA
Povoada a partir de meados do século 17 após a ocupação do sul do Brasil pela Coroa Portuguesa, substituiu os índios carijós que outrora ocupavam aquelas plagas.
Em suas ruas ainda vislumbramos muitos edifícios com as características do período colonial, com seu calçamento em pedras, além de algumas ruínas históricas que engrandecem o acervo cultural da cidade.
Embora se tenham notícias que as primeiras ocupações se deram a partir de 1648, com a corrida em busca de ouro naquela região, a data oficial da povoação de Antonina é cravada como sendo 12 de setembro de 1714.
Reconhecida como freguesia em 1719, receberam licença para a construção da primeira capela devotada à Nossa Senhora do Pilar, quando os moradores dali passaram a ser chamados de “capelistas”.

Somente em 1797 a Freguesia passou a condição de Vila, já com a denominação de Antonina em homenagem ao Príncipe Dom Antônio, de Portugal. Nessa época a Vila já contava com aproximadamente 2.300 pessoas que viviam da mineração e da pesca, além da agricultura de subsistência. Sua emancipação como cidade ocorreu em 21 de janeiro de 1857.
A CIDADE
Situada no extremo oeste do Lagamar, nas margens da Baía de Antonina, detém uma população fixa que se aproxima de 20.000 habitantes e dista da capital Curitiba cerca de 90 km.
As ruas centrais da cidade são majoritariamente planas e pavimentadas com paralelepípedos, sendo o ponto mais alto o que abriga a Igreja da Matriz da cidade.
Bem diferente de outras cidades com viés colonial português, poucas ruas são estreitas, sendo que a maioria permite o bom fluxo de veículos sem apertos, além de ostentarem boa simetria, o que permite percorre-las com segurança.
A rede hoteleira é bem diversificada e atende a todos os gostos e bolsos, assim como a gastronomia tem seus encantos e o visitante com certeza terá do que se fartar com a culinária local.
IGREJA MATRIZ DO PILAR
Sua primeira edificação foi em 1714, na condição de pequena capela sediada na parte mais alta da cidade e com magnífica vista para a Baía de Antonina.
Com o passar do tempo a igreja foi reformada para atender as necessidades dos fiéis e hoje é mais uma joia que desponta na cidade, que já tem inúmeros outros patrimônios históricos imemoriais.
O acesso ao templo pode ser feito pelas escadarias principais, que partem da Praça Coronel Macedo, ou da rampa que pode ser percorrida por automóveis, facilitando a mobilidade de todos.
Pequenina e aconchegante, a encantadora igreja de torre lateral única parece estar sempre de braços abertos a todos, contemplando do alto da colina onde está sediada não só a baía que se estende em sua frente, mas toda a cidade.
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
O Ramal Ferroviário de Antonina, da antiga Estrada de Ferro Paraná, liga Antonina com a cidade de Morretes num percurso de 16 km.
Embora atualmente desativada para cargas, recebe passageiros para fins turísticos aos finais de semana e feriados, sendo certo que a sede da Estação Ferroviária está toda revitalizada depois da implantação do “Trem Caiçara”, que percorre esses trilhos desde o final de 2020.
Saiba mais sobre essa ferrovia enigmática na matéria especial que fizemos a bordo do “trem de Paranaguá”
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FERROVIA CURITIBA/PARANAGUÁ
Criada no final do Segundo Império, hoje é uma das mais famosas do Brasil e tem uma rica história que já contamos em nosso Portal. clique na imagem
O dia mal tinha amanhecido e a poderosa Vulcan já estava na plataforma de embarque, aguardando seu vagão especial. Uma das jornadas mais inusitadas para a vida de um motociclista está para começar…
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PORTO MARÍTIMO
O Porto de Antonina já foi no passado o quarto mais movimentado do Brasil, perdendo sua importância depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Porto de Paranaguá passou a ser o principal porto do Estado.
Atualmente é administrado pelo complexo “Portos do Paraná”, que também administra o Porto de Paranaguá, sendo certo que o ramal ferroviário antes ativo, hoje não transporta cargas para esse porto.
Praticamente desativado por muito tempo, a partir de 1989 começou a receber cargas de adubo e sal e, dez anos depois, os novos terminais de cargas da Ponta do Felix começaram a operar.
Com a instalação do terminal frigorífico no terminal Ponta do Feliz, desde 2011 o Porto de Antonina, no terminal Barão de Tefé, recuperou sua movimentação de cargas como alternativa ao desembarque de fertilizantes.
VÍDEO TOUR PELO CENTRO HISTÓRICO DE ANTONINA
TURISMO
Nem só de casario, de trens e de navios vive o turista em Antonina, e até os mais radicais tem seu quinhão de divertimento e aventura nas cercanias da cidade.
Na Baía de Antonina, rente a cidade, é possível obter belos passeios de barcos entre as Ilhas das Rosas, do Lessa, do Quamiranga e a grande Ilha do Corisco, sempre com cenários magníficos da fauna e da flora local, em especial os Guarás-Vermelhos, que vivem em bandos pela região.
Se seu interesse for cachoeiras, rios, corredeiras e raffiting, Antonina tem muito para oferecer e a maior parte desses divertimentos estão ao norte da cidade, tendo como acesso a PR-340, que termina exatamente no Bairro Alto, um dos pontos altos de Antonina, deixando o trocadilho de lado.
Na região do Porto Ítalo, em Cacatu, bairro de Antonina, vamos encontrar o Vale dos Gigantes, onde será possível nadar em rios extremamente limpos, ou de praticarmos passeios de caiaque de forma totalmente organizada e segura. O destino fica a 16 km do centro da cidade
Seguindo a mesma rodovia PR-340, agora até seu fim, vamos chegar ao Bairro Alto, outro reduto ecológico cheio de rios, cachoeiras, corredeiras e prainha, lugares aptos para o lazer e práticas esportivas com botes pelas corredeiras, tudo com boa infraestrutura para o visitante.

Além do recreio em rios, o lugar também enseja aventuras pela mata em passeios e inúmeras trilhas. O Bairro Alto fica a 32 km do centro de Antonina.
Outros passeios mais tradicionais e comportados são pelo rico casario do centro da cidade, que sempre encantam os bons apreciadores da história, ainda que alguns desses edifícios careçam de cuidados e ou restauração.

Bons exemplos são o Teatro Municipal, o antigo Mercado, a Prefeitura e tantos outros que se destacam em seu centro histórico.
COMO CHEGAR
Para quem sair de Curitiba pode optar descer a serra pela BR-277, em direção de Paranaguá, mas derivar pela esquerda bem antes da cidade pela PR-408, rumo a Morretes e depois para Antonina, num percurso de aproximadamente 82 km.

Outra opção para o Curitibano é o acesso para a cidade pela Estrada da Graciosa Tradicional, feita pelo pórtico junto da BR-116. Nesse caso o aventureiro seguirá pela BR até o Pórtico da Graciosa, num percurso de 38 km, devendo seguir então até a cidade de Antonina. Neste caso o percurso total será de aproximadamente 75 km.
Já para aquele que partir da Capital paulista o rumo mais usual é feito pela Regis Bittencourt (BR-116), até o trevo do Portal da Graciosa, em Campina Grande do Sul/PR, e então seguir a Estrada da Graciosa até seu final, justamente em Antonina. O percurso total será de aproximadamente 415 km.
Para aventureiros de outras localidades a sugestão é o uso de um bom guia rodoviário, na certeza que não encontrarão dificuldades para se chegar em Antonina.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte– MTB 77539/SP
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