Poucas pessoas conhecem Apiaí, que fica quase no extremo sul do Estado de São Paulo, passagem obrigatória para os amantes do “Rastro da Serpente”.
O que menos gente sabe, ainda, é que a fundação dessa cidade é atribuída a Francisco Xavier da Rocha, capitão-mor foragido das Minas Gerais por crimes lá praticados. Chegou na região com 150 escravos, formando um pequeno povoado. Oficialmente a fundação de Apiaí data de 14/08/1771. (veja mais)
CHEGANDO
Depois de percorridos mais de 330 km a partir de São Paulo, transpusemos o bonito Portal da cidade de Apiaí, todo trabalhando em madeira maciça e ornamentado com as cerâmicas de argila locais, em tamanhos descomunais, relembrando a vocação do município na fabricação dessas esculturas artísticas.
Já bastante cansados rumamos imediatamente ao Burkner Hotel, que fica quase em frente a antiga praça onde estava a placa alusiva do “Rasto da Serpente”. Moto descarregada, “malas” desfeitas, roupas e botas retiradas, pés estatelados no chão e um banho demorado eram imprescindíveis naquela hora. Só depois fomos almoçar e saber mais sobre o turismo local.
Um dia é muito pouco para ver tudo, logo percebemos. Tratamos então de tirar a barriga da miséria antes das aventuras e o Grego Restaurante foi o lugar escolhido. Exatamente em frente a placa do Rastro da Serpente experimentamos o gostinho da refeição caseira e bem feita, com o sistema self-service. Melhor ainda foi o atendimento da Helena.
O TURISMO DE APIAÍ
Em pouco tempo percebemos que a maior parte dos turistas buscam a cidade pelo seu relevo peculiar, já que boa parte do território de Apiaí compõe o PETAR – Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira com suas inusitadas cavernas, que recebe milhares de pessoas todos os meses.
Escrever sobre as cavernas de Apiaí é muito difícil, principalmente porque a região de Guapiara, Iporanga, Eldorado, Barra do Turvo tem tantas belezas idênticas. No entanto há um consenso que as mais lindas do PETAR ficam no Núcleo Caboclos, que pertence ao município. As cavernas: “Desmoronada”, “Teminina I e II”, assim como muitas outras aguardam nossa visita.
NO TEMPO DO OURO
Logo na entrada da cidade vamos encontrar vestígios dessa prodigalidade natural: O “Morro do Ouro”. Hoje o lugar está bem protegido num Parque Municipal de mesmo nome, que é ponto de encontro na cidade. A região foi alvo de extração de ouro desde os tempos coloniais, por volta de 1675. Estudos mais sérios tiveram início em 1885 e o Morro do Ouro sempre foi destaque especial nesses estudos.
Por volta do ano de 1939 a Cia. de Mineração Apiahy, com grande participação de capital japonês, era a arrendatária das propriedades das minas, tendo sido a época de seu maior desenvolvimento, com cerca de 150 trabalhadores.
Sob suspeitas que o ouro era contrabandeado para o Japão e por causa do início da 2ª guerra mundial, sendo o país do sol nascente inimigo, a mina foi fechada para sempre, restando no local parte do equipamento e instalações que relembram essa história.
A escavação era feita manualmente em túneis estreitos e baixos, onde eram fixados pequenos trilhos de ferro para que uma vagonete pudesse extrair o minério à ser processado nos galpões da mineradora. Uma das máquinas especiais usadas nesses tempos ainda está no local e pode ser vista, tocada e servir de brincadeira para as crianças.
Hoje o morro abriga o CIT “Centro de Informações Turísticas” de Apiaí. Lá o turista pode tirar suas duvidas sobre os atrativos da cidade, através de computadores especiais; contatar monitores para as visitas as cavernas, cachoeiras e trilhas; e ainda visitar as instalações antigas e os túneis de extração de ouro.
Com um pouquinho mais de tempo o interessado poderá subir até as torres ou ao mirante, de onde poderá ter uma vista privilegiada de toda a cidade e da região do PETAR. Nesse particular um parêntese: Vá preparado fisicamente, tudo por lá despende de algum esforço.
A NOVA PLACA DA SERPENTE
O Parque do Morro do Ouro faz uma homenagem simbólica aos bandeirantes, aos escravos, ao minério dourado e, desde 25 de setembro último, é o ponto de encontro principal do motociclista, já que a famosa placa alusiva ao Rastro da Serpente foi para lá transferida definitivamente.
O novo totem está agora próximo ao portal da SP 250, junto ao CIT. Só para lembrar o leitor, em Apiaí a referida placa faz alusão a BR 486 e não a SP 250, como acontece em Capão Bonito, embora trate-se da mesma rodovia.
Segundo a prefeitura de Apiaí tal mudança de seu a pedido de muitos usuários do “Rastro da Serpente”, incluindo nossos irmãos motociclistas do MC “100 Limites”, de Apíaí. Evidentemente esse novo lugar é mais seguro e espaçoso para a acomodação das motos.
A ESTADIA EM APIAÍ
A Primeira noite ao lado Petar foi muito boa. Para quem está acostumado com o barulho da grande cidade, curtir uma de pouco mais de 25 mil habitantes é divino. A cidade, em si, não tem grandes atrativos, mas é bem organizada, limpa e com povo super hospitaleiro. A ideia era curtir uma noite tranquila com som ambiente e boa comida. Como deixar de lado esses prazeres, principalmente num lugar desses?
Deixamos o Hotel a pé mesmo e em dois quarteirões estávamos muito bem servidos. A pedida da noite foi a Tuk´s Cantina. Clássica italiana, não dispensa as massas tradicionais, os vinhos nobres, o cardápio variado e a atenção típica de uma autêntica cantina. Acho que abusamos, mas curtimos muito tudo isso (ver mais)
Voltamos ao hotel por volta das 0:30h com um sono daqueles. A cama limpinha, macia e cheirosa quase nem foi percebida pelo cansaço. Dormir era preciso pois no dia seguinte os compromissos começariam bem cedinho.
ÀS CAVERNAS
Se os passeios eram infinitos; se as cachoeiras eram abundantes; se as cavernas eram estupendas; uma coisa é essencial: A aptidão física. Nisso os monitores são exigentes e não é para menos. Alguns núcleos do Petar permitem passeios agradáveis à todas as faixas etárias e níveis físicos, entretanto, as cavernas mais rústicas não admitem o inapto e os monitores não os incluem em seus roteiros.
Motivo de tudo isso? Segurança de todos, pois não é possível alguém voltar sozinho. “Se um voltar, todos voltam.” Os monitores são taxativos a esse respeito: Há necessidade de recursos físicos específicos para cada uma das mais de 400 cavernas do Petar. Escolhemos uma das mais fáceis, no Núcleo Santana, com a condição de voltar para as outras em breve, depois de muita academia.
POR DENTRO DAS CAVERNAS
RUMO AO PETAR
A manhã ensolarada sentiu o motor da Drag Star roncar forte. Era o prenúncio de um dia muito proveitoso. O roteiro? A estrada que liga Apiaí até a cidade de Iporanga, que tem ao todo 45 km de extensão. Rodaríamos apenas 16 até o Núcleo Santana.
O início do percurso se deu próximo ao Morro do Ouro. Os primeiros 4 km foram de asfalto impecável. Nota: tivemos que parar nesse trecho para retirar a chave de um carro conduzido por um bêbado em extremo grau de embriagues. Deixamos a chave num posto da polícia.
Passado o trecho impecável apareceu a inesperada “estrada de terra batida” que se intercalava com asfalto ruim ou ainda com cascalho e brita priores ainda. Resumo: média de velocidade da Drag foi de 30km/h.
Muitas placas pelo caminho indicavam atrativos sem fim: Cavernas, grutas, corredeiras, cachoeiras, mirantes e assim por diante eram indicadas com bastante precisão. Nossas vistas percorriam todas entre montanhas íngremes e precipícios fantásticos. Outras placas, entretanto, pareciam estranhas ao ambiente, mais fazendo jus as grandes rodovias.
Logo chegamos ao Núcleo Santana, que já está no território da cidade de Iporanga. Lá, com certeza, haveriam cavernas compatíveis com o nosso perfil e grau de preparo físico. Paga-se 8 reais para o ingresso no Parque e mais 5 reais pelo estacionamento da moto.
NO NÚCLEO SANTANA
O núcleo Santana é imenso. Nele existem dezenas de cavernas, muitas cachoeiras, riachos, grutas e muito verde. É um dos núcleos mais visitados do Petar pois tem o acesso mais fácil e há muitas pousadas e restaurantes nas adjacências, no Bairro chamado Serra, que fica a 3 km dali. Atrativos não faltam por lá, vamos ver alguns?
Mirante do Eco _________________________
Bem próximo da portaria há um curioso mirante. No piso dele percebemos desenhado, em cerâmicas coloridas, uma imensa “rosa dos ventos”. A curiosidade é o fato de ouvirmos nosso eco se gritarmos exatamente no centro dessa figura, sendo que as pessoas ao nosso lado não o ouvirão.
Se gritarmos em outro lugar qualquer, ainda que a meio passo do centro dessa “rosa dos ventos”, nada ouviremos que nossa voz de sempre, sem qualquer retorno de eco. Paga-se um mico gritando a esmo aos olhos das outras pessoas, mas que é divertido não se nega.
Riacho Roncador____________________
Esse riacho nasce dentro da Caverna Santana. Começa límpido e sem qualquer movimento, mais parecendo um vidro estático. Depois, já sob o céu aberto, vai ganhando o barulho característico das pequenas corredeiras, donde vem seu nome. Corta o parque com rara beleza formando pequenas prainhas de seixos rolados.
A Caverna Santana_____________________
Uma pequena trilha lindamente pavimentada leva-nos para a boca da Caverna Santana. A entrada é bem baixa por fora, mas logo transposta percebe-se um imenso “salão” com luz natural vindo do teto “furado”. A visão é surreal. Se quisermos nos aventurar para “dentro da terra” precisaremos de um monitor credenciado. São mais de 8km de caverna, porém só 800m podem ser visitados.
A sensação é de estar participando ao vivo do famoso livro de Julio Verne: “Viagem ao centro da Terra”. Dava vontade de procurar insígnias nas paredes com as iniciais de Arne Saknussemm. Entre corredores estreitos, pontes improvisadas e muita escuridão os grupos de aventureiros se esgueiram entre as rochas calcárias, sempre vertendo água em suas imensas estalactites e estalagmites.
De momento a momento cruzávamos com outros grupos de turistas sob orientação de outros monitores passando por nós, todos com seus capacetes iluminados. A organização desses grupos é rigorosíssima. O monitor de nossa expedição foi o competente Danilo Duarte, que também ajudou a fotografar.
Foram cerca de 2 horas nas entranhas da terra, ora sob escuridão profunda, ora sob luz mágica que parte de frestas no “teto” das cavernas, refletindo-se na água do piso e no brilho da pedra translúcida molhada, maximizando a luminosidade ambiente. Belíssimo espetáculo.
As paredes, tetos e pisos dessas cavernas do Petar costumam ter formações rochosas de desenhos ímpares, que fogem ao nosso senso de razão. Parece que estamos num mundo à parte, numa outra dimensão onde tudo parece possível. Flores de pedra, paredes de cristal, teto de vidro, piso de luminosidade translúcida, tudo isso é possível entre as cavernas do Petar.
Cada uma delas tem suas características próprias, mas de nossa parte, a Caverna Santana já merece todo nosso respeito. Quando se retorna ao “mundo dos vivos”, fora das profundezas do solo, a impressão é mágica. A visão da “boca” da caverna, vista de dentro para fora é algo extremamente maravilhoso. Um misto de euforia e deslumbramento passa pelo nosso íntimo.
Cachoeira do Couto____________________
Por trilha própria é possível chegar a outro lugar encantador. Depois de atravessar duas pontes feitas com uma árvore caída chegamos a cacheira. De longe se ouve o barulho e o frescor de água no ar. A cachoeira é de uma plástica incrível, derramando suas águas em dezenas de pequenas quedas junto ao paredão rochoso.
Parece que esse é o luar favorito daqueles que buscam lazer, divertimento e um banho para se refrescarem do calor. Ao pé da cachoeira uma primorosa piscina natural de um azul brutal. Embora pequena, essa piscina surpreende por sua formação, já nela desce toda a água da cacheira, num véu de aproximadamente 10 metros de altura.
Caverna Morro Preto_______________________
Ao lado da cachoeira subimos o Morro Preto, onde se pode verificar a formação rochosa do local. Placas indicam que as pedras sofrem bastante erosão das águas das chuvas, que tem acidez suficiente para “esculpi-las” em formas surpreendentes.
Na parte alta do Morro vamos encontrar mais uma “boca” de caverna. Dizem que esse lugar já foi cenário de uma cerimônia de casamento, onde a noiva usava todas as vestes brancas, incluindo capacete e equipamentos de proteção. Essas imagens do casamento podem ser pesquisadas pela internet.
Imensas estalactites e estalagmites já se afloram desde a entrada. A alguns passos dentro da Caverna já se pode perceber sua grandiosidade. Logo na entrada percebe-se a “altura descomunal do teto”, mas o caminho é exatamente para baixo, com uma descida sem fim.
O “congestionamento” em direção a essa caverna é grande, mas não nos aventuramos em seu interior, não só pelo esforço físico exigido, mas pelo exíguo tempo que ainda tínhamos naquele dia. Assim, nos contentamos com sua “beleza exterior”, pelo menos por enquanto.
O dia passou depressa e por volta das 16 horas a Drag Star voltou a roncar novamente, deixando a parte mais baixa do Núcleo Santana. A sensação era estranha, havia imensa vontade de ficar naquele paraíso. No entanto, com a moto ligada retornamos a estradinha poeirenta e por volta das 17 horas já estávamos de volta em Apiaí.
DE NOVO EM APIAÍ
Já no fim do dia, mas com o sol ainda forte, aproveitamos para passear pela cidade, conhecer seus monumentos e curtir um pouco da vida citadina, tão esquecida nessas últimas horas. Visitamos a Matriz de Santo Antonio, que fica numa bonita praça em frente do fórum e ao lado da cadeia.
Rodando pela cidade pudemos ver muitos motociclistas que estão percorrendo o “Rastro da Serpente”, aproveitando para conhecer um pouco de Apiaí. Todos eles, quase sem exceção, acabam posando para “o retrato inesquecível” junto a celebre placa, ainda no seu local antigo. As peripécias eram grandes para fotografar grupos.
De volta ao hotel pudemos notar que havia mais visitas por lá. Um evento do Jeep Club de Apiaí mostrava que todos eram “loucos por trilha”. Jeeps dos mais diversos, todos enlameados, dividiriam naquela noite a garage do hotel com a Drag Star, também toda empoeirada.
Banho tomado, roupa trocada, uma “água de cheiro” no sovaco e lá fomos nós dar um outro rolê pela cidade antes de cuidar do nosso estômago com todo o requinte possível. Se o corpo estava bastante cansado, a alma caminhava leve como pluma.
EM IPORANGA
Parece que a estradinha do dia anterior não foi tão ruim assim, pois, acordamos com o desejo de refazer o trajeto, agora até a cidade de Iporanga, a 45 km de Apiaí. O passeio se justificava pois tínhamos visto muitos lugares que acabamos deixando de lado por falta de tempo.
O percurso até Iporanga é magnífico. Não fosse pela precariedade do piso, a maior parte em terra e cascalho, poderia ser uma das mais belas do país. Em alguns trechos passamos por desfiladeiros imensos; noutros, por vãos entre rochas que mal cabiam um único veículo; por outras vezes, ainda, entre montanhas ou sob a mata fechada.
O TRAJETO
Mirante Bela Vista_______________________
Mais um dia ensolarado sentiu o roncar da Drag Star na poeira da estrada. E assim foi. Algum tempo depois estávamos no Mirante Bela Vista, exatamente na divisa das duas cidades. Dessa vez paramos para contemplar a beleza. Para subir o mirante uma escada improvisada de mais de 200 degraus leva-nos montanha acima.
Estacionar é problema sério e a opção mais segura está a uns 300 metros dali, em outro mirante. Conta-se que muitas pessoas acampam aí em algumas noites específicas, por causa de aparições de “OVINs”, quando muitas luzes caminham pelo espaço em formações maravilhosas. Estamos pesquisando e em breve traremos notícias.
Curta esse pequeno vídeo do Mirante
Cachoeira Arapongas_______________________
Pouco depois, na mesma estrada, encontramos o acesso para a Cachoeira Arapongas, a maior do Petar todo, com cerca de 50 m de altura. Para se chegar lá é preciso percorrer um trecho muito ruim de pedras e cascalho por cerca de 500m. Os outros 500 são a pé mesmo. A dificuldade foi fazer uma Custom chegar lá embaixo, depois tudo se ajeitou.
Como era de se esperar, o esporte radical campeia solto por lá. Monitores e aventureiros se revezam numa tirolesa ao lado da cachoeira ou praticando rapel entre as águas puras que jorram do alto. O espetáculo é lindo de se ver e até curtimos um pouco, mas não aderimos ao evento.
RUMO DA CACHOEIRA
Boia cross________________________
Continuamos em direção a pequena cidade de Iporanga sem outras paradas, não obstante as inúmeras placas indicando cavernas, cachoeiras, trilhas e riachos convidativos. No vilarejo denominado “Serra” o boia cross reina solto nas águas do rio Betari. É justamente nessa região que pululam inúmeras pousadas, campings e restaurantes dos mais variados.
É comum ver o riozinho apinhado de gente com uma câmera de ar gigante galgando as corredeiras suaves do Betari, por quilômetros a fio. Quase todas a pousadas dessa região contam com monitores treinados para todos os esportes e transporte para as coisas necessárias, no caso buscar o “navegador de boia” quilômetros depois.
Em Iporanga________________________
A cidade é minúscula, a população ínfima, o progresso inexistente, mas o aconchego impera. Com poucas e bem cuidadas ruas, a cidade tem um ar absolutamente interiorano. Bem em frente da pequeníssima Igreja Matriz de Iporanga desfila o Rio Ribeira do Iguape, no exato ponto que o rio Betari desemboca nele. A visão é muito bonita e rende imagens fantásticas.
Contudo, essa minúscula cidade encravada no meio da maior região de Mata Atlântica preservada do Brasil, pode ser chamada de “Pérola do Petar” com todo o mérito e merecerá uma matéria exclusiva no Portal D Moto para breve, desvendando OVNIs, explorando cavernas e história da boa. Estamos cuidando do físico, pois pela vontade já estaríamos lá. Aguardem.
Pena que em nossa visita o único lugar mais tranquilo para refeições estava fechado, sem previsão para reabrir. Já a vocação hoteleira da cidade esta sediada justamente na “estradinha” que acabamos de passar, que recebem turistas de todo o Mundo, já que em Iporanga estão as mais famosas cavernas do Petar.
Logo estaremos prontos para visitar uma das maiores atrações de Iporanga: O Núcleo “Casa de Pedra”, onde a caverna principal tem a maior entrada do mundo, com “boca” de cerca de 250 metros de altura. O percurso até a caverna dura quase duas horas pela mata fechada. A Pousada da Diva que nos aguarde.
EM IPORANGA
O RETORNO
Uma vez de volta em Apiaí cuidamos de descansar bastante naquela noite, pois o cansaço era forte e na manhã seguinte o retorno era inevitável. E assim foi feito. As 9 horas da matina, com o gostoso café da manhã tomado no Burkner, deixamos Apiaí com a promessa de retornar em breve, afinal, não são todas as cidades que recebem tão bem o turista.
E então, que tal dar um bom trato no físico e se aventurar pelo Petar? Motivos não faltam, atrativos também não.
Portal D Moto, contigo, onde você estiver.
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CRÉDITOS
Texto e Edição: Marcos Duarte
Fotos e vídeos: Marcos Duarte
conheça também:
Agradecimentos especiais:
Secretaria de Turismo de Apiaí
Secretaria de Turismo de Iporanga
Burkner Hotel
Monitor ambiental Danilo Duarte
bibliografia
http://www.petaronline.com.br/cavernas.htm
http://www.petaronline.com.br/caboclos.htm
http://www.petaronline.com.br/apiai_morro.htm
Grande matéria Marcos , gostaria de saber se você chegou até a caverna do Diabo ? Se Apiaí até a caverna do diabo quantos km de estrada de terra ? E qual eatado da estadra ?
Olá Fábio. Não, não cheguei até a Caverna do Diabo por falta de interesse mesmo. As cavernas do Petar até que são perto da Caverna do Diabo, mas são mais rusticas e naturais que a do Diabo. Mas um dia acabarei indo, não tenha dúvidas. Ela fica entre Eldorado e Iporanga. Dá para chegar pelos dois lados. Dá uma olhadinha neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=75rP8QV81uo
Carak como você explica e escreve bem .
Parabéns ,sensacional mateia
São seus olhos meu amigo. kkkkkk Que bom que gostou. Veja nossos vídeos também no youtube e se inscreva por lá.