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Home Turismo CITY TOUR

PARANAGUÁ/PR

Marcos Duarte by Marcos Duarte
17 de outubro de 2025
in CITY TOUR, Guia de passeios, Turismo
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PARANAGUÁ/PR
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Cidade mais antiga do Estado e a principal do litoral paranaense, é o assunto principal desta matéria especial que fizemos numa de nossas aventuras por este “brasilzão”. 


HISTÓRIA

Fundada em 1648 e com uma população que ultrapassa a 146 mil habitantes fixos, Pananaguá está entre as dez maiores cidades paranaenses em termos de população, tendo seu porto marítimo (Porto D. Pedro II) como a principal atividade econômica desde 1934, quando teve suas primeiras docas construídas.

Uma vista d´olhos pelo casario colonial que beira o portinho junto ao Rio Itibirê, onde está sediado o centro velho da cidade, é a prova testemunhal de mais de quatro séculos de história começada durante a colonização portuguesa, em especial à cultura açoriana que predomina em suas ladeiras de pedra, em seu rico casario nas margens do rio e em suas preciosas igrejas.

Embora já existente antes disso, a criação oficial do município se deu por intermédio da Carta Régia de número 5, de 29 de julho de 1648, quando foi desmembrado do Estado de São Paulo, completando 377 anos de existência neste ano de 2025, embora tenha sido elevada à condição de cidade emancipada somente em 1842, deixando de ser então a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá para se tornar a cidade de Paranaguá.

A origem de seu nome é assunto ainda em discussão por acadêmicos, porém, os carijós, povo indígena que habitava o litoral paranaense denominavam o lugar como “Parnaguá”, que significa algo como “grande mar redondo”, que entendemos como bem contemplar o “Lagamar” que hoje conhecemos.

Pelos estudos soubemos que a região foi habitada há milênios pelo “homem do sambaqui”, do qual pouco (ou nada) ainda conhecemos, substituído posteriormente pelo povo “Carijó” que, com o passar dos tempos foi acrescido dos brancos e dos negros africanos, formando o que conhecemos hoje como o “caiçara”.

Parte dessas últimas informações vem dos relatos do explorador alemão Hans Staden, que descreve uma mescla de nativos com portugueses desde 1549 e, de outras fontes mencionando que já em 1578 existia no local uma capela para Nossa Senhora do Rosário.

Oficialmente há registros de 1614 de que Diogo de Unhate obteve a primeira sesmaria em terra paranaense, localizada entre os rios Ararapira e Superagui, e que, em 1640, Gabriel de Lara passou para a história como o “capitão-povoador”, que chegou em Paranaguá e fez erguer o Pelourinho, em 6 de janeiro de 1646.

Com a notícia (verdadeira ou falsa) trazida por Gabriel de Lara, sobre a existência de ouro na região, o interesse de muitos foi canalizado para a localidade, tornando seu crescimento rápido, chegando até ser invadida pelos espanhóis.

A cata do ouro não deu lá os resultados esperados (ou deu, se o interesse desde sempre era somente a incrementação populacional) mas a ilusão do ouro fácil foi o estopim para a fundação do Estado do Paraná.

A princípio e até novembro de 1749, quando se falava em Paranaguá se imaginava uma jurisdição que abrangia desde a Vila de Iguape, em São Paulo, até o Rio da Prata, incluindo nessa época o que hoje é o Uruguai.


ILHA DO MEL

Está sediada como uma verdadeira guardiã. Situada na embocadura da Baía de Paranaguá, tem uma população fixa de pouco mais de mil habitantes, ainda que por lá não sejam permitidos veículos de tração animal ou motorizado.

fonte: Imagem colhida no site oficial de Paranaguá = https://www.paranagua.pr.gov.br/

A Ilha é um dos pontos turísticos mais procurados da região e a travessia para lá é feita por barcos regulares que partem tanto de Paranaguá quanto da vizinha Pontal do Paraná, mas também pode ser acessada por barcos e voadeiras particulares de qualquer lugar.

Existem dois pontos de embarque/desembarque: um ao sul da ilha, próximo da Praia de Encantadas, e a outra junto ao istmo que liga a parte sul da ilha com a norte, no portinho de Nova Brasília, com melhor acesso àqueles que desejam ir a Fortaleza.

Os pontos de maior interesse para os turistas são: O Farol das Conchas, com equipamentos trazidos da Escócia em 1870, a Gruta das Encantadas e a Fortaleza.

A ilha é considerada por muitos um destino romântico para casais apaixonados, no que muitas vezes são recebidos como na série televisiva da Ilha da Fantasia.


FORTALEZA NOSSA SENHORA DOS PRAZERES

Localizada ao nordeste da Ilha do Mel, na praia e no sopé do morro da Fortaleza, destinava-se à defesa estratégica da antiga Vila de Paranaguá, garantindo a segurança do seu ancoradouro quinze milhas adiante, onde era embarcado o ouro, a madeira e mais tarde a erva mate, produtos esses extraídos da região, contra os piratas e espanhóis que frequentavam aquele trecho do litoral.

fonte: Imagem colhida do site oficial de Paranaguá = https://www.paranagua.pr.gov.br/

A fortificação apresenta uma planta poligonal orgânica adaptada às condições topográficas do terreno. No sopé de um morro, sua estrutura desenvolve-se em cinco lances de muralhas de alvenaria de pedra e cal com dez metros de altura, feitas com material extraído no próprio local.

A construção das muralhas compreende períodos distintos, sendo o trecho situado à direita da portada o mais recente.

Os espaços abobadados sob o terrapleno foram utilizados como Casa da Guarnição e prisão, tendo sido levantados os Quartéis da Tropa ao abrigo da cortina interna da muralha.

O conjunto em cantaria da portada a leste é encimado por uma grande concha esculpida em um único bloco de pedra. Um grupo de toscas carantonhas e uma placa epigráfica completam a composição, destacada do alinhamento das muralhas, onde as guaritas nos vértices se elevam.

Primitivamente, no interior da fortificação erguia-se uma capela sob a invocação da padroeira, mas essa edificação foi demolida em 1932 por determinação do então comandante da fortaleza, devido ao seu precário estado de conservação.


A CIDADE

Paranaguá está localizada no interior da baía de mesmo nome e sem contato direto com o mar aberto, a não ser em sua ilha mais famosa: A Ilha do Mel.

Sua área total é composta por uma grande área localizada no continente, embora dividida ao meio pela Baía de Paranaguá; várias ilhas de grande porte, tais como a Ilha da Cotinga, a Ilha Rasa da Cotinga, a Ilha dos Valadares e Ilha do Mel, além de inúmeras outras ilhas de pequeno tamanho.

O centro histórico do município, por sua vez, está incrustado nas margens e junto da foz do Rio Itibirê, havendo necessidade de muitas manobras por trechos estreitos do Lagamar para chegarmos ao seu porto velho por via aquática.

Apesar da configuração irregular da área urbana, toda requebrada pela vasta rede hidrográfica da região, as ruas da cidade são bem planas, simétricas, asfaltadas e largas, com exceção do centro velho, com ruas estreitas e algumas ladeiras íngremes.

Várias avenidas bem mais largas e com canteiros centrais ligam os principais bairros da cidade, assim como ao aeroporto, aos terminais ferroviários, e ao Porto de Paranaguá sempre apinhado de grandes navios, num fluxo frenético que vira vinte e quatro horas por dia.

Prédio da antiga Estação Ferroviária de Paranaguá.

No centro velho da cidade, assim como em seu entorno, predominam as construções mais antigas, incluindo os belos casarões coloniais que beiram ao antigo Porto, os mercados, o museu, a antiga Estação Ferroviária e o centro comercial.

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FERROVIA CURITIBA/PARANAGUÁ

Criada no final do Segundo Império, hoje é uma das mais famosas do Brasil e tem uma rica história que já contamos em nosso Portal. clique na imagem

O dia mal tinha amanhecido e a poderosa Vulcan já estava na plataforma de embarque, aguardando seu vagão especial. Uma das jornadas mais inusitadas para a vida de um motociclista está para começar…

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IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO 

Construída em estilo colonial português durante século XVIII, é estruturada com nave principal, capela mor e sacristia lateral do mesmo lado em que está sua torre única, hoje modificada em relação ao risco original.

Desde sua inauguração o templo sofreu várias intervenções em sua edificação, não só para lhe preservar a estrutura, mas para adequar às novas necessidades dos fiéis, que foram se avolumando ao longo do tempo.

Embora situada no mesmo ponto em que fora construída a primeira capela em 1578, nada há dessa antiga obra em uso na atual Igreja.

A nave principal, hoje partilhada ao meio depois das últimas reformas, está adornada com vitrais coloridos no alto das duas paredes laterais, conferindo beleza e luminosidade para quem a frequenta.


MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA – MAE 

O Antigo Colégio dos Jesuítas foi construído a pedido da Câmara de Paranaguá para a Companhia de Jesus em Roma, em 1682, já que se desejava a permanência efetiva dos religiosos na região.

Sua inauguração, contudo, só ocorreu em 1755, passando a servir não só como Colégio, mas como residência dos jesuítas ali sediados.

Com a expulsão dos jesuítas do Brasil em 1759, o prédio foi abandonado com pouco tempo de uso e passou a ser propriedade da Coroa Portuguesa, vindo a abrigar posteriormente várias repartições do governo, inclusive do Exército.

Imagem antiga do atual Museu

Tombado pelo atual IPHAN em 1938, passou finalmente a abrigar a Universidade do Paraná em 1958, que promoveu uma reforma que durou até 1962, quando o atual museu foi instituído oficialmente.

Saiba mais sobre o antigo Colégio e do atual museu na sua página oficial https://mae.ufpr.br/


PORTO DE PARANAGUÁ

Atualmente o porto é um dos maiores (se não o maior) exportador de produtos agrícolas do Brasil, movimentando milhões de toneladas de carga anualmente, com receitas astronômicas para o município.

Porto de Paranaguá

Aberto para visitações, o Porto D. Pedro II também movimenta (importando ou exportando) contêineres, fertilizantes, madeira, automóveis, dentre outros produtos do mundo todo.

Localizado no interior da Baía de Paranaguá, seu acesso ao mar é feito principalmente pelo Canal da Galheta, com 28,5 km de extensão, largura variando de 150 m a 200 m e profundidade de 12 m. A barra de entrada tem largura de 200 m e profundidade de 12 m, sendo necessárias muitas manobras para se chegar aos terminais de atracamento.

A intensa movimentação do porto muitas vezes culmina com o caos no trânsito local e grandes engarrafamentos de veículos, congestionando até mesmo suas principais vias de acesso: BR-277, que liga Curitiba ao porto, e PR-412, que segue beira mar rumo ao sul do Estado.


NOSSA VISITA

Partimos de Guaraqueçaba numa bonita manhã de julho a bordo da barca que faz o trajeto oficial entre as duas cidades, duas vezes ao dia.

As brumas ainda cobriam o Lagamar quando partimos, mas o sol forte seguiu-nos o resto do dia, dispersando a sisudez do período de inverno em que nos encontrávamos.

Pouco mais de duas horas e meia de navegação e já contornávamos o “estreito” formado pela extensão da plataforma de carga do Porto de Paranaguá e o extremo oeste da Ilha da Cotinga, contornando, ainda, outros lugares apertados até atracarmos de vez no trapiche do centro velho da cidade, junto ao Rio Itiberê.

Nesse último trecho mencionado, embora estivéssemos navegando num lugar bem movimentado de embarcações e grandes navios, a quantidade espressiva de Guarás Vermelhos nas margens alagadas era de encher os olhos.

Finalmente atracamos e teríamos o resto do dia para conhecermos a cidade ou, pelo menos, seu centro histórico, já que só voltaríamos na mesma barca no finalzinho da tarde.

Seguimos primeiro pelo rico casario colonial que se estendia rente às margens do Itiberê e aos antigos mercados, hoje voltados ao turismo de Paranaguá.

Deixando o portinho subimos a ladeira para o centro histórico caminhando pelas ruas principais e belas praças, além de aventurarmos pelo centro comercial, típico de todas as cidades brasileiras: cheio de gentes, lojas e muvucas.

Já por volta das 14h paramos para almoçar, o que fizemos sem o menor problema, já que a variedade é enorme e o preço na normalidade.

A cidade recebe bem aos turistas e os paranaguaras são tão gentis quanto os mineiros com os visitantes.

A rede hoteleira é bem diversificada, assim como a gastronomia é farta. Em nosso caso escolhemos o trivial numa refeição self-service, mas há bons e elaborados restaurantes e hotéis para os apreciadores da culinária mais incremantada.

Depois de mais visitas pela cidade chegou a hora do retorno e seguimos céleres até o trapiche para voltarmos para Guaraqueçaba, já com vontade de retornarmos em breve.


VÍDEO TOUR EM PARANAGUÁ


COMO CHEGAR

O aventureiro que partir de Curitiba terá duas opções principais: rodar cerca 90 km pela BR-277, via de pista dupla e bem sinalizada; ou pela Estrada da Graciosa, num trecho de 110 km, seguindo inicialmente pela BR-116, até o Portal da Graciosa, derivando depois pelas PR-410 (Graciosa) e PR-408 (Rod. Mário Marcondes Lobo), para então entrar na BR-277. Esse trecho é mais longo, muito mais demorado, mas infinitamente mais lindo.

Ao paulistano da capital o melhor percurso seria seguir pela BR-116 até o Portal da Graciosa, num trecho de 360 km, e seguir depois seguindo a segunda opção acima, completando, então 440 km rodados

Para aventureiros de outras região a sugestão é a utilização de um bom guia rodoviário, mas com certeza não terão dificuldades para chegarem ao destino.


Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.

EDITORIAL

PORTAL AVENTURAS é um veículo de comunicação de aventureiros e aventuras de todos os tipos, no ar, no mar e na terra, abordando os assuntos com seriedade e profissionalismo.

Jornalista responsável: Marcos Duarte– MTB  77539/SP

Contato: contato_pdm@portaldmoto.com.br

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Jornalista, advogado, motociclista desde 1970 e editor do Portal Aventuras desde agosto de 2014, já foi colaborador da Revista Moto Adventure e do Portal Damas Aladas, trazendo notícias do mundo das aventuras nos mais diversos segmentos.

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