Santa Rita, na Paraíba, é o município da vez nesta edição do City Tour. Localizado nas adjacências da capital paraibana, tem uma história cativante e bonita. Vamos conhecer?
HISTÓRIA
Os primórdios da ocupação da cidade se deram pouco antes de João Pessoa, que foi fundada no ano de 1585 pelo português Frutuoso Barbosa.
Nessa época de nossa história a região vivia entre combates dos portugueses que se fixavam no continente, com os nativos das etnias tabajaras e potiguaras, esses auxiliados pelos franceses, que também tinham interesses deste lado do Atlântico.
Pelo que a história nos conta, o primeiro núcleo foi chamado de Filipéia, mas conhecido como Forte Velho, fundado pelo general espanhol Diego Florez de Valdés em 1584, na margem esquerda do Rio Paraíba.
Os interesses da época naquela região era a exportação de açúcar e o Forte era uma proteção contra navios piratas franceses que se aventuravam continente adentro, entrando pela foz do Rio Paraíba.
A área onde está sediada Santa Rita foi se formando aos poucos, em substituição aos acampamentos de nativos, colonos, exploradores, comerciantes, criadores e militares, com a edificação de uma capela dedicada à Santa Rita de Cássia, e o primeiro engenho de açúcar da região.
A condição de município independente se deu com o Decreto Estadual de número 10, de 19/03/1890, contando atualmente com 134 anos de existência.
RODANDO EM SANTA RITA
A CIDADE
Santa Rita faz parte da Região Metropolitana de João Pessoa e detém uma população de pouco mais de 159 mil habitantes, aferida em 2024, e atualmente é a quinta maior economia do Estado.
Também é notório que o município apresenta o maior número de fontes de águas minerais da Paraíba, sendo por lá conhecida como a “capital das águas minerais”.
Seu centro comercial tem ares de cidade grande, com variedade incrível de lojas de todo tipo e um burburinho característico de muita gente indo e vindo para seus afazeres.
De diferente do que vemos por aqui no sudeste, percebemos que as “feiras livres” disputam as calçadas com os pedestres; o meio fio com os veículos estacionados; e a própria rua com o trânsito quase sempre caótico por lá.
Resultado? Acabamos por derrubar uma das barracas com o nosso veículo que, de quebra, tinha grande volume fixado sobre o teto.
Por pouco nos safamos de inconvenientes outros, mas que fique aqui o registro que foi caso fortuito e que jamais desejamos danificar seja lá o que fosse.
Continuando, vimos Santa Rita como uma cidade tradicional do Brasil do passado, com ruas e calçadas extremamente estreitas, recheada de imóveis antigos rentes à rua, hoje adaptados em sua maioria para o comércio ou serviços.
As ruas nos pareceram regularmente pavimentadas, assim como as calçadas se mostram em bom estado de conservação, o que não pudemos aferir nos bairros adjacentes.
Por outro lado, a sinalização nos pareceu bem precária e fizemos muitos malabarismos para cruzarmos a cidade em direção de João Pessoa, o que sempre é complicado por lá dado a falta de simetria das ruas, que muitas vezes contornam a imensa malha hidroviária que guarnece o município.
Já no quesito hospedagem e alimentação a cidade não deve nada a qualquer outra, com farta oferta de hotéis e restaurantes para os mais diversos tipos de paladares ou gostos.
E nem poderia ser diferente, afinal Santa Rita, assim como Bayeux e outras localidades limítrofes, integram o imenso polo turístico e econômico de João Pessoa, uma das cidades mais prósperas do nordeste brasileiro.
COMO CHEGAR
Para os aventureiros que partirem da capital da Paraíba o trajeto é de menos que 13 km e pode ser feito de carro, moto, bicicleta ou mesmo a pé, sem problemas significativos.
Já para o paulista da capital a coisa complica bem. Serão 2.950 km para serem percorridos, porém, pode ser feito por uma única rodovia: a BR-101.
Na verdade, serão inúmeros e fáceis quase todos os caminhos para se chegar a cidade e a solução é a busca por um bom guia rodoviário ou o GPS de seu veículo, que não encontrará dificuldades para o destino fixado.
Se você já conhece a região, tem alguma crítica ou sugestão para fazer, envie-nos um comentário a respeito. Será muito útil para nós.
EDITORIAL
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Jornalista responsável: Marcos Duarte – MTB 77539/SP
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